Há um antigo provérbio latino que diz: “A barba não faz o filósofo”. Ou seja, nem sempre aqueles que têm uma aparência que se encaixa no perfil básico que criamos em nossa mente para identificar determinado tipo de pessoa são de fato exemplares desse tipo de pessoa. Como a vida tem demonstrado inúmeras vezes, a aparência que nos satisfaz à primeira impressão pode não representar fielmente a verdade que muitas vezes só se vê plenamente além dessa aparência. Em outras palavras, para que a aparência nunca nos conduza ao engano, é preciso sempre olhar além das superfícies.
Aplicando aos discursos: nem sempre aquela pessoa que tem um discurso parecido com o nosso crê realmente em tudo o que cremos. Ela pode, por exemplo, divergir doutrinariamente em pontos periféricos, o que não é grave; mas pode também divergir em pontos doutrinários fundamentais, e aí repousa o perigo. E para perceber essa divergência é preciso ir além das aparências, além da superfície, conhecer o verdadeiro pensamento da pessoa quanto a pontos fundamentais, se não fatalmente nos encontraremos trocando o verdadeiro pelo falso, o precioso pelo espúrio.
Nem sempre, por exemplo, a pessoa que fala de “amor” está falando de amor da mesma forma que eu e você cremos no amor à luz da Bíblia. Nem sempre quem fala de “graça” pode estar se referindo à graça bíblica. Nem sempre quem se refere ao Evangelho está realmente afirmando verdades sobre o Evangelho. E isso não é difícil de descobrir. É só comparar o que a pessoa diz com tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto e logo descobrimos se trata-se ou não do verdadeiro amor, da graça bíblica e do Evangelho como o encontramos nas Sagradas Escrituras.
Pensei nesse assunto nos últimos dias ao me dar conta de que poucos cristãos no Brasil estão apercebidos de quem é quem entre os atuais pensadores-ícones do meio evangélico mundial. Há, por exemplo, muita gente confundindo cristãos liberais com cristãos conservadores e, justamente por isso, sendo inoculados desapercebidamente por princípios liberais que são-lhes apresentados sutilmente, camufladamente. Aliás, esta é uma marca do novo liberalismo teológico: mostra-se, via de regra, em trajes atraentes; sob o manto, inclusive, de um amor desvirtuado.
Poderia citar vários exemplos, mas, para que esta postagem não seja quilométrica, vou citar apenas um dos casos mais populares: Phillip Yancey.
Há muita gente que pensa que Yancey é um cristão evangélico conservador, mas ele não é. Já foi, mas hoje está longe disso.
Por exemplo: Phillip Yancey é declaradamente condescendente com o homossexualismo. Não acredite no que eu estou dizendo. Leia você mesmo: http://www.whosoever.org/v8i6/yancey.shtml. Este é o link para uma entrevista que Philip Yancey deu em 2004 para Candace Chellew-Hodge, líder de uma igreja gay nos Estados Unidos e fundadora da Whosoever, uma revista eletrônica para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros “cristãos” (sic). Trata-se de uma publicação que defende que “homossexualismo não é pecado”. Candace, inclusive, afirma que “a homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”.
Na tal entrevista, intitulada Amazed by grace (“Maravilhado pela graça”), Yancey afirma o que se segue: “Como tenho freqüentado igrejas de lésbicas e gays, fico triste porque a igreja evangélica em sua maioria não tem espaço para os homossexuais. Tenho encontrado maravilhosos e compromissados cristãos que freqüentam a MCC [Metropolitan Community Church, uma igreja organizada especificamente para homossexuais] e gostaria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”.
Yancey ainda considera as igrejas gays um exemplo para todas as outras: “Já estive em igrejas de gays e lésbicas cujo fervor e compromisso deixariam a maioria das igrejas evangélicas mortas de vergonha”.
Na mesma entrevista, perguntado sobre sua amizade com um dos líderes da igreja gay nos EUA, chamado Mel White, ao qual Yancey dedica um dos capítulos de seu livro Maravilhosa Graça, ele responde: “Durante anos, Mel White foi um dos meus amigos mais íntimos antes que ele me revelasse sua orientação sexual. A propósito, ele ainda é meu amigo. (…) Quando as pessoas me perguntam como é que consigo manter amizade com um pecador como Mel, respondo perguntando como Mel consegue manter amizade com um pecador como eu. Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada, como muitos cristãos conservadores fazem, ainda sou compelido a responder em amor”. Note: “Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada...”. E não é, à luz da Bíblia? (Gn 18.20; 19.4,5; Lv 18.22; Rom 1.26.27; 1Co 6.10).
Mel White é líder do grupo homossexual radical Soulforce, que faz pressão para que instituições evangélicas conservadoras abandonem suas posições bíblicas e incorporem a agenda homossexual. Mesmo assim, e apesar do que dizem 1 Coríntos 5.11 e Tito 3.10 (leia os dois textos), Yancey continua sendo seu amigo. Yancey deveria admoestá-lo e, se White não aceitasse de forma nenhuma admoestação, deixar de dar-lhe apoio. Apoio só se White quisesse mesmo ajuda. Porém, diferentemente, Yancey não o admoestou e ainda apóia o movimento de Mel White. Desobedece 1 Coríntios 5.11 e Tito 3.10.
Jesus visitava publicanos e pecadores, mas não condescendia com seus pecados. Ele pregava o arrependimento e a transformação de vida (Mc 1.14,15). Ele não apoiava as pessoas em seus pecados. Vide, por exemplo, Zaqueu (Lc 19.1-10) e a mulher adúltera (Jo 8.1-11). “Não peques mais” (Jo 8.11b).
Por que Yancey não faz isso? Por que não ensina que homossexualismo é pecado e que Deus pode resgatar a heterossexualidade dos que se vêem hoje presos pelo homossexualismo? Porque ele crê que as pessoas nascem gays, ou seja, que é Deus quem as cria assim. Mais uma vez, não acredite no que eu digo. Leia você mesmo.
Em recente entrevista de Yancey à revista Enfoque Gospel (http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=50&materia=152), ele assevera: “Procuro não fazer um julgamento rígido sobre [o homossexualismo], porque, a partir do momento em que você julga, você perde metade das pessoas que devem ouvir o que tem a dizer. Falo do que tenho certeza, e tenho certeza da maneira como devemos tratar as pessoas que fazem as coisas de uma forma diferente da que a gente faz e até mesmo as pessoas que fazem coisas que desaprovamos fortemente. É isso que significa graça. Se alguém é igual a mim, não preciso de graça. Eu preciso da graça para quem é diferente de mim. Então, o que aprendi com o meu amigo foi que ele teve de ter muita graça em relação a mim, também porque eu trabalho para a revista Christianity Today, que é uma revista que faz afirmações contra o homossexualismo. Então, é tão difícil para o Mel White ser meu amigo quanto é para mim ser amigo dele. Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel White e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade. Não acordei pensando: ‘Acho que eu vou ser heterossexual’. Eu sou! Penso que com o Mel é a mesma coisa”.
É por isso que, na entrevista à revista eletrônica Whosoever, Yancey afirma: “Obviamente [ou seja, para Yancey, o que ele vai dizer a seguir é óbvio demais], se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual [deixar de ser homossexual], essa igreja precisa receber educação”. Não é isso que Paulo afirma em 1 Coríntios 6.10,11.
E sobre a ordenação de pastores gays, Yancey, corroborando que ortodoxia bíblica não é mesmo com ele, declara na mesma entrevista: “No que se refere a assuntos de doutrinas, como a ordenação de pastores gays e pastoras lésbicas, fico confuso… Francamente, não sei a resposta para essas questões”. Tal declaração não é nenhuma surpresa, pois vem de alguém que afirma que ser gay não é escolha, mas, sim, predestinação genética.
Por tudo isso, repito: preocupa quando vemos que muitos evangélicos no Brasil ainda não estão apercebidos que Yancey e outros pensadores-ícones dos EUA em nossos dias são cristãos liberais. Muitos ainda os têm como conservadores. E o engraçado é que o próprio Yancey fica impressionado que muitos cristãos ainda não conseguiram ver que ele já não está do lado de cá há muito tempo. Ele está consciente da sua nova posição, mas muitos conservadores ainda não estão conscientes da nova posição dele e continuam lendo seus escritos como se ele fosse um conservador, o que deixa o próprio Yancey perplexo. Em entrevista à revista Sojourner, ele fez esse comentário: “Eu mesmo me surpreendo com o fato de que consigo escapar de críticas e rejeições pelas coisas que escrevo. Quando enviei meu manuscrito de Maravilhosa Graça, disse para minha esposa Janet: ‘Acho que provavelmente este é o último livro que o mercado evangélico vai tolerar de mim’. Meu livro tem um capítulo inteiro sobre Mel White, que é agora um ativista gay, e tem um capítulo inteiro sobre Bill Clinton, que não é o presidente mais favorecido dos evangélicos”.
Sobre Mel White, já falamos. Já acerca do apoio (fervoroso) de Yancey a Clinton, citemos alguns fatos: quando o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo de toda a história dos EUA (apesar de evangélico batista) havia adulterado várias vezes e, em uma delas, com uma estagiária da Casa Branca com quem praticava sexo oral no Salão Oval (relacionamento sobre o qual Clinton mentiu em declaração pública), Yancey elogiou Clinton em um de seus artigos na revista Christianity Today, chamando-o de “um homem de fé num mundo que não tem consideração pela fé”. Depois de tudo e em meio a tudo, Yancey via Clinton como referência de vida cristã. Interessante que quando nomes como Jimmy Swaggart (só para citar um caso bem famoso) e outros cometeram torpezas, ninguém os chamou, enquanto em pecado, de "homens de fé num mundo que não tem consideração pela fé" ou de referências no meio cristão. Clinton, porém, mesmo depois de tudo aquilo e de mentir publicamente diante de toda a nação, foi exaltado por Yancey como uma referência cristã. O mesmo Clinton que, junto com o também batista Jimmy Carter (que já afirmou não crer nem na plena inspiração divina das Escrituras nem na infalibilidade das Escrituras), fundou, com pastores dissidentes, uma convenção nacional de igrejas batistas liberais para tentar fazer frente à conservadora Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos.
Aplicando aos discursos: nem sempre aquela pessoa que tem um discurso parecido com o nosso crê realmente em tudo o que cremos. Ela pode, por exemplo, divergir doutrinariamente em pontos periféricos, o que não é grave; mas pode também divergir em pontos doutrinários fundamentais, e aí repousa o perigo. E para perceber essa divergência é preciso ir além das aparências, além da superfície, conhecer o verdadeiro pensamento da pessoa quanto a pontos fundamentais, se não fatalmente nos encontraremos trocando o verdadeiro pelo falso, o precioso pelo espúrio.
Nem sempre, por exemplo, a pessoa que fala de “amor” está falando de amor da mesma forma que eu e você cremos no amor à luz da Bíblia. Nem sempre quem fala de “graça” pode estar se referindo à graça bíblica. Nem sempre quem se refere ao Evangelho está realmente afirmando verdades sobre o Evangelho. E isso não é difícil de descobrir. É só comparar o que a pessoa diz com tudo o que a Bíblia diz sobre o assunto e logo descobrimos se trata-se ou não do verdadeiro amor, da graça bíblica e do Evangelho como o encontramos nas Sagradas Escrituras.
Pensei nesse assunto nos últimos dias ao me dar conta de que poucos cristãos no Brasil estão apercebidos de quem é quem entre os atuais pensadores-ícones do meio evangélico mundial. Há, por exemplo, muita gente confundindo cristãos liberais com cristãos conservadores e, justamente por isso, sendo inoculados desapercebidamente por princípios liberais que são-lhes apresentados sutilmente, camufladamente. Aliás, esta é uma marca do novo liberalismo teológico: mostra-se, via de regra, em trajes atraentes; sob o manto, inclusive, de um amor desvirtuado.
Poderia citar vários exemplos, mas, para que esta postagem não seja quilométrica, vou citar apenas um dos casos mais populares: Phillip Yancey.
Há muita gente que pensa que Yancey é um cristão evangélico conservador, mas ele não é. Já foi, mas hoje está longe disso.
