sexta-feira, 29 de junho de 2012

Dois textos interessantes sobre o crescimento da Assembleia de Deus no Brasil de 2000 a 2010

Seguem abaixo links para dois textos analisando o crescimento das Assembleias de Deus no Brasil conforme os dados dos censos nacionais de 2000 e 2010 do IBGE. O primeiro é do site de notícias CPADNews e o segundo é do jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja. Também segue o link para a matéria do Jornal Nacional de hoje sobre o crescimento dos evangélicos no Brasil durante esse período.

* Matéria do CPADNews sobre crescimento da AD (AQUI).

* Artigo no site de Veja sobre crescimento da AD (AQUI).

* Matéria do Jornal Nacional sobre crescimento dos evangélicos no Brasil conforme Censo 2010 (AQUI)

Os dados do Censo 2010 sobre religião e a aprovação do mandato individual do Obamacare pela Suprema Corte dos EUA

Hoje, o principal assunto, sem dúvida, é o resultado do Censo 2010 para religião no Brasil. Os evangélicos são hoje 22,2% da população brasileira. A Igreja Católica teve queda recorde, caindo de 73,6% para 64,6%. Como previsto ano passado pelo jornal Mensageiro da Paz (CPAD), o número de assembleianos em 2010 era de 12 milhões. Os dados do IBGE, porém, são mais precisos: havia 12.314.410 assembleianos no país há dois anos. Isso é quase 7% da população brasileira. Mais informações no CPADNews, clicando AQUI; e uma análise mais apurada sobre o significado dos dados na edição de agosto do Mensageiro da Paz, que começará a circular entre 15 e 20 de julho.

Outro tema importante de hoje é a aprovação, ocorrida ontem, pela Suprema Corte dos EUA do mandato individual do Obamacare, e que surpreendeu a todos, que já contavam com uma derrota do projeto dos democratas por 5 votos a 4. Uma análise enriquecida de dados sobre esse tema já se encontra na minha coluna de hoje do CPADNews, que você pode ler clicando AQUI.

Aproveito para informar que a quarta parte da série de artigos sobre as distorções, omissões e hipocrisias da imprensa obamista, que havia sido anunciada para ontem, será publicada aqui amanhã.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

A imprensa obamista (PARTE 3)

Na continuação da nossa série de artigos sobre a imprensa obamista, conheça algumas histórias mal contadas e algumas das muitas trapalhadas incríveis do senhor Obama que são absolutamente omitidas pela grande mídia impressa e televisiva no Brasil.
Para ler o artigo, clique AQUI.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A imprensa obamista (Parte 2)

