Ao relermos a história do cristianismo, fica notório que a Reforma foi o instrumento de Deus para desfazer as trevas espirituais em que o mundo cristão estava imerso. Mas a influência protestante foi também marcante e decisiva na educação, formação da gramática de alguns povos e alfabetização de adultos; no fim do domínio da supersticiosidade no exercício da fé; na compreensão equilibrada da relação homem e mulher; na formação das leis e na política e economia de alguns povos.
O protestantismo sempre esteve ligado à educação. John Wycliffe, pré-reformador, fez a primeira tradução da Bíblia para o inglês, influenciando a sistematização da língua inglesa. Desde seus primeiros passos na Alemanha, a Reforma teve uma singular preocupação com o ensino. Em 1521, Martin Lutero publicou a Bíblia em alemão, o que os historiadores confirmam ter sido fundamental para a sistematização da gramática germânica. O próprio Lutero se encarregou de começar a sistematização da língua alemã. Em poucos anos, novas publicações da Bíblia em vários idiomas europeus foram realizadas, rompendo com o monopólio católico da Vulgata (versão latina do 4o século, feita por Jerônimo, e única até aquele período).
Como a maioria dos fiéis eram analfabetos, a Bíblia, de início, era lida apenas pelos pregadores. Mas isso não interessava aos protestantes, que sempre quiseram ver a Bíblia acessível a todos. Logo, o segundo investimento dos países de influência protestante foi a alfabetização em massa dos crentes, o que possibilitou a livre interpretação dos textos sagrados.
O missionário batista William Carey traduziu porções das Escrituras para dezenas de línguas e dialetos, sistematizando muitos deles. Tanto John Wesley como Carey e David Linvingstone deixaram para o mundo várias obras seculares importantes de cunho científico.
Em 1780, em Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, o jornalista evangélico Robert Raikes criou a Escola Dominical, uma das maiores iniciativas de que se tem notícia na área de ensino. Aquela região era um polo industrial com grandes fábricas têxteis. As crianças trabalhavam nas fábricas ao lado de seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto seus pais descansavam do trabalho árduo no domingo, as crianças ficavam abandonadas nas ruas e praças esmolando, brigando e, nas palavras de Raikes, "perturbando o silêncio dos vizinhos". Elas eram criadas sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente de seus pais. Muitos enveredavam pelo caminho do vício, violência e crimes.
No tempo de Raikes, não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas. Assim, as crianças pobres ficavam sem estudar, trabalhavam a semana toda e viviam nas ruas aos domingos. Raikes, então, começou a reuni-las nas praças e depois em salões alugados, onde elas aprendiam a ler e escrever, as somas aritméticas e lições de moral, ética e educação religiosa. Em 1785, fundou a primeira Associação da Escola Dominical. No mesmo ano, fundou nos Estados Unidos a União das Escolas Dominicais.
Raikes pagava do seu próprio bolso um pequeno salário para as professoras. Com o crescimento da obra, pessoas altruístas começaram a contribuir. É sabido que várias crianças alcançadas por esse trabalho, antes sem perspectivas, se tornaram homens ilustres na Inglaterra e Estados Unidos.
O sociólogo Max Weber, em sua célebre obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, afirma que o progresso econômico e social de algumas nações destacadas de sua época se devia justamente à formação marcantemente protestante dessas nações, formação esta que traz em seu cerne princípios morais e éticos que favoreciam a expansão da economia. Na abertura de seu primeiro capítulo, ele afirma: “Uma simples olhada nas estatísticas ocupacionais de qualquer país de composição religiosa mista mostrará, com notável freqüência, uma situação que muitas vezes provocou discussões na imprensa e literatura católicas e nos congressos católicos, principalmente na Alemanha: o fato de que os homens de negócios e donos do capital, assim como os trabalhadores mais especializados e o pessoal mais habilitado técnica e comercialmente das modernas empresas, é predominantemente protestante”.
O protestantismo sempre esteve ligado à educação. John Wycliffe, pré-reformador, fez a primeira tradução da Bíblia para o inglês, influenciando a sistematização da língua inglesa. Desde seus primeiros passos na Alemanha, a Reforma teve uma singular preocupação com o ensino. Em 1521, Martin Lutero publicou a Bíblia em alemão, o que os historiadores confirmam ter sido fundamental para a sistematização da gramática germânica. O próprio Lutero se encarregou de começar a sistematização da língua alemã. Em poucos anos, novas publicações da Bíblia em vários idiomas europeus foram realizadas, rompendo com o monopólio católico da Vulgata (versão latina do 4o século, feita por Jerônimo, e única até aquele período).
Como a maioria dos fiéis eram analfabetos, a Bíblia, de início, era lida apenas pelos pregadores. Mas isso não interessava aos protestantes, que sempre quiseram ver a Bíblia acessível a todos. Logo, o segundo investimento dos países de influência protestante foi a alfabetização em massa dos crentes, o que possibilitou a livre interpretação dos textos sagrados.
O missionário batista William Carey traduziu porções das Escrituras para dezenas de línguas e dialetos, sistematizando muitos deles. Tanto John Wesley como Carey e David Linvingstone deixaram para o mundo várias obras seculares importantes de cunho científico.
Em 1780, em Gloucester, no Centro-Oeste da Inglaterra, o jornalista evangélico Robert Raikes criou a Escola Dominical, uma das maiores iniciativas de que se tem notícia na área de ensino. Aquela região era um polo industrial com grandes fábricas têxteis. As crianças trabalhavam nas fábricas ao lado de seus pais, de sol a sol, seis dias por semana. Enquanto seus pais descansavam do trabalho árduo no domingo, as crianças ficavam abandonadas nas ruas e praças esmolando, brigando e, nas palavras de Raikes, "perturbando o silêncio dos vizinhos". Elas eram criadas sem qualquer estudo que pudesse lhes dar um futuro diferente de seus pais. Muitos enveredavam pelo caminho do vício, violência e crimes.