Por exemplo: Phillip Yancey é declaradamente condescendente com o homossexualismo. Não acredite no que eu estou dizendo. Leia você mesmo: http://www.whosoever.org/v8i6/yancey.shtml. Este é o link para uma entrevista que Philip Yancey deu em 2004 para Candace Chellew-Hodge, líder de uma igreja gay nos Estados Unidos e fundadora da Whosoever, uma revista eletrônica para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros “cristãos” (sic). Trata-se de uma publicação que defende que “homossexualismo não é pecado”. Candace, inclusive, afirma que “a homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”.
Na tal entrevista, intitulada Amazed by grace (“Maravilhado pela graça”), Yancey afirma o que se segue: “Como tenho freqüentado igrejas de lésbicas e gays, fico triste porque a igreja evangélica em sua maioria não tem espaço para os homossexuais. Tenho encontrado maravilhosos e compromissados cristãos que freqüentam a MCC [Metropolitan Community Church, uma igreja organizada especificamente para homossexuais] e gostaria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”.
Yancey ainda considera as igrejas gays um exemplo para todas as outras: “Já estive em igrejas de gays e lésbicas cujo fervor e compromisso deixariam a maioria das igrejas evangélicas mortas de vergonha”.
Na mesma entrevista, perguntado sobre sua amizade com um dos líderes da igreja gay nos EUA, chamado Mel White, ao qual Yancey dedica um dos capítulos de seu livro Maravilhosa Graça, ele responde: “Durante anos, Mel White foi um dos meus amigos mais íntimos antes que ele me revelasse sua orientação sexual. A propósito, ele ainda é meu amigo. (…) Quando as pessoas me perguntam como é que consigo manter amizade com um pecador como Mel, respondo perguntando como Mel consegue manter amizade com um pecador como eu. Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada, como muitos cristãos conservadores fazem, ainda sou compelido a responder em amor”. Note: “Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada...”. E não é, à luz da Bíblia? (Gn 18.20; 19.4,5; Lv 18.22; Rom 1.26.27; 1Co 6.10).
Mel White é líder do grupo homossexual radical Soulforce, que faz pressão para que instituições evangélicas conservadoras abandonem suas posições bíblicas e incorporem a agenda homossexual. Mesmo assim, e apesar do que dizem 1 Coríntos 5.11 e Tito 3.10 (leia os dois textos), Yancey continua sendo seu amigo. Yancey deveria admoestá-lo e, se White não aceitasse de forma nenhuma admoestação, deixar de dar-lhe apoio. Apoio só se White quisesse mesmo ajuda. Porém, diferentemente, Yancey não o admoestou e ainda apóia o movimento de Mel White. Desobedece 1 Coríntios 5.11 e Tito 3.10.
Jesus visitava publicanos e pecadores, mas não condescendia com seus pecados. Ele pregava o arrependimento e a transformação de vida (Mc 1.14,15). Ele não apoiava as pessoas em seus pecados. Vide, por exemplo, Zaqueu (Lc 19.1-10) e a mulher adúltera (Jo 8.1-11). “Não peques mais” (Jo 8.11b).
Por que Yancey não faz isso? Por que não ensina que homossexualismo é pecado e que Deus pode resgatar a heterossexualidade dos que se vêem hoje presos pelo homossexualismo? Porque ele crê que as pessoas nascem gays, ou seja, que é Deus quem as cria assim. Mais uma vez, não acredite no que eu digo. Leia você mesmo.
Em recente entrevista de Yancey à revista Enfoque Gospel (http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=50&materia=152), ele assevera: “Procuro não fazer um julgamento rígido sobre [o homossexualismo], porque, a partir do momento em que você julga, você perde metade das pessoas que devem ouvir o que tem a dizer. Falo do que tenho certeza, e tenho certeza da maneira como devemos tratar as pessoas que fazem as coisas de uma forma diferente da que a gente faz e até mesmo as pessoas que fazem coisas que desaprovamos fortemente. É isso que significa graça. Se alguém é igual a mim, não preciso de graça. Eu preciso da graça para quem é diferente de mim. Então, o que aprendi com o meu amigo foi que ele teve de ter muita graça em relação a mim, também porque eu trabalho para a revista Christianity Today, que é uma revista que faz afirmações contra o homossexualismo. Então, é tão difícil para o Mel White ser meu amigo quanto é para mim ser amigo dele. Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel White e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade. Não acordei pensando: ‘Acho que eu vou ser heterossexual’. Eu sou! Penso que com o Mel é a mesma coisa”.
É por isso que, na entrevista à revista eletrônica Whosoever, Yancey afirma: “Obviamente [ou seja, para Yancey, o que ele vai dizer a seguir é óbvio demais], se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual [deixar de ser homossexual], essa igreja precisa receber educação”. Não é isso que Paulo afirma em 1 Coríntios 6.10,11.
E sobre a ordenação de pastores gays, Yancey, corroborando que ortodoxia bíblica não é mesmo com ele, declara na mesma entrevista: “No que se refere a assuntos de doutrinas, como a ordenação de pastores gays e pastoras lésbicas, fico confuso… Francamente, não sei a resposta para essas questões”. Tal declaração não é nenhuma surpresa, pois vem de alguém que afirma que ser gay não é escolha, mas, sim, predestinação genética.
Por tudo isso, repito: preocupa quando vemos que muitos evangélicos no Brasil ainda não estão apercebidos que Yancey e outros pensadores-ícones dos EUA em nossos dias são cristãos liberais. Muitos ainda os têm como conservadores. E o engraçado é que o próprio Yancey fica impressionado que muitos cristãos ainda não conseguiram ver que ele já não está do lado de cá há muito tempo. Ele está consciente da sua nova posição, mas muitos conservadores ainda não estão conscientes da nova posição dele e continuam lendo seus escritos como se ele fosse um conservador, o que deixa o próprio Yancey perplexo. Em entrevista à revista Sojourner, ele fez esse comentário: “Eu mesmo me surpreendo com o fato de que consigo escapar de críticas e rejeições pelas coisas que escrevo. Quando enviei meu manuscrito de Maravilhosa Graça, disse para minha esposa Janet: ‘Acho que provavelmente este é o último livro que o mercado evangélico vai tolerar de mim’. Meu livro tem um capítulo inteiro sobre Mel White, que é agora um ativista gay, e tem um capítulo inteiro sobre Bill Clinton, que não é o presidente mais favorecido dos evangélicos”.
Sobre Mel White, já falamos. Já acerca do apoio (fervoroso) de Yancey a Clinton, citemos alguns fatos: quando o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo de toda a história dos EUA (apesar de evangélico batista) havia adulterado várias vezes e, em uma delas, com uma estagiária da Casa Branca com quem praticava sexo oral no Salão Oval (relacionamento sobre o qual Clinton mentiu em declaração pública), Yancey elogiou Clinton em um de seus artigos na revista Christianity Today, chamando-o de “um homem de fé num mundo que não tem consideração pela fé”. Depois de tudo e em meio a tudo, Yancey via Clinton como referência de vida cristã. Interessante que quando nomes como Jimmy Swaggart (só para citar um caso bem famoso) e outros cometeram torpezas, ninguém os chamou, enquanto em pecado, de "homens de fé num mundo que não tem consideração pela fé" ou de referências no meio cristão. Clinton, porém, mesmo depois de tudo aquilo e de mentir publicamente diante de toda a nação, foi exaltado por Yancey como uma referência cristã. O mesmo Clinton que, junto com o também batista Jimmy Carter (que já afirmou não crer nem na plena inspiração divina das Escrituras nem na infalibilidade das Escrituras), fundou, com pastores dissidentes, uma convenção nacional de igrejas batistas liberais para tentar fazer frente à conservadora Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos.
Em artigo publicado na Touchstone Magazine (touchstonemagazine.com) e intitulado A Feel-Good Sacrament, James M. Kushiner afirma que, durante o painel de discussão de uma conferência sobre C. S. Lewis, no qual alguns do painel haviam criticado os evangelicalistas americanos por combaterem tudo nas “guerras culturais”, desde o aborto à retirada das orações nas escolas até o homossexualismo, Phillip Yancey, dirigindo-se a mais de 600 pessoas ali presentes, na maioria evangélicos, "concluiu suas observações informando-nos que havia tido o privilégio de se encontrar particularmente com o presidente; em seguida, ele disse que Clinton havia compartilhado com ele um ponto importante, ou seja, que 'existe uma diferença entre moralidade particular e moralidade pública'". Arremata Kushiner: "Essa peça de sabedoria foi deixada em nossos círculos por um líder evangélico [Yancey] como uma palavra digna de toda aceitação, embora tendo partido de um presidente com óbvio interesse em separar as duas".
Em artigo publicado na revista Christianity Today de outubro 2003, sob o título Holy Sex, Phillip Yancey afirmou que, “em certo sentido, nós jamais teremos tanta semelhança com Deus como no ato sexual”, e ainda mencionou ter visto pornografia e ter sentido alguns tipos ilícitos de luxúria. E ele não se referiu a tais experiências com arrependimento ou remorso, nem as descreveu como sendo pecaminosas. Ao contrário, ele as chamou apenas de “técnicas desconexas de sexo”.
Aí surge a pergunta: O que fez Yancey mudar, tornando-se um liberal? Em parte, isso se explica pelo tipo de mentoria que Yancey adotou para sua vida nos últimos anos, em momentos de crise espiritual que sofreu. Alguns de seus novos mentores são Brennan Manning e Frederick Buechner, que "transformaram em libertinagem a graça de Deus" (Judas v4), pois ambos defendem, por exemplo, que homossexualismo não é pecado.
Yancey fala constantemente do católico Brennan Manning como referência para sua vida. Inclusive, falou disso quando esteve no Brasil há pouco tempo, como é dito na apresentação do livro O evangelho maltrapilho, de Manning (http://www.mundocristao.com.br/adicionais/40068.htm). Em janeiro de 2005, em entrevista ao site Interference, de fãs da banda U2 (cujo vocalista, Bono Vox, diz simpatizar com o movimento Igreja Emergente), Yancey assevera que seu autor favorito, um de seus mentores, é Frederick Buechner (http://www.interference.com/stories/id110235.html). Buechner é pastor e teólogo da PCUSA, denominação presbiteriana liberal dos Estados Unidos. Essa denominação “abençoa” uniões homossexuais. Uma das afirmações mais famosas de Buechner é a que se segue: “Dizer que moralmente, espiritualmente e humanamente a homossexualidade é sempre má parece tão absurdo quanto dizer que nos mesmos termos a heterossexualidade é sempre boa ou vice-versa” (http://jmm.aaa.net.au/articles/13247.htm). Se seguirmos Buechner, teremos de afirmar que Paulo e o próprio Deus cometeram esse “absurdo” (Lv 18.22; Rm 1.26,27; 1Co 6.10).
Outros posicionamentos liberais de Phillip Yancey nos últimos anos têm sido a defesa do ecumenismo em artigos (http://www.christianitytoday.com/ct/2004/november/18.120.html) e debates, e do Teísmo Aberto, defendido em livros como Decepcionado com Deus. Inclusive, nesta obra, ele declara que Deus não tem nada a ver com a vida e que ele, Yancey, é estóico: “Aprendi, primeiro com a doença de minha esposa e, em seguida, através de um acidente, a não confundir Deus com a vida. Sou um estóico. Estou tão transtornado com o que me aconteceu como qualquer pessoa poderia estar. Sinto-me livre para amaldiçoar a infelicidade da vida e atirar toda a minha dor e raiva... Mas creio que Deus se sente do mesmo modo sobre este acidente... dolorido e zangado. Não O censuro pelo que aconteceu... Aprendi a enxergar, além da realidade física neste mundo, a realidade espiritual. Temos a tendência a pensar ‘A vida deveria ser bela porque Deus é belo’. Mas Deus não é a vida”. Sobre como o estoicismo não tem nada a ver com a Bíblia, indico o livro Cristo e o Sofrimento Humano, de E. Stanley Jones.
Não estou dizendo com isso que você deve agora jogar fora todos os livros que Phillip Yancey escreveu. Não! Mas, ao lê-los, faça-o agora consciente de que aquele Phillip Yancey que escreveu bons livros nos anos 70 e 80 (como Deus sabe que sofremos) não é mais o mesmo. De lá para cá, ele mudou muito. E, infelizmente, doutrinariamente falando, não para melhor.