Há anos que quem pauta a nossa mídia no que diz respeito aos Estados Unidos são os veículos de comunicação ligados ao liberalismo social, corrente ideológica que tem no Partido Democrata a sua maior representação política naquele país. Os leitores ou telespectadores brasileiros quase nunca ouvem o outro lado da história, somente o que um lado diz – os liberais dos EUA. Os mesmos que são a favor do aborto, do casamento homossexual, da liberalização de drogas, de maior controle do Estado sobre a vida das pessoas, da aversão à manifestação religiosa na vida pública e contra os cientistas – cristãos ou não – que questionam o dogma evolucionista, só para citar alguns exemplos. Como no Partido Republicano, e sobretudo no Movimento Tea Party, há gente que defende essas coisas, esse grupo é classificado pela “intelligentzia” liberal como “loucos”, “radicais”, “idiotas” etc. É costume até ver gente no Brasil que, infelizmente, comete a sandice de achar que o Movimento Tea Party reúne “filonazistas”! O que é isso?!? Quem fala uma coisa dessas é absolutamente ignorante em relação ao pensamento conservador norte-americano, do qual o Movimento Tea Party é hoje o seu maior representante. Nunca leram Russell Amos Kirk, Thomas Sowell, Walter Williams, Jonah Goldberg? Os conservadores sociais dos EUA não têm absolutamente NADA A VER com grupelhos doidos de neonazistas. Eles simplesmente têm e sempre tiveram nojo dessa gente.
Por que a mídia brasileira bebe deliberadamente apenas dessas fontes? Porque está alinhada ideologicamente a ela. A nossa mídia defende abertamente o aborto, o “casamento” homossexual, o dogma evolucionista, os religiosos fora das discussões públicas, por isso ela não se sente confortável lendo uma mídia que defende o oposto. Por isso você continuará a ler e a assistir sempre a ridicularizarão dos conservadores sociais nos EUA e a exaltação dos liberais.
É por isso que qualquer pessoa pública ligada ao conservadorismo social será apresentada pela mídia daqui como um idiota. Por isso qualquer candidato do Partido Republicano à presidência sempre será visto como um desvairado, cabeça-dura, no máximo um “maluco esperto”, enquanto os candidatos do Partido Democrata sempre foram e são apresentados (Bill Clinton, Al Gore, John Kerry, Obama etc) como homens à frente do seu tempo, carismáticos, elegantes etc. Um republicano sempre não diz coisa com coisa, sempre comete uma gafe, enquanto o democrata foi apenas engraçado, cometeu um mero deslize. Tente se lembrar de alguma vez em que um republicano tenha sido admirado pela nossa mídia, a não ser que seja um republicano mais à esquerda do que à direita, como Giulliani ou MCain, e mesmo assim é uma admiração muito tímida e reticente.
Bem, mas como falei ontem, vamos a alguns casos grotescos de omissões, distorções e hipocrisias da imprensa obamista. E lembrem-se: estes são apenas uma “gotinha” de um oceano. Há uma infinidade de casos. Vamos aos selecionados.
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segunda-feira, 25 de junho de 2012

As distorções, omissões e hipocrisia da imprensa obamista (PARTE 1)

Quem lê meu blog há bastante tempo sabe que costumo elogiar alguns posicionamentos dos republicanos nos Estados Unidos, não porque ache o Partido Republicano dos EUA “mil maravilhas” – já discordei em meu blog de alguns posicionamentos de nomes do referido partido –, mas porque concordo com os valores esposados pela maioria conservadora que compõe aquele partido. Lamentavelmente, o Partido Democrata, que décadas atrás já foi mais moderado, foi tomado há muito tempo pelo esquerdismo dos sociais liberais, que são a maioria esmagadora nos seus quadros, o que torna cada vez mais raro encontrar entre os seus filiados alguém cujos posicionamentos estejam mais próximos dos valores judaico-cristãos. Inclusive, se a população dos Estados Unidos está hoje mais polarizada ideologicamente do que em outras épocas, com grande diminuição do número de moderados, isso se deve ao avanço do radicalismo liberal nas últimas décadas, que provocou uma reação conservadora.
Mas, o que me incomoda nessa história toda é ver como a esmagadora maioria da imprensa, por ser alinhada ideologicamente ao liberalismo social, omite e distorce descaradamente fatos para destruir a imagem dos conservadores e enaltecer os seus colegas liberais, de maneira que um republicano sempre é apresentado como burro, estúpido, deselegante, quadrado, um homem mal ou um esperto egoísta – a não ser que seja um republicano liberal (o que, no caso, o faz uma espécie de “homem menos mal”) – enquanto um democrata é sempre uma pessoa sensata, boa, bem intencionada, elegante, charmosa, “do bem”. E se os fatos disserem o contrário, estes são omitidos ou distorcidos deliberadamente até a exaustão. Aqui, no Brasil, então, isso é quase uma lei, uma vez que a nossa imprensa se pauta toda pela imprensa pró-democratas nos EUA: CNN, New York Times etc. Ou seja, no que diz respeito a questões que envolvem valores, a imprensa de hoje há muito tempo não é mais para informar, mas apenas para controle social – isto é, para vender, alimentar e manter a visão de mundo social liberal. Raramente encontramos, aqui ou ali, um artigo ou uma matéria mais honestos. As omissões, distorções e hipocrisia se avolumam gigantescamente e são cada vez mais gritantes. Mais à frente, na segunda parte deste artigo, citarei uma série de casos. Porém, antes disso, gostaria que você atentasse comigo para alguns dados que realçam ainda mais esse preconceito da imprensa brasileira com os republicanos:
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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sobre o artigo "O Profeta e Duas Irmãs", do senhor Carlos Heitor Cony