No tempo de Raikes, não havia escolas públicas na Inglaterra, apenas escolas particulares, privilégio das classes mais abastadas. Assim, as crianças pobres ficavam sem estudar, trabalhavam a semana toda e viviam nas ruas aos domingos. Raikes, então, começou a reuni-las nas praças e depois em salões alugados, onde elas aprendiam a ler e escrever, as somas aritméticas e lições de moral, ética e educação religiosa. Em 1785, fundou a primeira Associação da Escola Dominical. No mesmo ano, fundou nos Estados Unidos a União das Escolas Dominicais.
Raikes pagava do seu próprio bolso um pequeno salário para as professoras. Com o crescimento da obra, pessoas altruístas começaram a contribuir. É sabido que várias crianças alcançadas por esse trabalho, antes sem perspectivas, se tornaram homens ilustres na Inglaterra e Estados Unidos.
O sociólogo Max Weber, em sua célebre obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, afirma que o progresso econômico e social de algumas nações destacadas de sua época se devia justamente à formação marcantemente protestante dessas nações, formação esta que traz em seu cerne princípios morais e éticos que favoreciam a expansão da economia. Na abertura de seu primeiro capítulo, ele afirma: “Uma simples olhada nas estatísticas ocupacionais de qualquer país de composição religiosa mista mostrará, com notável freqüência, uma situação que muitas vezes provocou discussões na imprensa e literatura católicas e nos congressos católicos, principalmente na Alemanha: o fato de que os homens de negócios e donos do capital, assim como os trabalhadores mais especializados e o pessoal mais habilitado técnica e comercialmente das modernas empresas, é predominantemente protestante”.
Superstição e sexo
O protestantismo também foi um dos grandes catalisadores do fim da superstição da Idade Média, implementado por um catolicismo cada vez mais decadente. O mundo medieval era cheio de fantasmas, duendes, gnomos, demônios, anjos, santos, um mundo mentalmente carregado. Nesse mundo, Cristo era fraco, os demônios eram fortes e os anjos e santos importantes. Veio, então, a Reforma e centralizou tudo na cruz de Cristo, que representa a vitória para todo o que crê em Deus e sinceramente o serve. Infelizmente, há muitas igrejas que parecem querer reeditar esse hostil mundo cósmico através de uma má interpretação do tema batalha espiritual.
Quanto ao sexo, os protestantes, com o passar dos séculos, foram formando uma visão equilibrada. No catolicismo, o sexo era maldito. A teologia patrística ensinava a seguinte relação entre o sexo e a vida cristã: quanto menos atividade sexual, mais santidade; quanto mais sexo, menos santidade. Por isso aos padres foi proibido o casamento. Orígenes chegou a se castrar para “poder melhor servir a Deus”. Os primeiros pensadores da Reforma condenaram tal pensamento, acabaram com a visão do corpo como algo maldito e colocaram o sexo no seu devido lugar, como algo criado por Deus para o ser humano e que só se torna pecado quando realizado fora dos parâmetros estabelecidos pela Palavra de Deus.
Economia, política e formação de leis
Durante a História, os reformadores se manifestaram politicamente em três vertentes: a aristocrata, a liberal e a progressista. Os luteranos e anglicanos eram muito ligados à aristocracia e à sociedade estatal. O calvinismo, por sua vez, abriu espaço para a burguesia e criou o caminho para uma democracia de linha liberal, vide, mais uma vez, o sociólogo Max Weber em sua obra supracitada. Os anabatistas formavam uma ala contestadora, com uma reforma mais radical e que chegou a provocar a guerra dos camponeses.
Com o passar dos anos, a linha aristocrática se dissolveu, ultrapassada pela mudança dos tempos. A liberal, capitalista, consolidou-se pela própria História. A progressista também continuou existindo. No século 17, havia o Movimento dos Niveladores e dos Cavadores, que era socialista, e depois o Movimento Socialista Cristão nos séculos 18 a 20. Os progressistas sempre estiveram presentes na história do cristianismo, mas, por motivos históricos, sempre foram minoria.
No Brasil, os evangélicos sempre tiveram uma presença política progressista, contestadora, desde os tempos do Império. Foi só durante a ditadura que a igreja evangélica perdeu sua voz de contestação política, permanecendo apenas a luta contra a imoralidade e os vícios (interessante que hoje a sociedade encontra-se combatendo as drogas legalizadas – álcool e fumo –, o que é uma bandeira antiga dos evangélicos). No Nordeste, na primeira metade do século 20, vemos alguns sindicatos de trabalhadores sendo formados por agricultores pentecostais.
Os protestantes brasileiros concorreram muito para a abolição da escravatura. O primeiro missionário presbiteriano, Ashbel Green Simonton, escreveu em seu diário, no Rio de Janeiro, em 19 de julho de 1867: “Se ao menos puder ser removida a mancha da escravidão, esse incubo extirpado do corpo da nação, ainda que em algum dia distante, já será grande vitória”. Também contribuímos muito para a educação do nosso país, o que não era prioridade dos governantes de tempos passados. Uma das gramáticas brasileiras mais bem-sucedidas nos séculos 19 e 20 foi a do pastor Eduardo Carlos Pereira, que teve 150 edições. Os evangélicos construíram muitas escolas, hoje centenárias, em todas as regiões do país.