Em artigo publicado na revista Christianity Today de outubro 2003, sob o título Holy Sex, Phillip Yancey afirmou que, “em certo sentido, nós jamais teremos tanta semelhança com Deus como no ato sexual”, e ainda mencionou ter visto pornografia e ter sentido alguns tipos ilícitos de luxúria. E ele não se referiu a tais experiências com arrependimento ou remorso, nem as descreveu como sendo pecaminosas. Ao contrário, ele as chamou apenas de “técnicas desconexas de sexo”.
Aí surge a pergunta: O que fez Yancey mudar, tornando-se um liberal? Em parte, isso se explica pelo tipo de mentoria que Yancey adotou para sua vida nos últimos anos, em momentos de crise espiritual que sofreu. Alguns de seus novos mentores são Brennan Manning e Frederick Buechner, que "transformaram em libertinagem a graça de Deus" (Judas v4), pois ambos defendem, por exemplo, que homossexualismo não é pecado.
Yancey fala constantemente do católico Brennan Manning como referência para sua vida. Inclusive, falou disso quando esteve no Brasil há pouco tempo, como é dito na apresentação do livro O evangelho maltrapilho, de Manning (http://www.mundocristao.com.br/adicionais/40068.htm). Em janeiro de 2005, em entrevista ao site Interference, de fãs da banda U2 (cujo vocalista, Bono Vox, diz simpatizar com o movimento Igreja Emergente), Yancey assevera que seu autor favorito, um de seus mentores, é Frederick Buechner (http://www.interference.com/stories/id110235.html). Buechner é pastor e teólogo da PCUSA, denominação presbiteriana liberal dos Estados Unidos. Essa denominação “abençoa” uniões homossexuais. Uma das afirmações mais famosas de Buechner é a que se segue: “Dizer que moralmente, espiritualmente e humanamente a homossexualidade é sempre má parece tão absurdo quanto dizer que nos mesmos termos a heterossexualidade é sempre boa ou vice-versa” (http://jmm.aaa.net.au/articles/13247.htm). Se seguirmos Buechner, teremos de afirmar que Paulo e o próprio Deus cometeram esse “absurdo” (Lv 18.22; Rm 1.26,27; 1Co 6.10).
Outros posicionamentos liberais de Phillip Yancey nos últimos anos têm sido a defesa do ecumenismo em artigos (http://www.christianitytoday.com/ct/2004/november/18.120.html) e debates, e do Teísmo Aberto, defendido em livros como Decepcionado com Deus. Inclusive, nesta obra, ele declara que Deus não tem nada a ver com a vida e que ele, Yancey, é estóico: “Aprendi, primeiro com a doença de minha esposa e, em seguida, através de um acidente, a não confundir Deus com a vida. Sou um estóico. Estou tão transtornado com o que me aconteceu como qualquer pessoa poderia estar. Sinto-me livre para amaldiçoar a infelicidade da vida e atirar toda a minha dor e raiva... Mas creio que Deus se sente do mesmo modo sobre este acidente... dolorido e zangado. Não O censuro pelo que aconteceu... Aprendi a enxergar, além da realidade física neste mundo, a realidade espiritual. Temos a tendência a pensar ‘A vida deveria ser bela porque Deus é belo’. Mas Deus não é a vida”. Sobre como o estoicismo não tem nada a ver com a Bíblia, indico o livro Cristo e o Sofrimento Humano, de E. Stanley Jones.
Não estou dizendo com isso que você deve agora jogar fora todos os livros que Phillip Yancey escreveu. Não! Mas, ao lê-los, faça-o agora consciente de que aquele Phillip Yancey que escreveu bons livros nos anos 70 e 80 (como Deus sabe que sofremos) não é mais o mesmo. De lá para cá, ele mudou muito. E, infelizmente, doutrinariamente falando, não para melhor.
73 comentários:
Prezado Silas,
oportuno comentário. Seu maior mérito é ser jornalístico: esclarecedor e desapaixonado.
Na ouvidoria da CPAD recebo diversos comentários dos mais variados matizes denominacionais, inclusive de outras religiões e até de ativistas pró-homossexualismo e o que mais percebo neles é agressividade e intolerância contra quem pensa diferente deles, o que é uma pena, pois onde há intolerância não há espaço para troca de idéias.
Na questão do homossexualismo, não há meio-termo: a Bíblia afirma categoricamente que esta prática é pecaminosa. Ou se crê na Bíblia ou não se crê; o que não podemos é afirmar que ela diz o oposto do que realmente diz.
Eu, pessoalmente, creio que o comportamento homossexual seja uma opção do índivíduo, mesmo que causada por fatos ocorridos na tenra infância.
Mas, mesmo que não fosse opcional mas congênito, a Bíblia nos diz para vencermos os desejos de nossa carne por amor ao céu. Pouco importam se estes desejos são sexuais, alimentares, de posse, entre outros. Sempre há uma renúncia.
Quanto ao fervor religioso que Yancey presenciou em igrejas gays que envergonhariam muitas igrejas cristãs, não duvido. Este fervor pode ser encontrado em mesquitas, templos budistas, terreiros e em diversas religiões. Mas fervor não é o mesmo que comunhão com Deus. E a gente sabe que existe muita igreja fria por aí (nos EUA e Europa então...)
Porém, temos de dar a mão à palmatória que a maioria das igreja não sabe lidar com a questão homossexual. O convertido deve ser orientado para tentar sublimar seu desejo e viver celibatariamente ou a buscar a união com o sexo oposto? E como saber se o namoro vai dar certo visto que o namoro cristão é contido? O pobre rapaz é estimulado a procurar uma garota, mas não pode se aproximar muito pois isto também não é bem visto. Ô situação complicada!
Quanto ao Yancey, por que será que o pensamento conservador (ou tradicional) perde tanta gente legal e intelectualmente interessante? Vaidade dos que saem? Indiferença dos que ficam? Dificuldade de se adaptar a forma pesada do conservadorismo? Já vi muita gente boa deixando de expressar o que pensa com medo de represálias. Nada disto justifica deixar de lado questões cristalinas da Bíblia como fez Yancey nesta questão, é claro.
Infelizmente, ele não foi o primeiro, também não será o último (estamos vendo isto acontecer agora em nosso Brasilzão), mas lamento muito que isto esteja acontecendo.
Atenciosamente,
Caro Robson,
As reflexões que você faz são pertinentes e precisas. Assino embaixo. Só faço dois adendos.
Primeiro, reforço o que disse sobre a renúncia, acrescentando que, na vida cristã, a renúncia não é um mero esforço de auto-disciplina religiosa. O Espírito Santo opera em nós a regeneração e a santificação; logo, a renúncia, além de ser um dever de todo cristão que realmente ama a Cristo e quer segui-lO (como você ressalta muito bem), é também mais do que possível. Ela não trata-se de uma terrível "missão impossível", de uma "auto-flagelação" ou de uma "auto-castração". Servir a Cristo, fazer a Sua vontade, é um dever e igualmente um prazer para aqueles que se fortalecem em Deus todos os dias, buscando a Sua gloriosa presença. Não somos nós que nos transformamos, que nos regeneramos. Deus transforma! Deus muda! Deus regenera!
Segundo, friso que quem vem do homossexualismo não precisa viver como celibatário. Pode haver um caso ou outro, mas, normalmente, quando Deus restaura a heterossexualidade da pessoa (e Ele o faz, sabemos pela Palavra de Deus [1Co 6.11], corroborada pelos testemunhos que temos ouvido de transformações reais), é natural que a pessoa procure namorar e casar. O problema, muitas vezes, é a pressão que se faz sobre a pessoa para que se case logo, como você mesmo falou; isto é, a pressão social para que prove logo a todos que mudou. Essa é a razão também da pressão para que o ex-homossexual, antes mesmo de se casar, "esquente" o seu namoro; é para provar que mudou. Não é por aí. Quando Deus restaura, restaura mesmo. Agora, o que é preciso é um acompanhamento inicial dessas pessoas, e que deve ser feito por irmãos realmente preparados para tal.
O grande problema hoje é a escassez de pessoas capacitadas para tratar e acompanhar essas pessoas que vêm para Cristo tendo estado antes no homossexualismo. Infelizmente, há pouca gente vocacionada e disposta para esse trabalho. O pessoal do MOSES, por exemplo, é um exemplo positivo, mas eles já estão sobrecarregados (é pouca gente para muito trabalho). Oremos por isso.
Abraços!
Caros,
Estarei viajando esta manhã para São Paulo, onde tenho um compromisso neste final de semana. Por isso, demorarei um pouco a interargir com os comentários que eventualmente sejam postados hoje e amanhã. Na segunda-feira, ou talvez ainda neste final de semana, se houver tempo e Deus permitir, estarei já de volta ao blog.
Abraços a todos!
Pastor Silas,paz do Sennhor!
Fico muito triste do Philip Yanceay tomar esse caminho. eleera um dos meus escritores preferidos. Bem que estranhei algumas coisas que escreveu nos seusúltimos livros... que pena!
Pastor Silas Daniel, a paz do Senhor
Nos últimos anos, depois do boom teológico neo-liberal denominado de “Teologia Relacional”, temos visto esse discurso de “aparente piedade negando eficácia desta”. Um abismo tem chamado outro abismo, pois tudo começou o “teísmo aberto” e já temos visto aqueles que enxergam homossexualismo como algo “não tão errado assim”.
Seu alerta sobre Philip Yancey vem em boa hora, pois é crescente a pregação da “graça barata”, como dizia o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer.
Os autores que tem feito maior sucesso na temática de espiritualidade no Brasil é Brennan Manning, Philip Yancey, Jurgen Moltman, Rubens Alves e até os católicos marxistas Leonardo Boff e Frei Betto. Vejo na biografia de muitos blogs, pessoas que tem bebido dessas fontes e achando a maior maravilha!
Um autor muito bom na temática “espiritualidade” é Max Lucado, mas como ele está ligado a “direta-fundamentalista-norte americana”, ele é desprezado pelas fãs dos autores acima citado.
Um abraço.
Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogspot.com
Caro Paulo Silva,
Como o Robson bem disse, é triste vermos uma pessoa como o Yancey, que sempre se posicionou de forma inteligente e correta, de repente debandar para o liberalismo, defendendo posições que se chocam absurdamente com as Sagradas Escrituras. Entretanto, estamos vivendo os últimos dias, quando coisas desse tipo, infelizmente, se tornarão cada vez mais comuns. E cabe a nós, que percebemos o erro, alertar os que ainda não se aperceberam dele.
Abraço!
Caro Gutierres,
Aqui, no Brasil, pode ser que o neoliberalismo teológico tenha começado, na maioria dos casos, com o "Open Theism", mas, lá fora, os inícios têm sido os mais variados. Uns começaram aderindo ao Teísmo Aberto; outros começaram duvidando da infalibilidade das Escrituras e da plena inspiração divina delas, e daí partiram para a relativização de outras doutrinas bíblicas; outros ainda experimentaram frustrações, decepções e/ou crises espirituais em sua vida e/ou igrejas, e aí foram procurar respostas nos lugares menos indicados - na literatura devocional liberal -, e acabaram confundindo a Graça com uma "graça" que não tem nada a ver com a Bíblia, que não transforma.
Quanto a todos esses nomes que você citou, realmente não são referência de biblicidade, ortodoxia, pureza do Evangelho. Lê-los, como já li, só mesmo para conhecer melhor seus pensamentos; mas se for para encontrar uma reflexão teológica que respeite integralmente a Bíblia, que nos faça crescer em Deus, crescer no conhecimnto dEle, nada de aproveitável encontraremos. Há muita filosofia e posições pessoais antibíblicas misturadas com alguns conceitos bíblicos que selecionaram e deturparam, muitas vezes descaradamente, e são vendidas numa linguagem erudita ou poética, romântica, sentimental, que atrai os incautos.