O senhor Carlos Heitor Cony, em artigo publicado em sua coluna de hoje (01/06/2012) na Folha de São Paulo, e intitulado “O profeta e duas irmãs” (leia AQUI), demonstrou total ignorância em relação à Bíblia. O tema do senhor Cony foi o livro do profeta Ezequiel. Na tentativa de desmerecer esse livro do Antigo Testamento e, com ele, toda a Bíblia, tratando o que vai no texto de Ezequiel como um absurdo, ele afirma as seguintes sandices:
1) Diz Cony que Deus mandou o profeta Ezequiel “comer, durante 390 dias, pão de cevada coberto de excremento humano”. Onde está escrito isso na Bíblia? Em canto nenhum! O texto onde é narrada essa história é o de Ezequiel 4.9-15, que não diz, em momento algum, que Ezequiel comeu excremento humano ou qualquer outro tipo de excremento. O que o texto diz é que Deus orientou Ezequiel a cozer bolos “sobre o esterco humano”, ou seja, usando o excremento humano como combustível para o fogo. Ora, se o senhor Cony não sabe, eu lhe informo: desde antes dos tempos de Ezequiel e até os dias de hoje, é costume no Oriente Médio pessoas usarem esterco de animais como combustível para o fogo. “Em áreas nas quais a madeira era escassa, o esterco de diversos animais servia de combustível. O de camelo era popular, mas nenhum judeu usava" (CHAMPLIN, R. N.; O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Editora Candeia, 2000, volume 5, p. 3.210). O esterco seco de homens só era usado em crises extremas, onde não havia sequer esterco de animais. O esterco seco de animais era o mais indicado para combustível, porque “tinha bastante palha não digerida, que dava mais qualidade ao combustível” (Ibid). Tal prática era considerada impura para os judeus, razão pela qual Deus diz a Ezequiel para cozer os bolos usando como combustível esterco – e logo esterco humano, o que seria ainda mais impuro –, porque Deus queria que Ezequiel representasse, diante dos judeus cativos na Babilônia, o que aconteceria naqueles dias com os seus irmãos judeus que estavam sofrendo o cerco dos caldeus a Jerusalém (586a.C.), e que era um permissão de Deus por suas impiedades, que sobrepujavam naquela época até mesmo a impiedade das nações pagãs à sua volta, com quem haviam aprendido essas abominações (Ezequiel 5.5-9).
O que Ezequiel fez foi uma representação profética da fome decorrente do racionamento de comida e água pelo qual passariam os judeus em Jerusalém durante o cerco de Nabucodonosor. Ezequiel deveria preparar o bolo usando “esterco seco para aquecer o seu forno. Só o pensamento disso já embrulharia o estômago de alguém. (...) O profeta deveria preparar este prato gastronômico nauseante publicamente, à vista do povo, para que eles pudessem ficar mais impressionados com a calamidade que se aproximava e que era simbolizada dessa forma. Na situação extrema da fome, eles não teriam à disposição nada que fosse delicioso e nada que fosse considerado limpo, mas deveriam aceitar o que pudessem conseguir” (HENRY, Matthew; Comentário Bíblico do Antigo Testamento – Isaías a Malaquias, CPAD, 2010, p. 635).
Como sabemos, Ezequiel nem precisou usar esterco humano, porque, a seu pedido, Deus permitiu que ele usasse como combustível esterco de vacas, o que era naturalmente aceito pelas pessoas, mas ainda considerado impuro pelos judeus (Ez 4.14,15). Lembrando ainda que mensagens teatralizadas eram muito comuns no Antigo Testamento. Há profusão delas nas páginas veterotestamentárias.
Ezequiel e outros milhares de judeus foram levados cativos à Babilônia na primeira leva que os caldeus fizeram de judeus, no ano 605 a.C., quando ocorreu a primeira guerra de resistência ao domínio de Nabucodonosor, rei dos caldeus. A segunda leva se daria no ano 597 a.C. e a última, em 586 a.C., quando Jerusalém é destruída.