O jornal Imprensa evangélica, que circulou durante o Império, era contra a escravidão, contra uma religião do Estado e a favor de um sistema republicano. Naquela época, os evangélicos eram muito perseguidos. Se não, vejamos:
a) A Constituição de 1824 vedava aos evangélicos o direito de suas casas de culto parecerem templos.
b) Os protestantes não podiam propagar sua fé. Robert Kalley, missionário congregacional que inaugurou a Escola Bíblica Dominical no Brasil, sofreu muitas perseguições em Petrópolis (RJ) por causa disso, sendo até ameaçado de ser expulso da cidade.
c) Também não tínhamos garantia de emprego e, como se não bastasse, todos os colonos, fossem católicos ou não, deveriam contribuir com uma soma anual para a construção de uma igreja católica em uma determinada cidade que, muitas vezes, estava a mais de 200 quilômetros deles.
d) Só os católicos poderiam ser sepultados em cemitérios. Por isso os evangélicos construíram seus próprios cemitérios, quando não eram enterrados em qualquer lugar.
e) A Constituição do Império impedia o protestante de se candidatar, pois quem assumisse algum poder político deveria jurar "manter a religião Católica Apostólica Romana". Os não-católicos não podiam participar dos comícios.
f) O casamento protestante era considerado ilegítimo. O casamento era uma instituição religiosa regulada pelo Concílio de Trento e pelas Constituições do Arcebispado da Bahia. Assim, ele só seria válido, tendo todos os benefícios que a lei concedia, se fosse realizado por um padre católico. E mais: o padre só faria o casamento se o cônjuge protestante assinasse o compromisso de educar os filhos segundo os preceitos católicos. Chegou a se instaurar um processo contra duas pessoas que saíram da Igreja Católica para se casarem perante um ministro evangélico.
Muitas das belas conquistas sociais na nossa nação, hoje muito comuns, têm sua origem ou inspiração na luta protestante. As grandes contribuições sociais e políticas dos protestantes no Brasil foram o aumento da alfabetização tanto infantil como adulta, a liberdade de consciência através das escolas, a construção de novas instituições de ensino, a implementação de um regime democrata, o casamento civil, a liberdade de expressão, o fim da escravatura, a separação entre igreja e Estado, e diversas atividades humanitárias inspiradoras.
O protestantismo também foi um dos grandes catalisadores do fim da superstição da Idade Média, implementado por um catolicismo cada vez mais decadente. O mundo medieval era cheio de fantasmas, duendes, gnomos, demônios, anjos, santos, um mundo mentalmente carregado. Nesse mundo, Cristo era fraco, os demônios eram fortes e os anjos e santos importantes. Veio, então, a Reforma e centralizou tudo na cruz de Cristo, que representa a vitória para todo o que crê em Deus e sinceramente o serve. Infelizmente, há muitas igrejas que parecem querer reeditar esse hostil mundo cósmico através de uma má interpretação do tema batalha espiritual.
Quanto ao sexo, os protestantes, com o passar dos séculos, foram formando uma visão equilibrada. No catolicismo, o sexo era maldito. A teologia patrística ensinava a seguinte relação entre o sexo e a vida cristã: quanto menos atividade sexual, mais santidade; quanto mais sexo, menos santidade. Por isso aos padres foi proibido o casamento. Orígenes chegou a se castrar para “poder melhor servir a Deus”. Os primeiros pensadores da Reforma condenaram tal pensamento, acabaram com a visão do corpo como algo maldito e colocaram o sexo no seu devido lugar, como algo criado por Deus para o ser humano e que só se torna pecado quando realizado fora dos parâmetros estabelecidos pela Palavra de Deus.
Economia, política e formação de leis
Durante a História, os reformadores se manifestaram politicamente em três vertentes: a aristocrata, a liberal e a progressista. Os luteranos e anglicanos eram muito ligados à aristocracia e à sociedade estatal. O calvinismo, por sua vez, abriu espaço para a burguesia e criou o caminho para uma democracia de linha liberal, vide, mais uma vez, o sociólogo Max Weber em sua obra supracitada. Os anabatistas formavam uma ala contestadora, com uma reforma mais radical e que chegou a provocar a guerra dos camponeses.
Com o passar dos anos, a linha aristocrática se dissolveu, ultrapassada pela mudança dos tempos. A liberal, capitalista, consolidou-se pela própria História. A progressista também continuou existindo. No século 17, havia o Movimento dos Niveladores e dos Cavadores, que era socialista, e depois o Movimento Socialista Cristão nos séculos 18 a 20. Os progressistas sempre estiveram presentes na história do cristianismo, mas, por motivos históricos, sempre foram minoria.
No Brasil, os evangélicos sempre tiveram uma presença política progressista, contestadora, desde os tempos do Império. Foi só durante a ditadura que a igreja evangélica perdeu sua voz de contestação política, permanecendo apenas a luta contra a imoralidade e os vícios (interessante que hoje a sociedade encontra-se combatendo as drogas legalizadas – álcool e fumo –, o que é uma bandeira antiga dos evangélicos). No Nordeste, na primeira metade do século 20, vemos alguns sindicatos de trabalhadores sendo formados por agricultores pentecostais.
Os protestantes brasileiros concorreram muito para a abolição da escravatura. O primeiro missionário presbiteriano, Ashbel Green Simonton, escreveu em seu diário, no Rio de Janeiro, em 19 de julho de 1867: “Se ao menos puder ser removida a mancha da escravidão, esse incubo extirpado do corpo da nação, ainda que em algum dia distante, já será grande vitória”. Também contribuímos muito para a educação do nosso país, o que não era prioridade dos governantes de tempos passados. Uma das gramáticas brasileiras mais bem-sucedidas nos séculos 19 e 20 foi a do pastor Eduardo Carlos Pereira, que teve 150 edições. Os evangélicos construíram muitas escolas, hoje centenárias, em todas as regiões do país.