Alguém pode escrever com erudição algo que, infelizmente, seja um emaranhado de inverdades. Alguém pode elaborar a mais bela poesia do mundo, com métrica perfeita, rimas raras, som agradável, termos impactantes, mas se essa poesia defende, em seu conteúdo, algo que se choca com a Palavra de Deus, infelizmente, estaremos diante de um perfeito desperdício de talento dado por Deus. Alguém pode ser um bom escritor e criador de frases de efeito, mas se o conteúdo do que escreve é antibíblico, se o que defende choca-se com os princípios bíblicos, é um triste e tremendo desperdício. Uns usam o dom natural que têm para o erro, outros para o correto. Cada um dará conta a Deus pela forma que usou seus dons e talentos, e pela forma como aproveitou as oportunidades que Deus lhe concedeu.
Não basta qualidade de estilo. É preciso correção bíblica. Estética é importante, mas ortodoxia é muito mais importante do que a forma.
Em relação ao Max Lucado, já vi muita gente criticando tolamente seus textos dizendo que falta-lhes uma riqueza e uma profundidade maiores. Mas quem disse que Lucado pretende ser um "grande filósofo cristão" ou um "teólogo peso pesado"?
Como o próprio Lucado já explicou inúmeras vezes em entrevistas, ele inicialmente pensou em tentar escrever obras teológicas de peso, porém Deus o orientou para que escrevese não para quem gosta de ler, mas para pessoas que não gostam de ler. "Como você escreveria um livro falando das verdades básicas do Evangelho para uma pessoa que não gosta de ler?", foi a pergunta que Lucado fez a si mesmo, quando, depois de orar e receber a orientação de Deus, começou a escrever. Então, esperar que Lucado escreva como, por exemplo, John Stott ou qualquer outro grande teólogo de nossos dias é tolice. Ele deve ser avaliado dentro do tipo de literatura que faz: literatura devocional que objetiva transmitir os princípios básicos do Evangelho para aquelas pessoas que não gostam de ler. O foco dele é esse; esse é o seu ministério por meio da escrita. E é importantíssimo o que ele faz! Lucado é uma ótima iniciação para aquelas pessoas que estão aprendendo ainda os princípios do Evangelho e não têm o hábito de ler. Ele escreve livros para um público específico, que exige uma linguagem leve e atraente, que possa ser entendida por todos e não só para alguns e por alguns. Ou seja, a idéia é que, depois de passar por Lucado, a pessoa seja despertada a buscar algo mais mais rico ainda. O próprio Lucado afirma isso. É por isso que Lucado vende tão bem.
Deixe-me dar uma exemplo: aproveitando que citei Stott, muitos irmãos que não parariam para ler o excelente livro "Romanos" de John Stott, por considerá-lo uma obra muito rebuscada, encontram na obra "Nas Garras da Graça" de Lucado os mesmos precisos comentários de Stott, mas transmitidos de uma forma mais compreensível para eles. Para quem não sabe, "Nas Garras da Graça", que considero o melhor livro de Lucado, foi escrito com base no comentário da Epístola aos Romanos escrito por John Stott. "Nas Garras da Graça" nada mais é do que uma versão devocional do livro do célebre teólogo anglicano.
Então, é absurdo desprezar a obra de Lucado porque não é uma obra teológica do nível, por exemplo, de um livro de Norman Geisler. Ela é uma obra de qualidade dentro de sua categoria. Ela é eficiente em seu estilo, usado para alcançar um público bem específico, que não é o de escritores como Geisler, James Packer, Stanley Horton, Sott, etc. E dentro de sua proposta, sua obra não deixa de observar a principal exigência de qualquer obra cristã que se preze (isto é, preza a Deus e à Sua Palavra), seja a que categoria ou estilo literário pertencer: ela preza pela ortodoxia bíblica.
Abraço!
PAZ DO SENHOR JESUS
PASTOR SILAS DANIEL.
como vai estive domingo agora no evento EM GUARÁ INTERIOR DE SP aonde sua dignissima esposa cantou.lindos hinos e você pela manhã pregou uma poderosa mensagem.
congrego em uma igreja pentecostal antes fui da assembleia de DEUS na cidade de sjm da barra cidade perto da onde você estava, igreja pertencente a este mesmo ministério campo de igarapava.
o campo da ASSEMBLÉIA DE DEUS DE IGARAPAVA sp. já foi um excelente campo a algunm tempo bem
antes desta turma de arcanjo e anjos familiarizar o campo e as igrejas. tirando as carasteristica denominacional dela e pondo uma caracteristica liturgica familiar aonde a opnião e a postura de idéia da familia lider do campo vale mais que a propria biblia e sua revelação. é o que muitos notam e vê
tomei conhecimento de seu blog através do livro que adquiri lá sedução das novas teologia que é um big livro. e tomei liberdade de lhe escrever pela primeira vez assim sendo a primeira vez que entro em vosso blog.e fiquei muito feliz em ver o contéudo do seu blog que ele oferece. com suas articulaçõe
uma nota?
o presidente da assembléia de DEUS. do campo de igaravapa sp. juntamente com seus filhos. e obreiros. deveriam ler seus livros e trazer mais com frequências pessoas como você. para aprenderem um pouco mais da biblia e da atuação suprema de cristo na igreja. só assim teram uma visão melhor. na obra de DEUS e uma expansão maior das igrejas. é o unico campo da assembléia de DEUS que não cresce em toda região, e isto não é uma novidade para muitos irmãos, sua ida ai pr silas com certeza monstrou-lhes que a várias assembléia de DEUS que não são legalistas e crescem com decência e ordem e com o plumo da bilbia sem idéia e sem fanatismo e religiosidade. de gente que acha que são os verdadeiros donos da igreja.
deixo uma palavra para o senhor mui digno presidente do campo da assembléia de DEUS de igaravapa traga mais gente assim do porte deste irmão. para vocês crescerem na graça e no conhecimento de cristo. lc 2,52 SEM LEGALISMO E SEM FANATISMO
dentro da assembléia de DEUS no brasil graças a DEUS. tem muite gente de peso teologicamente e biblicamente. não dá para não aprender só se não quiser aprender. oportunbidade em aprender está ai. fica aqui minha nota.
AMO vocês mais vamos crescer sem legalismo e sem fanatismo e sem orgulho em se achar que são os donos da verdade.
pr silas seu novo post aonde você fala de Phillip Yancey muito interesante conheço alguns irmãos que gosta muito do livro dele. irmãos que estudam comigo na facudade com certeza hoje mesmo indicarei seu blog a eles e seus livros. para eles apreciarem uma boa leitura e terem um bom conhecimento da caua de cristo e do seu evangelho. para crescermos mais na graça e no conhecimento. em cristo jesus
abraço na paz do senhor
Caro Anônimo,
Antes de tudo, seria muito bom se assinasse seu comentário. Obrigado por suas palavras motivadoras quanto aos últimos dois dias, quando eu e minha esposa estivemos servindo a Deus na igreja em Guará, mas não gostaria que este espaço, criado para refletirmos e debatermos temas bíblicos e teológicos, se tornasse um espaço para outros fins que não estes.
Louvamos a Deus por termos sido bênção para sua vida e para a de muitos irmãos nos dias em que estivemos em Guará. Que Deus continue abençoando rica e abundamentemente os irmãos de Guará e região!
Abraço!
Caro pastor e jornalista Silas Daniel,
Características suas patentes nessa postagem sobre Philip Yancey: clareza, coragem, incontestabilidade, fluência, honestidade, busca do ineditismo, imparcialidade e, sobretudo, compromisso com a Palavra de Deus.
Parabéns pelo blog e pelo artigo.
Em Cristo,
Ciro Sanches Zibordi
paz do senhor jesus
pr silas
meu nome é cilas também mais com c e não s.semelhante ao vosso.
demaneira alguma quero tornar o tema do post. um outro tema e entrar em questão de debate teologico e biblico.
só peguei um gancho aqui. em seu blog para fazer esta nota.
mais realmente o que me chamou atenção em seu blog
foi os conteudos que nele está postado. materia e materias incriveís. que pode me dar uma visão mais ampla do estudo da biblia e da teologia.
mais vou fazer uma nota para todos os irmão de sjm da barra. e todo campo da assembléia de DEUS do campo de igaravapa para sempre está acessando seu blog. para eles ter esta visão tambem de um crescimento sadio dentro da biblia e da teologia. sem ridiculariza-la ou ofender seus textos biblico. dando base e profundidade para idéia e fanatismo.
aprendi algo
tudo que é bom e diferente para melhor. proporcionar uma vida cristã mais ampla tem que ser analisado para crescermos na fé. e no conhecimento cada vez mais e mais. nestas epocas dificil. aonde se confunde cristianismo com religião.
se confunde nas epocas de hoje
pratica cristã com espiritualidade religiosa sem uma base biblia.
isto tudo acontece dentro da igreja por falta de um conhecimento mais da biblia e uma analise melhor dela de ponta a ponta
silas querido irmão
fiquei triste de não ter tido a aportunidade de lhe conhecer pessoalmente mais valeu a pena em ver você pregar e sua esposa cantar.
foi uma benção.
mais uma vez seus post atual está uma benção
cilas
Caro pastor Ciro,
Obrigado por suas palavras motivadoras. Pela graça de Deus, procuramos fazer o melhor por aqui.
E por falar de artigo, parabéns pelo bom artigo "Erros que os professores devem evitar", que está sendo publicado na próxima edição da revista "Ensinador Cristão".
Um abraço e que Deus continue abençoando sua vida e ministério!
Caro Cilas, a Paz do Senhor Jesus!
Obrigado por ter se identificado. Agradeço pelas palavras motivadoras e de apreço. Que bom saber que o conteúdo deste blog tem sido usado por Deus para abençoar o irmão! E é uma honra ter o "Verba Volant Scripta Manent" como referência de conteúdo teológico sadio para os irmãos de toda a região de Igarapava.
Um abraço a todos!
Prezado irmão Silas,
Também já li os autores que o irmão Gutierres citou. Gostaria de fazer algumas observações tanto sobre eles, quanto a alguns citados na sua matéria:
1)Rubens Alves - Minha impressão é que o Rubem é um homem sem fé. Quando a única experiência que a pessoa teve com a “fé” foi de natureza religiosa, ritual-mística, e fenomenológica. Rubem Alves, um dia disse: “Minha espiritualidade é a da saudade de Deus”. Fico com pena dele, de sua resignação, de seu Deus de ontem, de sua espiritualidade de álbum de família.
2)Leonardo Boff - a história do Boff, como você sabe, é a de um teólogo católico da libertação, que tinha na mediação marxista o instrumento hermenêutico de interpretação da Bíblia e do Evangelho, e com forte ênfase no fato de que o reino de Deus era reino de homens. Assim, tendo sofrido a decepção da falência da “teologia da libertação” como instrumento de emulação das massas — isso pela falência do modelo marxista — acabou fazendo uma viagem semi-esotérica, mas que também incorporou os valores teológicos-ideológicos anteriores à síntese por ele hoje feita.
3)Max Lucado – Foi boa sua explicação sobre a quem se dirige seus escritos. Já li os livros “Ele escolheu os cravos” e “Nas Garras da Graça”. Também li uma entrevista interessante dele na Revista Cristianismo Hoje. Não tenho nada contra ele, mas como escritores, ainda prefiro Philip Yancey e Brennan Manning.
4)Brennam Manning e Phlip Yancey – O apóstolo Paulo disse para examinar tudo e reter o que for bom. Embora não concorde com tudo que eles dizem, considero os dois, bons escritores cristãos. Eu desde adolescente, admirei Billy Graham, tenho quase todos seus livros e duas biografias, uma escrita por Jonh Pollock e a outra é sua auto-biografia. Mas o mesmo, também já deu polêmicas entrevistas, como a que deu em 1997, para o falecido John Kenedy Jr. dizendo que considera os mórmons irmãos em Cristo. Em 2002, descobriram uma fita dele conversando com o ex-presidente Nixon, onde ele profere palavras preconceituosas contra os judeus. Billy Graham também tem ligações com o ecumenismo, tendo já tido encontros com o Papa João Paulo II e depois elogiando o mesmo. Apesar disso, ele é praticamente uma unanimidade entre todos os evangélicos. Este ano, estará sendo realizando no Brasil o projeto “Minha Esperança”, através da coordenação do Pr. Geremias do Couto, projeto este, que sinceramente acredito, será uma benção.