Em suma, na passagem bíblica depreciada por Cony, Ezequiel está entregando uma mensagem dramatizada aos judeus no cativeiro, antes da destruição de Jerusalém, dizendo-lhes: “Não pensem que nossos irmãos remanescentes em Jerusalém vão vencer aos caldeus. Não! Deus permitirá, por causa das impiedades do nosso povo, que o exército de Jerusalém perca a batalha contra o domínio dos caldeus, e o cerco deles à nossa cidade se prolongue, levando o povo de Jerusalém à fome e, consequentemente, a comer coisas feitas de forma impura para sobreviver”. Mais adiante, Deus prediz ainda que, pelo prolongamento do cerco, a comida vai se acabar totalmente, ao ponto de as pessoas se matarem, inclusive familiares matarem uns aos outros, ocorrendo até mesmo o horrendo canibalismo (Ezequiel 4.10). Isso realmente aconteceu, como registrado por Jeremias, que estava em Jerusalém (Lamentações 4.4,5,10). Quando as coisas chegassem a esse ponto, os judeus capitulariam diante dos caldeus, que destruiriam Jerusalém nessa ocasião. A cidade só seria reconstruída décadas depois, quando o Império Medo-Persa substituiria o Império Babilônico. A história da reconstrução está narrada, principalmente, no Livro de Neemias.
Os caldeus só impuseram esse cerco aos judeus porque estes não aceitaram servir-lhes pagando seus altos impostos, enquanto Deus, que sempre livrara Israel em tantas outras batalhas desse tipo, dizia que, desta vez, pelos grandes pecados de Israel, não os socorreria. Que pecados eram esses? O livro do profeta Habacuque lista alguns: violência e corrupção generalizadas (Habacuque 1.1-4). E mais: poucos anos antes, sob o reinado de Manassés, alguns judeus começariam a praticar em Jerusalém coisas ainda mais abomináveis, como infanticídio e feitiçaria, que haviam aprendido com os povos pagãos, o que despertou a indignação divina (2Reis 21.9). O livro do profeta Jeremias, contemporâneo de Ezequiel, é, na sua maior parte, sobre esse tema do cerco: é Deus dizendo, por meio do profeta Jeremias, que, dessa vez, não iria ajudar Israel para que vencesse suas batalhas contra os opressores, e que, portanto, seria tolice lutar contra os caldeus crendo em vitória. Deus diz que o povo, se quisesse evitar o pior, deveria se entregar, e não lutar, mas que, no futuro, se eles voltassem aos valores que Ele lhes dera, voltariam a ser livres.
2) Cony afirma que os relatos registrados no Livro de Ezequiel são atribuídos “ao Espírito Santo ou a Moisés”, o que demonstra mais uma vez total desconhecimento da história e do texto bíblicos. Ora, ninguém, seja um bibliologista ortodoxo ou um liberal, atribui a autoria do livro de Ezequiel a Moisés. Simplesmente, Moisés viveu mais de 500 anos antes de Ezequiel! A autoria de Moisés é atribuída apenas ao Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento) e a alguns poucos salmos – e, para outros especialistas, também ao Livro de Jó, cuja história se passa antes de Moisés, que a teria registrado conforme tradição oral.
3) Cony cita uma passagem de Ezequiel errada e fora de contexto, distorcendo seu significado. Ele diz que é Ezequiel 26, mas é Ezequiel 16, que diz: “Quando nascestes, ainda não vos tinham cortado o cordão umbilical, estáveis completamente nua, eu me apiedei de vós: depois crescestes, vosso seio se formou, vosso sexo cobriu-se de pelos, eu passei e vos vi e cobri vossa ignomínia, estendi sobre vós o meu manto, vos lavei, perfumei e vesti”; e “Então confiante em vossa beleza, fornicastes por vossa conta com todos os passantes e vos prostituístes até nas praças públicas e abristes as pernas a todos os viajantes e vos deitastes com os egípcios, os medas, os persas, os assírios, os caldeus, os filisteus e os homens de todas as tribos ao longo do Eufrates”.