O jornal Imprensa evangélica, que circulou durante o Império, era contra a escravidão, contra uma religião do Estado e a favor de um sistema republicano. Naquela época, os evangélicos eram muito perseguidos. Se não, vejamos:
a) A Constituição de 1824 vedava aos evangélicos o direito de suas casas de culto parecerem templos.
b) Os protestantes não podiam propagar sua fé. Robert Kalley, missionário congregacional que inaugurou a Escola Bíblica Dominical no Brasil, sofreu muitas perseguições em Petrópolis (RJ) por causa disso, sendo até ameaçado de ser expulso da cidade.
c) Também não tínhamos garantia de emprego e, como se não bastasse, todos os colonos, fossem católicos ou não, deveriam contribuir com uma soma anual para a construção de uma igreja católica em uma determinada cidade que, muitas vezes, estava a mais de 200 quilômetros deles.
d) Só os católicos poderiam ser sepultados em cemitérios. Por isso os evangélicos construíram seus próprios cemitérios, quando não eram enterrados em qualquer lugar.
e) A Constituição do Império impedia o protestante de se candidatar, pois quem assumisse algum poder político deveria jurar "manter a religião Católica Apostólica Romana". Os não-católicos não podiam participar dos comícios.
f) O casamento protestante era considerado ilegítimo. O casamento era uma instituição religiosa regulada pelo Concílio de Trento e pelas Constituições do Arcebispado da Bahia. Assim, ele só seria válido, tendo todos os benefícios que a lei concedia, se fosse realizado por um padre católico. E mais: o padre só faria o casamento se o cônjuge protestante assinasse o compromisso de educar os filhos segundo os preceitos católicos. Chegou a se instaurar um processo contra duas pessoas que saíram da Igreja Católica para se casarem perante um ministro evangélico.
Muitas das belas conquistas sociais na nossa nação, hoje muito comuns, têm sua origem ou inspiração na luta protestante. As grandes contribuições sociais e políticas dos protestantes no Brasil foram o aumento da alfabetização tanto infantil como adulta, a liberdade de consciência através das escolas, a construção de novas instituições de ensino, a implementação de um regime democrata, o casamento civil, a liberdade de expressão, o fim da escravatura, a separação entre igreja e Estado, e diversas atividades humanitárias inspiradoras.
38 comentários:
Parabéns pelo artigo,pois é muito pertinente na atual conjuntura da igreja.Bom seria se todos os evangélicos da atualidade se lembracem desse marco na nossa história.
Carlos,
Concordo com você. Às vezes falta à igreja evangélica de hoje lembrar-se dos grandes feitos de Deus no passado por meio de seus servos. São exemplos e mais exemplos que nos inspiram a vivermos um cristianismo mais atuante, isto é, a vivermos o cristianismo bíblico, a sermos "sal e luz" do mundo. A idéia dessa série de textos sobre a Reforma é justamente este: nos levar à reflexão e à inspiração.
A Paz do Senhor, pastor Silas!
Parabéns pelo post. Muito elucidativo e esclarecedor.
Os intelectuais católicos ficam enfurecidos quando dizemos que a Igreja Romana escondem "segredos" bíblicos ao seu povo ou que a miséria espiritual que o povo brasileiro vive é fruto dos seus ensinos e práticas ou que o que nosso país enfrenta hoje - declínio moral- é fruto de sua atitude passiva ainda no início da formação do Brasil.
Infelizmente, analisando profundamente, parece que os tentáculos de seus ensinos alcançou, em alguns pontos, senão a igreja, pelo menos alguns crentes.
Note por exemplo a questão do sexo - no caso entre casados legalmente- o qual alguns de nossos piedosos irmãos -principalmente os mais idoso- o vêem com qualidades impuras desprezando o lado do prazer e dando ênfase apenas no sentido procriativo. E ainda por não falar na idolatria, substituídos entre os evangélicos por demasiada apreciação aos cantores, pregadores, profetas, etc, não atentando para tênue linha de separação entre a admiração e a veneração.
Parabens pastor!
PS: Seria demais pedir a indicação bibliográfica deste post?
Em Cristo,
Pb Gilson Barbosa
Ola pastor Silas, parabens pelo artigo, esta muito bom e e importantissimo para que possamos conhecer um pouco mais de nossa historia crista, que Deus lhe abençoe grandemente.
Obs: que bom que vo senhor lembrou o fundador da escola dominical, hoje cada vez mais menosprezada pela igreja Brasileira.
Abraços e Paz do Senhor!!!
Victor Leonardo
Obs: coloquei anonimo porque, mais uma vez, peguei um computador com teclado com defeito. O pior e que nem tem teclado virtual.
A Paz do Senhor, Gilson!
Realmente, ainda vê-se muito da influência da cultura católica romana no país em alguns crentes. A visão do corpo como um inimigo, como um adversário da espiritualidade, é um bom exemplo. Ainda há muitos crentes que confundem o termo "carne", quando este aparece com um sentido negativo na Bíblia, como uma referência ao corpo humano em vez de uma alusão à natureza pecaminosa. Por isso, tudo relativo ao corpo é visto por alguns crentes como pecaminoso, quando, na verdade, o que é pecado é a forma errada como lidamos com o nosso corpo ou com as coisas relacionados ao nosso corpo.