Receba todo meu carinho e respeito,
Pr. Juber Donizete Gonçalves
www.juberdonizete.blogspot.com/
Caro pastor Juber, a Paz do Senhor Jesus!
Sua análise sobre os escritos de Rubens Alves e Boff são corretas. Eles não são e nunca foram exemplo de teologia sadia biblicamente, pelas razões apresentadas pelo irmão e por outras mais. Assino embaixo do que o irmão falou sobre eles. Sobre Billy Graham, concordo também com o irmão que o erro da vida dele tem sido sua tendência ecumênica, ora deixada de lado por ele, ora reavivada em alguns momentos, e que, quando manifestada, já foi muito criticada nos Estados Unidos (e com toda razão). Quanto à declaração de teor anti-semita proferida por Graham, trata-se de uma declaração isolada e absolutamente infeliz, tanto é que não consta na vida de Graham nenhuma outra manifestação anti-semita. Nunca se soube de comportamentos anti-semitas, posicionamentos anti-semitas ou discursos anti-semitas durante toda a sua vida, a não ser essa sua declaração a sós com Nixon. O próprio Graham se desculpou na época quando ela foi revelada, e ressaltando o que já era claro: havia sido uma declaração infeliz em uma conversa privada.
Porém, no caso do católico e alcoólatra (de vez em quando tem recaídas) Manning e de Yancey, a coisa é real e maior ainda do que as eventuais tendências ecumênicas de Graham. Além do seu apoio ao homossexualismo, Manning, como católico romano que é, defende pontos doutrinários que chocam-se frontalmente com doutrinas bíblicas fundamentais. Quanto a Yancey, creio que o que apresentei na postagem atual já resume bem tudo.
Concordo plenamente com o irmão que não há nada de errado em ler Yancey e Manning (há coisas interessantes em seus escritos e, como bem lembrou, devemos “examinar tudo e reter o que é bom”), mas volto a enfatizar: é errado vê-los como referência de cristianismo bíblico. Como se diz popularmente: “Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”. Ou seja, o fato de Yancey e Manning escreverem bem os torna bons escritores, mas não bons escritores cristãos. Para serem bons escritores cristãos, eles devem escrever com correção bíblica.
Se for por escrever bem, Oscar Wilde, célebre escritor inglês do século 19, e que era homossexual assumido, escrevia muito bem, mas o fato de escrever muito bem e de ter criado algumas das frases mais inteligentes dos últimos 200 anos não o torna uma referência cristã para nós. É apenas um bom escritor. Há muitos escritores seculares bons, que escrevem coisas aproveitáveis, mas que não são referência de cristianismo bíblico. Assim como há muitos escritores “cristãos” que escrevem algumas coisas aproveotáveis, mas também não são referência de cristianismo bíblico.
Yancey e Manning escrevem bem, estilisticamente falando, mas nem sempre doutrinariamente falando. Quando eles escrevem sobre um determinado assunto com correção doutrinária, o resultado é brilhante, posto que soma-se a correção na abordagem do assunto ao estilo bem lapidado utilizado para apresentá-lo. Mas quando erram biblicamente falando, e ultimamente não tem sido pouco, por mais bonito que seja o estilo usado no texto, por mais atraente que seja a forma, o resultado é desastroso.
Yancey e Manning escrevem melhor do que Lucado? Sim, concordo. Yancey e Manning são equilibrados biblicamente? Não, muito pelo contrário. São bons escritores, mas não bons escritores cristãos.
Um abraço!
Caros,
Pequena errata: na terceira linha do meu segundo comentário do dia 3 de maio, leia-se "interagir"; na sexta linha do último parágrafo do meu segundo comentário do dia 5 de maio, leia-se "Stott"; e na penúltima linha do antepenúltimo parágrafo do meu último comentário, leia-se, ao início da linha, "aproveitável". Houve outros pequenos deslises de digitação, mas estes foram os principais, agora devidamente retificados.
Caro Pr. Silas, Li há alguns meses o livro Maravilhosa Graça e realente notei algumas coisas estrnhas, ele defende nese livro a "graça barata" refutada por bonhoeffer, e vi que ele está extremamente flexível em relação ao homossexualismo, e isso me causou profundas pertubações, pois Yancey é um escritor altamente renomado e sua literatura é lida no mundo inteiro. Que Adonai continue a lhe dar graça para abrir os olhos da igreja brasileira acerca dessas "interpretações satânicas" acerca do Evangelho do Messias.
Soli Deo Gloria.
Caro Eber,
Justamente por causa da imensa popularidade de Yancey, é importantíssimo esclarecer o real posicionamento dele para as pessoas, para que muitos irmãos desapercebidos, aqueles menos críticos, não acabem, devido à influência do nome dele no meio evangélico, confundindo gato com lebre. Com essas informações, ficou mais fácil para os que estavam em dúvida chegarem às conclusões.
Obrigado por seu apreço e orações em nosso favor para que possamos continuar desenvolvendo nosso ministério pela graça divina. E que Deus também continue abençoando-o em tudo.
Abraço!
Caro pastor Silas Daniel:
Está bastante claro, com essa discussão, que bons textos não representam necessariamente a expressão da verdade bíblica.
É também perceptível que qualquer autor, erudito ou não, pode eventualmente expressar pensamentos coerentes com aquilo que pensamos e cremos, embora sua linha de pensamento não seja efetivamente consistente com o cristianismo bíblico. Assim, o "examinai tudo e retende o bem" é sempre aplicável nesses casos, o que implica numa leitura crítica para que não sejamos engodados por aquilo que lemos.
Yancey e Manning situam-se nessa categoria e, em relação ao primeiro, infelizmente, está trilhando o caminho da ortodoxia ao liberalismo, como você expôs de forma bastante lúcida. Ou seja, o seu alerta é pertinente, pois muitos não têm a mesma acuidade de perceber os erros que esses escritores deixam implícito (e explícito, às vezes) em textos de boa qualidade.
Quanto ao Billy Graham aqui citado, convém esclarecer que a sua mensagem não mudou: é a mesma desde quando ele começou o seu ministário evangelístico: o homem é pecador e necessita arrepender-se para receber o perdão de Deus através da morte vicária de Cristo e de sua poderosa ressurreição dentre os mortos.
Quem acessa o seu site e lê os seus livros e artigos há de concordar que essa tem sido a tônica de sua mensagem através dos anos. A mesma que será pregada através do projeto Minha Esperança para todo o Brasil este ano.
No entanto, Deus colocou Billy Graham, hoje com 89 anos, numa posição que o tornou um dos mais respeitados líderes em todo o mundo. Há pouco mais de um ano, durante a inauguração de sua biblioteca, estiverem presentes os três ex-presidentes americanos ainda vivos: Jimmy Carter, Bill Clinton e George Bush (pai).
Assim é sob esta ótica que a sua visita ao Papa, já há muito tempo, deve ser olhada. É provável até que tenha tratado assuntos de estado já que ele sempre foi considerado "o pastor da América" e o conselheiro dos presidentes. Não se tratou, portanto, de uma concessão ao catolicismo quanto ao fundamento para a salvação. O que significa afirmar que ele não é ecumenista, mas é, por outro lado, o líder que mais agrega os evangélicos em torno de projetos para o engrandecimento do Reino de Deus em qualquer parte do mundo.
Quanto a algumas de suas entrevistas, analisei todas as que circulam pela Internet e percebi pelo menos duas coisas:
1 Elas foram "editadas" pelo(s) interessado(s) com a clara intenção de denegrir a imagem de Billy Graham, deixando a impressão que ele disse algo contrário à fé bíblica, quando de fato ele não disse o que se pretendeu mostrar.
É o caso, por exemplo, daquela em que ele admite a possibilidade de haver pessoas que, pertencendo a outras religiões, possam eventualmente ser salvas mediante a luz que dispõem, embora não conheçam o evangelho. Há, aqui, a nítida intenção de "queimar" a sua imagem, pois muitos outros cristãos bíblicos esposam o mesmo pensamento, baseados em Romanos 2.1-16, e nem por isso são questionados!
2. Toda a história de vida de Billy Graham até o presente se mantém inalterada quanto a sua fé no poder salvador de Cristo. Esse é o testemunho mais forte contra aqueles que tentam, com entrevistas "mal editadas" intencionalmente, manchar a sua biografia.
A má-fé é tanta que circula no Youtube um vídeo, onde se sugere que Ruth Graham, a saudosa esposa de Billy Graham, tenha cometido abuso contra criança só porque o seu filho, Franklin Graham, até com expressão sorridente, comentou ter sofrido um castigo imposto por ela em razão de alguma traquinagem cometida quando criança, coisa que todos nós como pais que buscamos educar os nossos filhos segundo a Bíblia já fizemos.
Dito isso, e voltando ao assunto do comentário, lamento essa guinada de Yancey, pois sempre fui um de seus fiéis leitores por apreciar a sua forma de tratar de temas contemporâneos e ter concordado com muitas de suas afirmações ao princípio. Mas definitivamente não tenho como alinhar-me ao que ele tem dito em suas últimas obras.
Abraços
Apenas um adendo:
Sugiro a todos uma visita ao website da Associação Evangelística Billy Graham: www.billygraham.org
O seu blog e seus textos são fiéis às coisas que o senhor crêr.
Isso é muito bom. O novo contador é ótimo para medir audiência do blog bem como para a segurança do mesmo. Somente gente mal intencionada é contra o aumento da segurança online.
Parabens!
Fico triste com o caminho que Philp Yancey está se dirigindo, li vários livros escritos por ele todos de uma forma ou de outra foram bençãos para minha vida, livros como O Jesus que eu nunca conheci, A bíblia que Jesus lia, O Deus (in)visível, entre outros trouxeram muitas coisas boas.
Contudo, não posso, de forma alguma, compactuar com seus desvios da sã doutrina.
No blog do Júlio Severo está escrito isso sobre as atitude de Philip Yancei:
"Não há dúvida de que ao defenderem e conciliarem o Cristianismo com comportamento homossexual, casamento gay, adoção de crianças por “casais” gays e ordenação de pastores gays, Mel White, Candace Chellew-Hodge e outros ativistas homossexuais encapuzados de cristãos estão pregando heresia. E a Palavra de Deus tem apenas um conselho para os cristãos genuínos lidarem com heresia:
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o”. (Tito 3:10 ACF)
O problema não é que White e outros ativistas homossexuais “cristãos” sejam pecadores. O problema é que eles se dizem cristãos e estão determinados a usar a Bíblia para continuar no pecado homossexual. Eles não querem nada com arrependimento! De novo, a Palavra de Deus reforça o conselho de afastamento:
“Estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer”. (1 Coríntios 5:11 NVI)
No entanto, Yancey insiste em não admoestar nem evitar. Ele defende que manter amizade com um ex-evangélico que hoje militantemente promove e impõe a agenda homossexual sobre as igrejas evangélicas é mostrar graça e amor. Ele não vê como amor a orientação da Palavra de Deus em Tito 3:10 e 1 Coríntios 5:11".
Josélio Silva
Verba volante, scripta manent.
Caro "Anônimo" das 19h33,
A informação que forneço sobre a forma como este contador conta os visitantes deste blog o incomoda??? O senhor sente-se incomodado com isso??? Por que tanto incômodo? Porque a mim não incomoda. Tanto que vai continuar lá por um looooonnnngo tempo.
Quanta malícia destila desse coração!
Para seu conhecimento, há uma semana que troquei de contador (avisei aos leitores deste blog na semana passada, no espaço para comentários da postagem anterior). O antigo contador contava o número de acessos por dia e não o número de IPs por dia. O atual, não; só soma o número de IPs por dia, e aí está uma das razões pelas quais resolvi passar a usá-lo para substituir o antigo - ele é mais honesto. E devido à mudança na forma de contagem, resolvi explicar aos leitores deste blog, acostumados ao outro contador, que o atual contador é diferente. Ademais, nem todos conhecem o novo contador, e é uma forma de divulgá-lo também para quem mais desejar usar esse tipo de contador. Aliás, outros irmãos blogueiros, com quem mantenho contato, já substituíram também os seus antigos contadores por este.