Esse texto é uma metáfora da traição de Israel ao seu Deus ocorrida naquela época (Ezequiel 16.1-3). Deus lembra a Israel, por meio do profeta Ezequiel, que os israelitas foram cuidados por Deus quando ninguém dava nada por aquele pequeno povo (16.4-6). E mais: Deus fez uma aliança com eles (representada nessa metáfora pelo casamento) e os fez grandes (16.8-10). Mas, o que fez Israel tempos depois? Traiu Deus, desprezando os mandamentos divinos para se misturar com os costumes abomináveis dos povos pagãos ao seu redor, praticando inclusive sacrifício de crianças (Leia Ezequiel 16.20). Então, em resposta, Deus reconta metaforicamente o que aconteceu, e de forma forte e contundente, segundo a proporção dos terríveis pecados cometidos por Israel naquele período.
4) Cony trata a história de Oolá e Oolibá como verdadeira (Ezequiel 23), quando trata-se de outra forte metáfora da traição dos dois Reinos de Israel (o Reino do Norte e o Reino do Sul, surgidos após o reinado de Salomão) a seu esposo, Yahveh, detalhada no capítulo anterior (Ezequiel 22). Deus lembra que os dois reinos haviam imitado os povos pagãos, derramando entre si o sangue de inocentes (incluindo crianças) (22.3,4); seus príncipes haviam matado pessoas inocentes também (22.6); extorquindo estrangeiros e sido injustos com órfãos e viúvas (22.7); filhos desrespeitando pais (22.10); homens forçando mulheres (22.10); adultérios e incestos (22.11); subornos e extorsão para derramar sangue (22.12); exploração religiosa (22.2-28), violência e opressão (22.29). Tudo isso era condenado por Deus explicitamente na Lei de Moisés. E o texto bíblico ainda diz que o que estava acontecendo nos dias do profeta Ezequiel era generalizado, quase ninguém escapava (22.30). Depois de tudo isso, será que Deus exagerou ao dizer o que disse?
Em tempo: Oolá significa “tabernáculo dela” e Oolibá, “meu tabernáculo está nela”. As tendas aqui são uma referência ao local de um culto. Ou seja, tratava-se de uma alusão aos cultos e costumes profanos aos quais as duas irmãs – Jerusalém, capital do Reino do Sul de Israel, e Samaria, capital do Reino do Norte de Israel – haviam aderido, fazendo com que ambas fossem abandonadas por Deus naquele período. Jerusalém e Samaria abandonaram os preceitos divinos para seguir às terríveis práticas dos povos pagãos.
O pior de tudo é ver Cony, que desconhece totalmente o que está sendo dito, afirmar que “se precisarem de mim, estou às ordens para fazer o papel de um dos egípcios. Em último caso, de um assírio”. Lembrando que os assírios influenciarem o Reino do Sul (Jerusalém) com seus costumes abomináveis (os assírios adoravam ao deus Adrameleque, que era a versão assíria dos deuses infanticidas Moloque e Camos - o rei Acaz, em sua aliança com os assírios, praticou o infanticídio - 2 Reis 16.3). Diz Deus: "Além disto, tomaste a teus filhos e tuas filhas, que por mim geraras, e os sacrificastes a elas, para serem consumidos; acaso é pequena a tua prostituição?" (Ezequiel 16.20). Para Cony, não. Ele mesmo quer ser um dos assírios!
Ademais, os assírios, em sua relação com os judeus, que alternava alianças e opressão, acabaram destruindo o Reino do Norte (Samaria), isso bem antes de o Reino do Sul (Jerusalém) capitular sob os caldeus. Os assírios mataram milhares de judeus, escravizaram, torturaram e saquearam Samaria. Será que Cony quer ainda fazer o papel deles?
É o que dá falar do que não sabe.