Por exemplo: nossos instintos corporais não são maus em si mesmos; pecado é o desvirtuamento dos nossos instintos, que devem ser controlados e não nos controlarem. Se Deus nos criou com instintos naturais é porque eles foram criados para atender a propósitos específicos. Mas, o que faz o pecado? Desvirtua os propósitos para os quais eles foram criados por Deus, levando o ser humano a não impôr regras aos seus instintos, deixando-os sem rédeas, deixando-os manifestarem-se tresloucadamente. Ora, uma das qualidades do fruto do Espírito é o domínio próprio, o auto-controle (Gl 5.22). Ou seja, os instintos devem ser santificados, submetidos à vontade de Deus como tudo o mais em nossa vida (nossos pensamentos, emoções, vontades, projetos, sonhos, etc).
O pecado faz com que, em vez de exercermos a mordomia dos nossos instintos, nos deixemos escravizar por eles, fazendo com que nos controlem, quando nós é que devemos controlá-los. E o que acontece quando os instintos controlam a pessoa e não o contrário? Surgem a luxúria, a glutonaria e a licenciosidade, que são desvirtuamentos do propósito para o qual Deus criou os instintos humanos.
Finalmente, outros dois pecados em relação ao corpo são o não cuidarmos corretamente do nosso corpo, que é o templo do Espírito Santo; e o sermos, por outro lado, escravos dessa ditadura doentia da estética, que toma conta da sociedade ocidental de nossos dias. Esses são dois outros grandes pecados em relação ao corpo.
Quanto à bibliografia deste post, é um prazer informá-la: "O Celeste Porvir - a inserção do protestantismo no Brasil", de Antônio Gouvêa Mendonça; "João Wesley - sua vida e obra", de Mateo Lelièvre (acentua-se assim mesmo, ele é francês); "Heróis da Fé", Orland Spencer Boyer (este é um clássico da CPAD que todos os pentecostais e não-pentecostais conhecem); um antigo artigo da missionária norte-americana Dorris Lemos (do Instituto Bíblico das Assembléias de Deus - Ibad) sobre Robert Raikes, na primeira edição da revista "Ensinador Cristão" (CPAD); "Uma história da leitura", de Alberto Manguel (Companhia das Letras); "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo", de Max Weber; "As Reformas na Europa", de Carter Lindberg; e um artigo do jornalista, historiador, escritor, político e pernambucano radicado no Paraná Josué Silvestre (presidente da Academia Evangélica de Letras do Brasil) em uma das edições do jornal "Carta Aberta", do qual é editor e fundador. O artigo versava sobre as conquistas políticas dos evangélicos no Brasil durante a História.
Espero que essas referências tenham sido úteis.
Um abraço!
Olá, Victor!
Quando conhecemos mais sobre a história da Igreja, apredemos a não repetir erros e também recebemos inspiração para empreendermos, em nossa geração e pela graça de Deus, grandes coisas em prol do Reino de Deus, assim como os servos de Deus no passado. Nessa lista de grandes feitos inspiradores do passado, a obra de Robert Raikes, com certeza, não poderia ser esquecida.
Aliás, que plêiade teve a Igreja do Senhor na Inglaterra do século 18! John Wesley, George Whitefield, Robert Raikes, John Newton e William Wilberforce (só para citar os principais)! Por quê? Porque a Inglaterra, naquele século, experimentou um avivamento bíblico genuíno e, quando isso acontece, Deus levanta grandes homens que afetam toda uma nação.
Quando igrejas são realmente avivadas, nações são despertadas. Que possamos ver isso no Brasil também. Parece muito difícil, mas Deus pode fazê-lo!
Olá Pastor Silas Daniel!
A Paz do Senhor!
Depois das obervações feitas pelos comentaristas anteriores, nada mais falta a dizer, senão, muito obrigado por nos proporcionar informação, história e cultura religiosa com seus artigos.
Pena que, infelizmente a leitura ainda é não incentivada em nosso meio.
Louvo a Deus pela sua vida.
Pastor Carlos
Pr. Silas Daniel,
Li em algum lugar, que quando mais uma denominação valoriza o ensino(intelectualidade), mais ela se recorda de sua história.
Vejo isso no irmão, que escreveu um livro sobre a história da CGADB (que estou ansioso por ler) e por meio desses artigos no blog e no MP, lembra dos benfícios do protestantismo.
Parabéns pela abordagem!
Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogpot.com
Olá, pastor Carlos Roberto!
Precisamos resgatar esse hábito da leitura onde ele não está mais vivo. Aliás, este blog é também uma tentativa de incentivar a reflexão e de despertar a busca saudável por conhecimento.
Obrigado por suas palavras. Que Deus continue abençoando sua vida e ministério.
Caro Gutierres,
Como disse no artigo de abertura dessa série sobre a Reforma Protestante, não devemos ficar presos ao passado, mas é importante conhecer nossa história para evitarmos erros e encontramos inspiração nos grandes feitos de homens de Deus que nos antecederam.
Lembrarmos dos grandes feitos do passado nos concientiza da necessidade de avivamento. Como disse o salmista: "Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antigüidade" (Sl 44.1). Esse foi o texto bíblico usado como base para uma das principais mensagens pregadas por Charles Haddon Spurgeon em 1859, ano do penúltimo grande avivamento espiritual na Europa. Nessa mensagem, Spurgeon relembra os grandes avivamentos do passado, registrados na Bíblia e na história do cristianismo, e ele ressalta a importância de o crente também considerar o passado. Como escrevi em meu livro "Reflexões sobre a alma e o tempo" (CPAD), o verdadeiro cristão é a pessoa que vive com uma visão mais ampla da vida, uma visão que, simultaneamente, não ignora o passado, não fecha os olhos para o presente e não perde de vista o futuro. Sejamos sempre assim.
Um abraço!