Mas você, ignorando tudo isso, tenta me fazer passar por mentiroso, dizendo, com caixa alta e tudo mais: "ESSA SUA INFORMAÇÃO DO IP É IMPROCEDENTE, POIS CADA PÁGINA ABERTA, EM UM BLOG, É COMPUTADA COMO UM ACESSO, EM UM CONTADOR. QUALQUER INTERNAUTA OU VOCÊ MESMO, SE CLICAR F5, CONTA COMO MAIS UM ACESSO".
Bem, se você acha que o contador deste blog não conta só o número de IPs por dia, por que não testa? Tente fazer F5 quantas vezes você quiser para ver se aumenta a contagem no contador deste blog.
Outra coisa: falei de "razões" pelas quais escolhi esse sistema de contador Free Counter aos demais. Ou seja, há outras. E sabe quais são as outras?
O Free Counter me dá, inclusive, dados sobre o IP que acessou, que horas acessou no dia, quantas vezes ele acessou naquele dia, a forma como chegou ao blog (se pelo Google, Yahoo ou outro site de busca, ou se por algum link em outro blog, etc), previsões de acessos no dia, em que horários há mais visitas, de que país é o IP, quantos IPs de um determinado país visitou este blog, se o IP que entrou tal dia e hora entrou aqui nos últimos dias, etc.
Aliás, seria o seu IP o 189.1.128.88, que tem como Browser o MS Internet Explorer 6, usa Windows XP e que entrou hoje à primeira vez às 19h29m15s?
Outra coisa: eu não sou do tipo que tem por obsessão "conquistar leitores fiéis" e "ter muitos acessos", como você disse. Se você pensa isso de mim, você não me conhece.
Quem me conhece sabe que este blog é só uma consequência da minha necessidade de verbalizar minhas reflexões sobre a vida, a sociedade e a igreja à luz da Palavra de Deus, o que faço ora pregando, ora escrevendo, ora compondo, etc. Este blog não é o meu ministério; ele é uma pequena extensão do meu ministério.
Mas você parece não entender isso. Parece que você é do tipo que vê a blogosfera como uma competição e seus colegas na blogosfera como competidores, ao ponto de achar que uma mera informação sobre contagem de IPs pode estar querendo dizer algo a alguém ou a você mesmo. Que viagem...
Perorando: você diz que sou "o grande jovem teólogo assembleiano Silas Daniel". Não, isso é o que acha. Eu me vejo apenas como Silas Daniel, um servo de Deus que ama o Senhor Jesus Cristo e a Sua Palavra, e usa a blogosfera somente como um instrumento a mais para externar esse amor.
P.S.: Como este espaço é para reflexão teológica, para apreciação de assuntos importantes e para um debate sadio sobre esses temas importantes, e não para "chiliques" pessoais, seu "chilique" ofensivo foi apagado. Agora, como não podia deixar o seu "chilique" sem resposta, e a única forma de alcançar você com esta resposta era publicando-a neste espaço, publiquei minha resposta aqui. Mas, daqui para frente, não pretendo mais gastar tempo e espaço neste blog com bobagens desse tipo.
O Pr Billy Graham já tem 89 anos de idade? tudo isso? Eu não sabia. que Deus prolongue mais e mais seu abençaodo ministério.
Aqui na minha cidade Santa Inês - Ma, o pator também é um ancião muito prudente, sábio que muito nos instrui, já com seus 87 anos de idade o Pr Antonio Meton, mais conhecido como Pr Meton é uma pessoa que mantém a genuína doutrina bíblica no Estado do Maranhão.
Esse ano Deus através do Pr Meton me agraciou com o cargo de superidentente da EBD no templo cede, que responsabilidade!
Gostaria que a página do Pr Billy Graham também tivesse em portugués,pois muita pessoas, como eu apenas araanhmos o inglês.
Josélio Silva
Só mais uma coisa.
Onde está escrito "pator" na realidade é pastor.
Onde se ler "como eu apenas araanhmos o inglês" leia-se "assim como eu, apenas arranhamos o inglês".
Caro Josélio:
Você pode acessar, também, o site: www.minhaesperança.com.br
Ha ali bastante informações sobre Billy Graham.
Obrigado
Caro pastor e amigo Geremias,
Obrigado pelas suas elucidativas explicações a respeito das críticas às supostas (como o irmão bem explica) manifestações de ecumenismo do pastor Billy Graham. Sobre o caso do encontro com o papa, acabei deixando de comentar na ocasião em que o assunto foi mencionado, mas sempre entendi o caso da forma como o irmão entende. Agora, o que me incomodava em Graham mesmo eram os outros ditos casos de ecumenismo, embora concomitantemente sempre intrigou-me o fato de que essas supostas manifestações de ecumenismo da parte dele eram muito raras e tímidas em sua vida, e não algo recorrente e claro, o que punha em dúvida a acusação de ecumenismo, demonstrando apenas, e no máximo, que se ele era mesmo um ecumenista, não era do tipo convicto; e também o fato de as declarações dele apresentadas pelos seus críticos como sendo pró-ecumenismo sempre serem muito curtas e isoladas de seus respectivos contextos, como o irmão bem ressaltou (diferentemente das declarações de Yancey). Aliás, a própria pregação de Graham durante toda a sua vida, como o irmão bem destacou também, contradiz todo o pensamento ecumenista.
Do jeito que as declarações de Graham eram apresentadas pelos críticos, valiam mesmo as críticas que lhe eram feitas. Vê-se, porém, agora, que tratavam-se de desonestidade, já que pinçadas de falas maiores que, no todo, contradizem a idéia de ecumenismo.
Destaco ainda que a explicação do irmão sobre o assunto tem grande peso, já que sabemos da seriedade do irmão quanto à ortodoxia bíblica e da proximidade que tem com o ministério de Graham para saber se procede ou não tais acusações. Por isso, mais uma vez, obrigado pelo importante esclarecimento!
Abraços!
Caro Josélio,
Bem lembrado o texto do Julio Severo! Ele foi um dos primeiros a falar sobre os erros de Yancey na blogosfera cristã brasileira.
Parabéns pela nova função na igreja! E que bom saber que a igreja em Santa Inês (MA) permanece firme nos princípios bíblicos.
Abraço!
Pr. Silas,
Serei sincero, por muito tempo Yancey foi para mim um dos melhores escritores cristãos da atualidade. Suas críticas profundas aliadas ao conhecimento literário tornam o processo de leitura de suas obras muito agradável. Fiquei fascinado, por exemplo, com o Jesus que eu nunca conheci, que pra mim é a sua melhor obra.
Ocorre que, com o tempo, Yancey entrou num caminho estranho à Palavra de Deus, principalmente na defesa da graça barata, como vc mesmo alertou, e que pode ser percebido na leitura do livro "Maravilhosa Graça".
Não somente isso, Yancey demonstra também um pensamento em que a igreja local apresenta-se como um quase tropeço aos cristãos. Veja-se, por exemplo, o subtítulo do livro Alma Sobre Vivente: "Sou cristão, apesar da Igreja". No mínimo, isso tem uma ponta do pensamento da igreja emergente, tão bem analisada por vc na sua recente obra.
Que não dizer ainda da defesa apaixonada dos valores e ideais de Gandhi? Em quase todos os seus livros Yancey coloca-o como o modelo de vida a que todo cristão deve seguir.
Digo isso com um certo pesar, pois li boa parte das obras de Yancey, algumas, inclusive, mais de uma vez. O problema é que a cada dia que passa, e a cada obra que é lançada, é possível perceber o ercurvamento dele à doutrina liberal.
Como dito pelo colegas anteriormente, não há dúvidas de que como escritor ele é um dos melhores. Seu estilo é cativante e sua análise profunda. Porém, o problema é que a Bíblia está sendo deixada de lado, e quando isso acontece com um escritor cristão é melhor reavaliar situação.
Na paz
Valmir
Caro Valmir,
Gostei também do "Jesus que eu nunca conheci" e ainda da "Bíblia que Jesus lia", e principalmente do seu primeiríssimo livro "Deus sabe que sofremos", lançado no final dos anos 70 e, aqui no Brasil, nos anos 80. Yancey, sem dúvida, se sobressaía aos meus olhos como um dos melhores escritores cristãos dos últimos 25 anos. Eu mesmo cheguei a recomendar seus livros várias vezes para muitas pessoas alguns anos atrás. Hoje, porém, quando o recomendo, o faço com ressalvas, mostrando que, infelizmente, ele já não é o mesmo.
Quando constatei que ele havia passado para o lado liberal, fiquei triste, mas não permiti que minha simpatia em relação aos seus primeiros escritos me levassem a suavizar minha crítica a seus erros crassos dos últimos anos. É isso que crentes lúcidos, amantes da Palavra de Deus, do Evangelho, devem fazer. Mas, como você sabe Valmir, infelizmente, às vezes vemos crentes que confundem as coisas, por isso a necessidade de mostrar as coisas como são, colocar o preto no branco, alertar sobre o real posicionamento de Yancey hoje.
Aproveito sua importante intervenção para frisar aos leitores deste blogt o que já disse ao final do atual artigo: os atuais erros de Yancey não devem nos levar a jogar fora seus bons livros. Não! Esses livros continuam sendo bênção hoje como foram quando ele os escreveu. Porém, como o irmão compreendeu bem, não devemos, por causa de bons livros antes, ser condescendentes com seus livros com ensinos perniciosos. Devemos rechaçar o erro. Yancey continua sendo um bom escritor, mas sua ortodoxia já se esvaiu há muito tempo. Ou seja, ele continua sendo um excelente escritor, mas não mais um excelente escritor cristão, e aí me refiro a cristão no sentido bíblico, e não no sentido meramente sociológico.
Abraço!
Caro pastor Silas Daniel, a paz do Senhor.
Nossa época é uma época muito, mas muito trabalhosa mesmo. São tantas igrejas, tantas doutrinas, tantas heresias, tantas mudanças (para pior), tanta pressão contra a absoluta e imutável Palavra de Deus. São grupos cristãos atacando a Trindade, a inerrância e a inspiração plenária da Bíblia, defendendo o aborto, incentivando a promiscuidade e a libertinagem em todos os aspectos, pois segundo eles o que importa é o amor e ser feliz.
Recentemente tomei ciência de que na Inglaterra um senhor já idoso, cristão, ao distribuir uma simples literatura para um grupo de homossexuais que por ele cruzaram, foi espancado; até aí não muita surpresa, mas ocorre que quem está sendo processado é o nosso irmão, por ter ofendido a opção sexual dos homossexuais. Isto em país que teve sua história ligada a fé cristã.
Pior que isso é vermos influentes pensadores cristãos enveredando por esses caminhos liberais, levando muitos consigo, além de trazer muitos escândalos para com o Evangelho.
Vejo que em tudo isso um ecumenismo bem universal. Tudo está caminhando para uma grande união doutrinária, com um relativismo absurdo, onde todos são iguais e igualmente amados e salvos por Deus.
É, sem sombra de dúvidas, o fim dos tempos.
Que o Senhor sempre guarde o seu remanescente fiel a sua Palavra.
Abraços fraternos e parabéns pelos seus escritos e blog.
Anchieta Campos
Parabens Pr Silas Daniel!! Impressionei-me com a clareza e coragem.
Parabéns pelo excelente esclarecimento ao público evangélico. Infelizmente, homens de grande envergadura e conhecimento, vez por outra, se dobram ao "delírio das letras", aqui um trocadilho com o conselho de Agripa. É o que aconteceu ao ilustre e já falecido William Barclay, profundo exegeta, e ao Caio Fábio, hábil expositor e profundo conhecedor da cristologia. Eu tenho várias pregações e livros deles e atesto sua acentuada tendência a dispor espinhas ao invés de carne. Fica muito difícil separá-los, sem sobrar para quem os lê.
Oremos para que Deus tenha misericórdia de cada um de nós e, sobretudo, de sua igreja. Os dias são maus...
Caro Silas,
Agradeço-lhe pelas palavras de incentivo! Estou ansioso para ver o artigo na Ensinador!
Mais uma vez o parabenizo pela clareza de sua exposição acerca do famoso escritor Philip Yancey.
Acabei de conferir os comentários e também percebi que você anda tendo problemas com maldizentes de plantão... Risos. Meu blog tem alcançado marcas que julgo expressivas, para a glória de Deus, mas alguns anônimos, irônicos, também em caixa alta (pode ser o mesmo Anônimo), também verberaram contra mim...
