terça-feira, 26 de junho de 2012

A imprensa obamista (Parte 2)

Há anos que quem pauta a nossa mídia no que diz respeito aos Estados Unidos são os veículos de comunicação ligados ao liberalismo social, corrente ideológica que tem no Partido Democrata a sua maior representação política naquele país. Os leitores ou telespectadores brasileiros quase nunca ouvem o outro lado da história, somente o que um lado diz – os liberais dos EUA. Os mesmos que são a favor do aborto, do casamento homossexual, da liberalização de drogas, de maior controle do Estado sobre a vida das pessoas, da aversão à manifestação religiosa na vida pública e contra os cientistas – cristãos ou não – que questionam o dogma evolucionista, só para citar alguns exemplos. Como no Partido Republicano, e sobretudo no Movimento Tea Party, há gente que defende essas coisas, esse grupo é classificado pela “intelligentzia” liberal como “loucos”, “radicais”, “idiotas” etc. É costume até ver gente no Brasil que, infelizmente, comete a sandice de achar que o Movimento Tea Party reúne “filonazistas”! O que é isso?!? Quem fala uma coisa dessas é absolutamente ignorante em relação ao pensamento conservador norte-americano, do qual o Movimento Tea Party é hoje o seu maior representante. Nunca leram Russell Amos Kirk, Thomas Sowell, Walter Williams, Jonah Goldberg? Os conservadores sociais dos EUA não têm absolutamente NADA A VER com grupelhos doidos de neonazistas. Eles simplesmente têm e sempre tiveram nojo dessa gente.
Por que a mídia brasileira bebe deliberadamente apenas dessas fontes? Porque está alinhada ideologicamente a ela. A nossa mídia defende abertamente o aborto, o “casamento” homossexual, o dogma evolucionista, os religiosos fora das discussões públicas, por isso ela não se sente confortável lendo uma mídia que defende o oposto. Por isso você continuará a ler e a assistir sempre a ridicularizarão dos conservadores sociais nos EUA e a exaltação dos liberais.
É por isso que qualquer pessoa pública ligada ao conservadorismo social será apresentada pela mídia daqui como um idiota. Por isso qualquer candidato do Partido Republicano à presidência sempre será visto como um desvairado, cabeça-dura, no máximo um “maluco esperto”, enquanto os candidatos do Partido Democrata sempre foram e são apresentados (Bill Clinton, Al Gore, John Kerry, Obama etc) como homens à frente do seu tempo, carismáticos, elegantes etc. Um republicano sempre não diz coisa com coisa, sempre comete uma gafe, enquanto o democrata foi apenas engraçado, cometeu um mero deslize. Tente se lembrar de alguma vez em que um republicano tenha sido admirado pela nossa mídia, a não ser que seja um republicano mais à esquerda do que à direita, como Giulliani ou MCain, e mesmo assim é uma admiração muito tímida e reticente.
Bem, mas como falei ontem, vamos a alguns casos grotescos de omissões, distorções e hipocrisias da imprensa obamista. E lembrem-se: estes são apenas uma “gotinha” de um oceano. Há uma infinidade de casos. Vamos aos selecionados.
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