Muito relevante e esclarecedor esse artigo. Que a geração de evangélicos com menos de 30 anos se inspire nos feitos dos nossos irmãos do passado. Precisamos fazer algo urgente pela nossa sociedade
Caro Silas Daniel:
Esta é, também, a minha visão da história. Não me alinho aos que apenas tentam contá-la, mas não a interpretam. E esse labor exige trabalho redobrado, pois é preciso ir além do fato, conhecer as diferentes visões da história, buscar estabelecer o contexto para, aí sim, extrair as lições para o presente e o futuro. É assim que vejo esta série de artigos que você está escrevendo sobre a Reforma. Você investiga e interpreta a história.
A principal lição, para mim, foi que os reformadores não aceitaram a tolerância nos termos definidos pelo pós-modernismo (onde a pessoa anula as suas convicções em nome do relativismo), mas adotaram a postura que se espera de alguém que tem a Bíblia como a "sua única regra de fé e prática".
Estou no aguardo do próximo artigo
Caro anônimo,
Acredito que um conhecimento da história da Igreja ajudará, e muito, os cristãos em nossos dias. Creio que alguns dos que se desviam dos princípios bíblicos da Reforma o fazem justamente por não entenderem seu significado, e não entendem o seu significado porque nunca lhes foi dito nada a respeito. Claro que não é simplesmente um relato histórico que vai abrir a percepção dessas pessoas, mas, acima de tudo, uma exposição bíblica clara sobre esses pontos (independente do relato histórico); porém o relato histórico ajuda como ilustração, como exemplo, como reforço do que se está dizendo, para mostrar na História provas (para quem deseja) do que uma visão realmente bíblica pode proporcionar à sociedade cmo um todo.
A História tanto nos mostra o que uma visão falsamente bíblica pode provocar de ruim na sociedade como apresenta muitos exemplos do que uma visão verdadeiramente bíblica pode provocar em uma sociedade, salgando-a, iluminando vidas e comunidades.
Portanto, debrucemo-nos sobre as grandes conquistas dos antigos cristãos para que aprendamos com eles como a obediência à Palavra de Deus pode mudar cenários os mais terríveis.
P.S.: Caro anônimo, favor identificar-se da próxima vez.
Caro Geremias,
A História não deve ser apenas contada, mas também interpretada, e sempre à luz do contexto no qual cada história da História ocorreu. Os que a contam sem analisá-la o fazem ou para fugir do labor (como você bem frisou, já que interpretar a História exige bem mais do que só contá-la) ou, muitas vezes, imbuídos de determinados interesses. E isso é perigoso. É assim que se distorcem histórias. É assim que se distorce a História.
Quanto ao terceiro artigo, já está sendo preparado. Ainda antes do final deste mês (pelo menos é o que pretendo) estará aqui.
Um abraço!
Pr. Silas
Parabéns pelo artigo
Vou publicar no boletim da nossa Igreja. se o Sr. autorizar é claro.
Seu servo
Pr. Joao Neres
Pastor João Neres,
Obrigado por suas palavras. Pode publicar. Que esse texto possa edificar e inspirar muitas vidas, para honra e glória do nome do Senhor Jesus.
Seu servo,
Pr. Silas Daniel
Olá, sou o webmaster do endereço www.fevirtual.org, mantido por alguns irmãos da cidade de Borborema-SP, meu objetivo do contato é verificar se vocÊ tem interesse em trocar link, caso tenha por favor,entre em contato através do formulário do site. O link será mostrado na categoria "Links" do site ok.
Abraços
Pr Silas Daniel,
Estou da volta! Quero parabenizar o conteúdo da nova edição do periódico "Resposta Fiel". Uma edição que bateu de frente contra os postulados do liberalismo teológico. Isso é muito bom, pois percebemos um crescimento perigoso da teologia de Paul Tillich, Rudolf Buttman e a neo-ortodoxia de Karl Bath no Brasil.
Mediante esse tema tão espinhoso, quero sugerir uma entrevista com o Rev. Augustus Nicodemus, um dos maiores combatentes do liberalismo teológico no Brasil.
Agora gostaria de comentar em relação a entrevista do pr. José Wellington. O nosso presidente, que é um grande líder e ficará na história das Assembléias de Deus, tem uma imagem meio romântica das AD`s, pelo menos é essa impressão que tenho ao ler as entrevistas concedidas por ele.
É claro que há muitíssimas coisas na Assembléia de Deus, minha denominação desde que nasci de novo, é digno de elogios: temos um editora comprometida com a ortodoxia doutrinária, temos grandes teólogos, temos grandes trabalhos sociais, temos grandes escritores, temos um povo de fé e comprometido com a obra...
Vejo, porém, que não podemos achar que tudo é maravilha. Qual a causa desse comentário? Falo isso pois, estamos vivendo em meio a uma crise. Em minha congregação temos várias festas no decorrer do ano, algo comum no ministério Belém. Nessas festas sempre são convidados pastores do próprio ministério, até ai tudo normal! O grande problema, é que podemos resumir as mensagens desses pregadores em puro triunfalismo e pentecostalismo experimentalista. É claro que não é pecado pregar vitória e incentivar experiências, mas vemos uma ênfase exagerada. São pastores que estão mais preocupados com que o povo grite "glorias a Deus" e "aleluias"!
Quantos pastores assembleianos que não conhecem a historia da AD, nunca compram um Mensageiro da Paz e muito menos o Manual do Obreiro (não é falta de dinheiro). Homens que tem mais livros de Benny Hinn ou dvd´s de Marco Feliciano, do que os livros de Stanley Horton, Donald Gee, Antonio Gilberto ou Myer Pearlman.
A minha preocupação, pr. Silas, é que esses fatos estão se tornando regra e não exceção.
Amo a nossa denominação, vejo o mesmo sentimento no pr. José Wellington e nos irmãos da CPAD. Mas acho que uma imagem romântica de nossa denominação, só no prejudica.