Gostei desse seu contador e pretendo usá-lo também, pois acho interessante também a medição por IP. É uma pena que não o conheci antes. Pot outro lado, é interessante saber quanto tempo um internauta permanece dentro do blog.
Outrossim, tenho um sonho de encontrá-lo em algum evento, pois sempre chego depois de você ter passado ou antes de passar por uma igreja... Risos. Curioso, não?
Que Deus o abençoe!
Ciro Sanches Zibordi
Caro Anchieta, a Paz do Senhor!
Realmente, estamos vivendo tempos difíceis, como vaticinado pelo apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4.3,4. E a nossa posição, nestes dias, deve ser a mesma do jovem Timóteo, conforme orientação de Paulo a ele segundo a inspiração do Espírito Santo (2Tm 4.1,2,5).
Quanto ao irmão idoso que foi agredido na Inglaterra, trata-se do evangelista Harry Hammond, sobre o qual chegamos a publicar matéria no jornal "Mensageiro da Paz", edição 1.471, de dezembro de 2007.
E sua análise sobre as conseqüências que sobrevirão às igrejas devido à influência desse liberalismo é correta. A preponderância dessa mentalidade liberal entre muitos cristãos evangélicos só servirá de fomento na preparação do ambiente necessário para o cenário que, segundo a Bíblia, marcará o final dos tempos. Relativismo doutrinário, ecumenismo e outras tendências se encaixam perfeitamente com o cenário do fim.
Abraço!
Caro Daniel Moreira,
Obrigado pelo apreço. A clareza é um dever de todos quando nos comunicamos, e mais ainda quando abordamos determinados assuntos, como este desta atual postagem, que exige sermos mais explícitos ainda, uma vez que estamos nos referindo a alguém que é admirado por muitos cristãos sinceros. Como já disse noutra postagem recente deste blog, clarificação é uma necessidade premente em nossos dias.
Abraço!
Caro Daladier,
Obrigado por suas palavras. E que bom que o irmão está atento a esses desvios. Infelizmente, há muitos outros nomes que poderíamos citar aqui como exemplos de pessoas que começaram bem, mas, ultimamente, aderiram ao neoliberalismo teológico. Talvez, como alerta, citarei alguns outros casos em futuras postagens.
Abraço!
Caro Ciro,
Obrigado também por suas palavras de apreço e motivação. Quanto aos maldizentes, de vez em quando surge um ou outro, mas fazer o quê? É fruto da exposição. Sempre há aqueles que, infelizmente, em vez de aproveitarem seu tempo e a blogosfera para edificar, às vezes "surtam" e a usam como canal de liberação de sua velha natureza. No máximo, o que posso fazer é usar eventualmente o moderador.
Aproveitando, parabéns pelo sucesso do seu blog!
Sobre o novo contador, realmente é muito interessante. Quando ele foi-me apresentado por alguns irmãos da blogosfera, identifiquei-me imediatamente com ele. E detalhe: com o Free Counter, você continua sabendo quantos acessos você teve no dia. Sendo que, para quem entra aqui, só aparece a soma do número de IPs por dia, mas você pode conferir quantos acessos (hits) ocorreram no dia e quantos acessos já teve desde que você colocou o contador. É uma boa opção.
Sobre encontro em eventos, lembro que a última vez foi na Assembléia de Deus em São Bernardo do Campo (SP), creio que numa Escola Bíblica de Obreiros. Faz uns três anos? Acho que sim.
Quem sabe nos encontramos de novo por aí.
Abraço e que Deus também continue abençoando-o!
Amém, Silas!
Agradeço-lhe pelas dicas. E a gente se vê por aí, se Deus quiser. Afinal, não somos tão imperceptíveis assim (em tamanho), não é mesmo?
Sucesso!
Ciro Sanches Zibordi
Caros,
Algumas almas perturbadas que vagam pela blogosfera sorumbáticas e casmurras, e que eventualmente "surtam" em blogs alheios, aproveitando-se que o autor deste blog abdicava do seu direito de usar o moderador de comentários, passaram por aqui nos últimos dias. Hoje, então, mais uma vez. Por isso, a partir de agora, os comentários deste blog passam a ser moderados.
Creio que a maioria já conhece o processo, mas a explicação segue para aqueles que porventura ainda não conheçam o sistema de moderação: logo quando você postar seu comentário neste espaço, sua mensagem não será imediatamente publicada, mas passará antes pela avaliação deste blogger para ser publicada. E logo que eu constatar o teor do comentário, percebendo que não trata-se de "chiliques" de alguém, publico-o imediatamente.
Abraços!
Caro pastor Silas,
Parabéns por esse artigo explicativo. Ele só confirma as minhas suspeitas sobre o Yancey ter mudado. Foi bom usar o moderador. É mais seguro contra gente mal intencionada.
Em Cristo,
Andrea Araujo
Pastor e amigo Ciro,
Com certeza. Será um prazer revê-lo!
Sucesso!
P.S.: Já não tenho dúvida de que o tal "anônimo" do "chilique" é o mesmo que ataca você. Os métodos, a linguagem e até os erros ortográficos são os mesmos (todos cometemos erros de digitação, mas a repetição dos mesmos erros em um texto é uma marca). E os vícios, idem: auto-contradição nas afirmações e a prática de fazer comentários anônimos no blog dos outros para, por meio desses comentários em blogs alheios, tentar alfinetar e atacar desafetos dele de outros blogs. E só escreve seus textos em caixa alta. Só faltou ele assinar o nome! Todos esses detalhes apontam para... Bem, você e alguns irmãos da blogosfera já devem saber quem é.
Abraços!
Cara Andrea,
Prazer revê-la aqui!
Suas palavras corroboram ainda mais a importância desta postagem. O fato de Yancey, um escritor muito influente no meio evangélico, ter enveredado por veredas tão tortuosas, obriga quem se apercebeu de sua mudança a abrir os olhos de quem ainda não se apercebeu dela ou tem suspeitas a respeito, mas não tem certeza. Era uma postagem inevitável, necessária.
Quanto ao moderador, vai possibilitar que as interações neste espaço ocorram, mais uma vez, sem perturbações.
Abraços!
Caro pastor e companheiro Silas Daniel
É lamentável que autores como Phillip Yancey tenha sucumbido, capitulado e enredado pelo lodaçal do pós-modernismo, optando por aquilo que se convencionou chamar de “politicamente correto”.
O problema é que alguém, antes muito lido, pode criar uma barreira em seus leitores, obstruindo sua visão crítica, impedindo que suas idéias sejam vistas. Uma vez inoculadas pela visão de mundo de determinado pensador, algumas pessoas não conseguem vislumbrar algo além da “caverna” ou pensar fora do “círculo”.
É importante manter a vigilância em todos os aspectos, pois na sociedade pós-moderna, dificilmente as pessoas analisam o que está nas entrelinhas, ou seja, o frenesi, a tirania do urgente, o pragmatismo e algumas outras características desta época, acabam por tornar ainda mais fértil o terreno mental para que as sementes daninhas dos conceitos relativistas se proliferem em nosso meio.
Em uma terra marcada pela escassez de pensadores que entendam que é justamente por sermos pensadores — e talvez só por isso —, que devemos “nadar contra a maré”, seguirmos na contramão, optarmos pelo sentido antifluxo (Não é isso que encontramos em Romanos 12.2?), sua advertência é não somente oportuna, mas, ao mesmo tempo, lamentável, pois o que menos se quer, é o esvaziamento da trincheira dos santos, daqueles que não se iludiram com o “canto da sereia”, muito pelo contrário, precisamos somar forças.
Achei oportuníssimo o editorial do Mensageiro da Paz deste mês, onde a norte-americana Gianna Jessen (para os liberais ela é apenas um “aborto frustrado”, para nós um milagre de Deus), mencionou em seu famoso depoimento na Câmara dos Deputados dos EUA, a citação que há na parte de cima de um dos edifícios do Capitólio: “Aquilo que é moralmente errado não pode ser politicamente correto”.
Oremos por mais este autor que “optando pela trilha mais transitada”, acaba por nos tolher de seu estilo agradável.
Um abraço
Caro Pastor Silas Daniel!
A Paz do Senhor!
Quero aqui louvar a Deus pela sua vida, bem como pela maneira prática e sincera, através da qual verbaliza a defesa bíblica do que crê.
Realmente é muito difícil admitir um desvio doutrinário, quando se tem o escritor, ou mesmo uma liderança cristã como referência.
O prezado irmão fez isso com muita isenção e propriedade, e ainda conseguiu não desmerecer tudo de bom que já foi escrito por Philip Yancey.
Concordo plenamente com as palavras do Pr. Daladier, sobre outros ícones, como é o caso de Caio Fábio, o qual já escreveu tantas coisas importantes e boas, as quais comparadas com as de agora, fica muito claro o desvio de conduta bíblica.
Louvo a Deus ainda, pela oportunidade que o referido artigo deu ao preclaro amigo Pr. Geremias do Couto, que trouxe esclarecimentos substanciais às setas que tentam jogar contra o abençoado ministério do Ev. Billy Graham, taxando-o de ecumênico.
Muito obrigado e fica a minha oração a Deus, no sentido de que seu blog continue sendo essa fonte de esclarecimento para o povo de Deus.
Agradeço ainda a oportunidade que tenho recebido para modestas contribuições na coluna A Bíblia tem a resposta no Jornal MP.
Um grande abraço!
Pr. Carlos
Caro pastor César,
Em outras palavras, o grande problema é a admiração acrítica, é a indisposição que a pessoa cria em seu íntimo de encarar o erro crasso de um pensador que admira como... um erro crasso.
O admirador acrítico eufemiza o grande erro, tratando-o sempre como um erro menor; trata a regra como exceção e a exceção como regra quando o assunto é o pensador admirado; chega a rasgar as definições ao tentar esticá-las para acomodar as afirmações absurdas do pensador admirado; foge da objetividade o máximo possível; passa a tentar relativizar tudo e todos para que o fato relativizador do seu ícone não seja visto como realmente é, algo negativo, mas como a incidência de um fator comum a tudo e a todos, e, portanto, compreensível e aceitável; floreia em volta do assunto para esconder, sob a fumaça do floreio, o cerne da questão, etc.
Mas, não tem jeito. As áreas escuras não resistem nem mesmo a uma pequena exposição à luz da Palavra. E acima de todos os pensadores está a Palavra.
Abraços!
Caro pastor Carlos, a Paz do Senhor!
Pela graça de Deus, tentamos trazer nesta postagem, e em outras, mais luz à análise sobre o cenário evangélico hodierno. E que bom que estamos conseguindo, inclusive com a ajuda de todos os irmãos que interagem aqui. São eles que, como o irmão bem frisou, enriquecem cada vez mais os temas aqui abordados, incrementando-os e clarificando-os mais ainda.
Agradeço as orações e o apreço do amado irmão por nosso mourejar, e que Deus continue abençoando seu profícuo ministério mais e mais, inclusive por meio da palavra impressa. É um prazer contar com os artigos do irmão nos periódicos da Casa.
Abraços!
Pois é, caro Silas...
Que Deus tenha misericórdia dos anônimos... Afinal, são seres humanos que, apesar de não aparecerem, devem ser amados e tratados com misericórdia, mesmo que tenha "chiliques" de vez em quando...
Hoje atendi alguns anônimos em meu blog, mas o "CAIXA ALTA" não apareceu por lá... Talvez ele tenha entendido o seu recado e resolveu escrever sem gritar...
Felicidades, amigo! Deus o abençoe.
Ciro Sanches Zibordi
Grande Silas,
Parabéns pelo artígo! O que mais me surpreende é como o Yancey foi desviar desse jeito. É algo estranho mesmo, espiritual, bem obra das trevas mesmo. A questão do homossexualismo é trivial para quem conhece as Sagradas Escrituras, não há o que argumentar... lamentável! É claramente o cumprimento das Escrituras sobre o final dos tempos. E o pior é que as argumentações desses falsos líderes baseiam-se em sofismas. Pegam uma verdade cristã, como o amor ao próximo e o não julgar, por exemplo, para defender a aceitação da escolha do homossexualismo por um amigo, irmão, familiar etc. Argumentações satânicas, que usam princípios cristãos totalmente deturpados, revestidos com um comportamento de Politicamente Correto.