Na minha opinião, a CGADB precisa de medidas mais enérgicas contra aqueles que ensinam heresias e modismos em nossos púlpitos, assim como aconteceu com o "apóstolo" Ouriel de Jesus.
Sei que isso não tem muito haver com o irmão e o seu blog, mas é que queria expressar esse opinião.
Um abraço
Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogspot.com
Fiz a pergunta acima simultaneamente - aki e no blog do Pr. Geremias do Couto, comentarista da lição.
Observei, neste momento, que o Pr. Geremias já respondeu, portanto, sinto-me satisfeito! Sei que vosso tempo é remido, por isso, não foi rápido o retorno. No entanto, se desejares comentar, reforçará meus argumentos.
Agradeço vossa atenção, querido Pr. Silas! Lembro q noutra oportunidade fiz um comentário e atentamente atendestes!
Deus continue honrando vosso ministério e vossa defesa da Fé! Louvo a Deus pela vossa vida!
Nobre Pr. Silas, temos aqui uma feliz e bela interpretação da história!
Paz do Senhor!
"Admin",
Vou dar uma olhada lá no www.fevirtual.org e depois te dou uma resposta.
Caro Gutierres,
O conteúdo da nova edição da revista "Resposta Fiel" está muito bom mesmo. Acho que os articulistas capricharam bem e nós pudemos fazer o melhor, dentro das nossas possibilidades. O liberalismo teológico está ressurgindo e com nova roupagem para enganar os incautos, por isso não poderíamos deixar de dedicar uma edição a esse assunto. Sobre a entrevista com o pastor Nicodemus, anotamos sua sugestão, que é bem-vinda.
Com relação à entrevista do pastor José Wellington, mui digno presidente da CGADB, dada à revista "Resposta Fiel", não acho que ele tenha sido muito "romântico" nela, no sentido de "um pouco fora da realidade". Muito pelo contrário. O que ele está afirmando ali é que a CGADB reconhece que está havendo uma onda de modismos há muito tempo (que inclusive tem afetado a Assembléia de Deus no Brasil) e a Convenção Geral vai continuar combatendo essa onda. É uma luta tenaz, mas ele comprometeu-se em levar adiante essa luta dentro da nossa denominação.
Quanto a tomar uma posição mais enérgica, não sei se você soube, mas foi aprovada uma resolução na última Convenção Geral, ocorrida em abril, em São Paulo, com esse intuito. Vamos ver no que vai dar.
Um abraço!
Caro Elian,
Perdoe-me por não ter sido imediato na resposta à sua dúvida como das outras vezes. A prontidão nas respostas tem sido uma das marcas deste blog, mas acabei falhando nesse sentido nos últimos dias. Motivo? Estou concluindo meu próximo livro, que deverá ser lançado este ano ainda, e por isso abandonei o meu blog por quatro dias para terminá-lo. Creio que hoje concluo as revisões que faltam. Assim, ficarei com mais tempo para deidicar-me ao blog. Vale lembrar que ainda estou devendo o terceiro artigo sobre a série acerca dos 490 anos da Reforma Protestante.
Bem, procurei seu comentário anterior e não o encontrei. Suponho que era um que vi excluído e que, justamente por ter sido excluído, seu conteúdo ficou indisponível para mim, aparecendo apenas os dizeres "comentário excluído". Como só o autor da mensagem ou o dono deste blog pode excluir comentários aqui feitos, suponho que você tenha excluído a primeira mensagem. Seja como for, fui ao blog do Geremias do Couto para cientificar-me do assunto. Gostei da resposta do Geremias: disse tudo em concisas, mas objetivas palavras, como lhe é de praxe. Por isso, não sinto necessidade de acrescentar nada ao que já foi dito. Apenas dizer que também assino embaixo.
E, mais uma vez, peço desculpas pela falta de prontidão que, de repente, acometeu este blogueiro nos últimos dias, mas por necessidades superiores.
E que Deus continue abençoando sua vida!
Caro Altair,
Obrigado por suas palavras. Esforçamo-nos para fazer o melhor aqui pela graça de Deus. E acho que estamos conseguindo. Suas palavras somam-se a outras de amigos e irmãos generosos que me animam a continuar a tentar fazer o melhor neste blog, para a glória de Deus.
Um abraço!
Caros amigos que visitam este blog,
Já adiantei o assunto em minha resposta ao Elian, mas quero externá-lo com mais vagar a todos: perdoem-me a falta de prontidão em responder aos últimos comentários que foram postados aqui. Tem sido uma marca deste blog a prontidão, mas não pude cumprir este meu compromisso pessoal com meus leitores nos últimos dias devido a compromissos pregando em Alagoas no sábado e domingo e ao meticuloso trabalho de revisão que estou fazendo no texto final do meu próximo livro, o que está consumindo-me boa parte do tempo que antes era aproveitado para servir aos irmãos neste blog. Até mesmo os minutos de espera dos vôos no aeroporto e alguns momentos livres nos hotéis têm sido usados para concluir o trabalho. Porém, creio que, principalmente a partir deste final de semana, poderei voltar ao antigo ritmo.
Aproveitando: pelo mesmo motivo, o terceiro artigo da série sobre os 490 anos da Reforma ainda não saiu do forno. Mas, brevemente, os irmãos o verão postado aqui. No mais, ainda há muito o que falar sobre as conquistas da Reforma. Ao reler meu atual artigo, percebi, por exemplo, que poderia citar ainda William Wilberforce, cuja vitória em prol do fim da escravatura no mundo completou 200 anos este ano. Há muito o que se falar sobre ele. Ou então poderia mencionar outros detalhes sobre a dedicação dos reformadores com a alfabetização e a educação das pessoas, como ocorreu na Alemanha. Tenho material farto sobre isso. Aliás, talvez poste alguns artigos sobre esses assuntos mais à frente. As idéias não param de borbulhar...
Um abraço a todos!
Bom, quero agradecer vossa atenção!
Realmente o comentário excluído foi o meu. Eu já tinha o parecer do nobre Pr. Altair Germano, um artigo do Pr. Ciro Sanches, além de ter lido o livro “Evangélicos em Crise”, de Paulo Romeiro sobre o assunto consultado – Maldição Hereditária. No entanto, ainda estava ansioso pelo parecer do Pr. Geremias do Couto e/ou Silas Daniel, pois eu teria bons fundamentos para reafirmar que o tal ritual é rejeitado por UNANIMIDADE por todos os teólogos assembleianos.
Compreendo os motivos e rogo a Deus que o abençoe na conclusão da vossa obra literária.
Depois de ler todos os seus artigos neste Blog, estou ansioso pra ler um livro de vossa autoria. Confesso que, há algum tempo desprezava os autores brasileiros assembleianos, pois "imaginava" não ter grande capacidade como os autores americanos. Errei ao julgar dessa forma! Minha opinião mudou depois q comecei a ler os blogs dos Pastores Geremias, Ciro Sanches, Silas Daniel, Carlos Roberto, Altair Germano, Esdras Bentho, entre outros (recomendados por vocês nos blogs). Confesso q fiquei impressionado com o conteúdo, objetividade e a clareza dos artigos. Acredito q a melhor propaganda para vossos livros atualmente seja os vossos blogs. Aqui temos uma visão global de cada autor, revelada através dos seus escritos! Desde então, tenho comprado o Mensageiro da Paz, o Ensinador Cristão e minha meta é adquirir, além destas, a Revista Resposta Fiel regularmente. Atualmente estou lendo o livro O TREINAMENTO DOS DOZE e estou amando.
Estou professor da EBD, classe dos jovens e passei a ser defensor da literatura produzida pela CPAD, pois reflete nosso modelo teológico. Sempre ressalto esse detalhe: sempre leiam ou busquem a opinião de nossos teólogos, pois estes defendem nosso credo. Infelizmente as igrejas neopentencostais tem conseguido introduzir modismos, heresias através das suas canções, dvds e livros triunfalistas, influenciando terrivelmente nossos membros.
Li sua resposta ao Gutierres e fico feliz em ver a disposição do nosso mui digno presidente da CGADB, José Wellington, comprometendo-se em levar adiante essa luta contra os modismos dentro da nossa denominação.
Dessa forma, louvo a Deus por levantar homens como vocês para combater e alertar nosso povo. Sempre que posso, indico vossos blogs aos meus alunos e amigos cristãos!
Em Cristo,
Elian
Ops! Desculpe-me ter apagado o comentário, pois tive a intenção de complementá-lo.
Obrigado, mais uma vez, pela atenção!
Caro Elian,
Suas palavras só nos animam a prosseguir nessa caminhada de fazer deste blog um instrumento de edificação e orientação para muitas vidas. Que bom saber que temos sido ótimas referências para sua vida e reflexão teológica, e que os produtos da CPAD tem servido para vossa edificação espiritual! Isso nos alegra muito e, simultaneamente, aumenta a nossa responsabilidade.
Deus continue abençoando sua vida!
Um abraço!
Ok, Elian. Já apaguei definitivamente o comentário que você excluiu. Abraços em todos os irmãos de Sergipe!
Li o artigo "Karlstadt e a Reforma de Lutero: o caso da herança histórica", de autoria do professor Peter James Cousins, publicado na revista teológica latino-americana "Vox Scripturae", edição de junho de 1997. O artigo foi citado pelo professor e amigo Esdras Costa Bentho em comentários à postagem anterior ("Reforma Protestante: 490 anos depois, retrocesso"). A revista chegou às minhas mãos pelo próprio Esdras. Muito obrigado, amigo! O artigo é de uma riqueza enorme! São dez páginas de muito bom conteúdo.
É verdade que o professor Cousins, na tentativa de valorizar Karsltadt, acaba silenciando sobre seus erros e reforçando a culpa de Lutero, em vez de reconhecer que os dois erraram, como já comentei nos comentários da postagem passada. Porém, ao resgatar a teologia de Karlstadt, o professor Cousins é simplesmente brilhante.
Mais uma vez, obrigado, Esdras!
P.S.: Querido Esdras, estarei devolvendo a revista esta semana. Abraços!
Amado Pr. Silas, gostaria de parabenizar a CPAD pela iniciativa de incluir os blogs dos autores em seu site.
Um abraço e a paz do Senhor!
Caro pastor Germano,
Foi uma excelente iniciativa da Casa, sem dúvida. Assim, mais pessoas terão contato com essas excelentes fontes de informação e edificação.
Igualmente, um abraço e a Paz do Senhor!
Estamos esperando novos artigos pastor Silas, abraços...
Caro Victor e demais visitantes deste blog,
Perdoem-me a demora em publicar a nova postagem (no caso, a última parte da série sobre a Reforma). Se Deus quiser, deverei postá-la esta semana ainda. Meus múltiplos compromissos impediram-me de fazê-lo.
Um abraço a todos!
Pastor, recebi ontem a resposta fiel deste trimestre(demorou, mas chegou!), gostaria de lhe parabenizar, ela está muito boa com seus artigos e reflexões contra o neoteísmo. Parabéns!!!!
Obrigado, Victor! Na medida do possível, procuramos fazer o melhor.
Um abraço!
parabéns
Caro Anônimo,
Obrigado, mas gostaria que se sentisse à vontade para, na próxima vez, registrar seu nome.
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