Quanto ao babaca que está dando "chiliques", Silas, não esquenta. Com certeza é um oprimido, usado pelo inimigo, que quer desviar a sua atenção. Devemos orar por ele. Pelos seus comentários, pude notar que esse indivíduo, que parece não ter nada para fazer, é um frustrado que anda cheio de inveja... coitado dele.
olá pastor Silas, a Paz do Senhor!!!
Antes de entrar no assunto deixe primeiramente lhe dar um parabéns atrasado pela revista do juvenis do trismestre passado, que abordou a história da igreja, mesmo sem saber(até pouco tempo) quem era o comentarista, vi que os textos condiziam com os seus. Parabéns, estava ótimo.
Com relação ao Yancey, eu não tinha nada concreto sobre ele até sabe disso há algum tempo atrás.
Todavia, o mais pior do que isso são editoras ditas evangélicas publicando tais obras, como a mundo cristão, que tem mais a cara da Thomas Nelson tupiniquim.
Nela há obras de todos os gostos, Manning, Yancey, Gondim.
simplesmente lamentável...
Bem, fica difícil ler um texto no qual não há espaços entre os parágrafos. Por favor, edite melhor os textos para termos mais prazer em ler algo tão longo.
Abraços.
Caros,
Desculpe a demora em liberar os comentários. É que esta semana foi muito corrida, com fechamento da próxima edição do jornal "Mensageiro da Paz", o que fez com que me afastasse totalmente do blog nos últimos três dias.
Fechamos ontem o jornal, à meia-noite, e posso adiantar que esta edição de junho está realmente imperdível.
Temos, por exemplo, uma entrevista exclusiva com o pastor George Wood, superintendente-geral das Assembléias de Deus nos Estados Unidos, em que ele faz uma análise crítica sobre o Movimento Pentecostal em nossos dias e ressalta os principais desafios hodiernos.
Há ainda uma matéria especial sobre o ciclone que devastou Mianmar e o terrível terremoto na China, destacando o cumprimento das profecias bíblicas relativas aos sinais que marcariam a proximidade da Segunda Vinda de Jesus.
Destaque também para duas outras matérias: uma sobre a grande derrota do movimento abortista este mês, com a derrubada do projeto de lei que descriminalizava o aborto no Brasil, e o fiasco da marcha pró-legalização da maconha; e outra sobre a análise do maior especialista em política internacional dos EUA e um dos mais respeitados do mundo, o presidente do Conselho de Relações Internacionais dos EUA, Richard Haass, que assevera que a hegemonia norte-americana no mundo deverá acabar ainda neste século, dando lugar a um governo mundial que deverá promover, segundo ele, "um mundo melhor". Interessante também é como ele descreve como será esse governo mundial, que promoverá esse "mundo melhor". Quem já leu as profecias bíblicas sobre o final dos tempos vai perceber como as coisas estão se encaixando perfeitamente com o cenário futuro explicitado pelos vaticínios bíblicos.
Há ainda artigos sobre ateísmo prático e teórico, louvor e adoração, a heresia da oração aos santos, pirataria, a influência das propagandas de cerveja sobre jovens e adolescentes, etc, e uma entrevista com o juiz e irmão batista William Douglas, conhecido nacionalmente pelo seu best-seller sobre como passar em concursos (ele já passou nos principais concursos públicos do país e sempre nos primeiros lugares). Douglas fala sobre a importância dos princípios bíblicos para o sucesso profissional da pessoa.
Enfim, está realmente uma bênção!
Abraços a todos!
Caros,
Estou com problemas de conexão aqui no interior de Minas Gerais. A previsão é de só responder os comentários liberados, se Deus permitir, no final da tarde. Paciência. Até daqui a pouco.
Caro Ciro,
Logo quando o tal “anônimo” começou a dar os seus “chiliques”, orei por ele. Aliás, tenho por hábito orar por todas as pessoas que entram neste blog, sejam elas amados irmãos em Cristo, discordantes, concordantes, gente como o “anônimo”, pessoas curiosas de outras religiões, ateus raivosos, etc. Meu desejo é que este blog, com seu espaço de comentários, seja um espaço edificante, como está escrito na apresentação do “Verba volant, scripta manent” desde que ele foi criado. Porém, às vezes, há pessoas que entram aqui possuídas por propósitos absolutamente diferentes.
Há gente para quem a blogosfera funciona mesmo é como um canal para vazar suas idiossincrasias. E é gente que às vezes nem se envergonha do Evangelho de Cristo, mas o Evangelho de Cristo se envergonha dela; cristãos que já perderam a consciência de que tudo o que faz deve ser para glória de Deus; gente que perdeu a real dimensão do que é cristianismo à luz da Bíblia, o que é vida cristã; gente que apresenta persistente e sistematicamente comportamentos que chocam-se frontalmente com a fé que diz professar; gente “carnal”, como bem descreveu Paulo.
Esse espaço não pode perder o objetivo pelo qual foi criado. Por isso, nem que seja em caixa baixa (ou seja, nem que seja sem “gritar”, como você diz) e com um discurso diferente, darei outra vez espaço a esse tipo de gente aqui, posto que já percebi, nesses nove meses de blogosfera, que, quando esse tipo de gente aparece posteriormente com um discurso macio sem estar sob a capa do “anonimato”, não é porque está curada (até porque, para ser curada, não basta só sentir remorso, é preciso se arrepender, e isso implica sair da capa do anonimato para assumir-se diante do irmão – não precisa ser nem diante dos circunstantes – e mostrar-se arrependido), mas é por dissimulação, e Deus odeia esse tipo de coisa. Deus odeia dissimulação. Jesus odiava dissimulação, e conosco não é diferente.
Então, resta-nos apenas apresentar o nosso irmão que incorre em sandices a Deus para que o Espírito Santo possa tocá-lo, despertá-lo, para que volte a levar realmente a sério o Evangelho, passe a levar a sério a vida cristã; isto é, passe a viver real e totalmente os princípios do Evangelho. Essa é minha oração. Lembrando ainda que gente que age assim não é feliz e carece muito de nossas orações.
No mais, amigo, olvidemos as idiossincrasias alheias e prossigamos usando o que Deus nos deu, pela Sua graça, para Sua honra e glória e edificação do Seu povo!
Abraços!
Caro Bruno,
Entendo sua indignação em relação ao "anônimo", e que é a mesma de todos nós, só achei que você pegou um pouco pesado quanto ao vocábulo impróprio que usou. Sei que lá no Rio (estou no interior de Minas agora; segunda-feira estou de volta) esse termo não é visto como "palavrão" por muitos, porém o é em outros lugares do Brasil.
No mais, quanto ao Yancey, infelizmente, é isso mesmo. Ele tomou um caminho absolutamente lamentável. Como você bem frisou, não dá para relativizar princípios bíblicos fundamentais e achar que não há nada demais. Que Deus possa tocar o coração dele para que reavalie o caminho que tomou e volte atrás.
Abraços!
Caro Victor,
Realmente, é uma pena que algumas editoras cristãs se orientem apenas pelo interesse financeiro, deixando de lado o propósito de publicar apenas materiais sadios biblicamente, que não vão trazer confusão à mente de cristãos desapercebidos, mas só edificação mesmo. O interesse meramente financeiro leva a publicar obras de todos os tipos, desde sadias a não-sadias, só pelo fato de serem populares, bem vendáveis. Para nós, cristãos, não é por aí.
Sobre a revista que escrevi, para mim foi um prazer enorme, ampliado cada vez mais quando ouço mais testemunhos como o do irmão, de que ela foi bênção na sua vida e na de um número quase incontável de jovens espalhados por esse país.
Abraços!
Prezado Pastor
Uai! Como um bom lobo sabe se disfarçar de ovelha!
Lí uma parte da entrevista na Enfoque do CIdadão citado por vc na postagem.
Como ele falava da influência benéfica da cristandade no mundo.
MAs, nem todo que diz Senhor Senhor entrará no reino dos céus.
É imprescindivel o discernimento e sabedoria nestes últimos dias tão trabalhosos, para identifircamos as ameaças ao grande projeto de Deus na Terra: A sua Igreja santa e sem mácula.
mInha avaliação da postagem: 10
Forte Abraço
Júnior
Caro Humberto,
Compreendo sua colocação, só quero lembrar que determinados assuntos, como este, não podem ser abordados fugazmente. O tamanho desta postagem se justifica exatamente pelo seu objetivo, pelo assunto que trata.
Quanto a não usar espaços entre os parágrafos, quero lembrá-lo que usa-se mais esse tipo de recurso quando o texto é todo alinhado à esquerda (como acontece com os textos dos comentários) e não no modelo justificado. Já notou que os livros, revistas e jornais que você lê não usam espaços entre os parágrafos, mesmo em textos longos? Pois é, também prefiro assim. O que não significa que sua colocação seja inválida.
Abraço!
Caro Júnior,
Gostei do "Uai". Aliás, aproveitando, quero compartilhar com os irmãos que este final de semana tem sido uma bênção aqui em Minas! Estão sendo dias realmente marcantes na presença de Deus. Glória a Deus!
Sobre o caso Yancey, pior do que as tentativas dele de parecer coerente biblicamente sem sê-lo é a condescendência com os erros dele por parte de quem gosta de seus escritos e só porque gosta de seus escritos (se bem que muitos destes, ao se deixarem realmente serem confrontados com os erros de Yancey, acabam rechaçando seu comportamento).
Daí a importância, como você bem frisou, de os cristãos de hoje estarem apercebidos das coisas como são, de não se deixarem levar pela primeira impressão, mas terem o discernimento de irem além da superfície.
Abraços! E que bom saber que esta postagem foi bênção para sua vida também!
Prezado pastor Silas,
Parabéns pelo artigo! ele é muito bem escrito. Phillip Yancey era um dos meus escritores prediletos mas não tem como defender quem ensina doutrinas contra a Palavra de Deus. O senhor fez bem em mostrar o verdadeiro lado dele.
Quero dizer também que li algums dos seus livros e gostei muito. Quando é que o pastor vai estar pregando no Rio de novo? Deus abençoe seu ministério e o de sua esposa!
Cara Débora,
Obrigado pelas palavras de apreço. Quanto aos erros de Yancey, é isso mesmo, não dá para defender erros. Além disso, a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e prática, portanto ela está acima das nossas predileções. Não há condescendência quando o assunto é preceitos fundamentais da Palavra de Deus.
E que bom saber que meus livros têm sido bênção para sua vida! Quanto a ministrar no Rio (algo cada vez menos comum devido às muitas viagens e outros compromissos), o compromisso mais próximo que me ocorre é no outro final de semana (31 de maio e 1 de junho), quando eu e minha esposa estaremos ministrando em um congresso em um ministério da Assembléia de Deus na cidade de Angra dos Reis.
Que Deus também continue abençoando sua vida e família!
Caros,
Estarei viajando logo mais para Lisboa, Portugal, onde estarei cobrindo o Congresso Mundial das Assembléias de Deus para o jornal "Mensageiro da Paz". Portanto, não estranhem se de repente demorar um pouco a liberar eventuais comentários que sejam postados aqui nos próximos dias. Devido ao envolvimento com o trabalho lá, é bem possível que a demora ocorra em um ou outro dia, mas farei o possível para manter o blog com os comentários atualizados.
Abraços!
Pr Silas
Recentemente, vi uma reportagem sobre a parada gay em São Paulo. Uma grande feira, onde vendem bandeiras, lenços, livros, objetos e uma infinidade de coisas com as cores e a identidade gay.
Nessa feira em São Paulo, muitas pessoas vinham de todas as partes para apreciar o evento. O repórter destacou as famílias presentes, e colheu a opinião da maioria, em relação a aceitação do homossexualismo. As pessoas enfatizaram exatamente o que Philip Yancey falou a revista: "Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade". Philip no seu livro maravilhosa graça, fala de um amigo íntimo que com o passar dos anos, revelou a identidade gay a ele.
É comprovado pelas ciências humanas, que ninguém nasce homossexual, mas a prática homossexual é aprendida ou imposta. Como pode ser uma condição, se as condições em que Deus Fez o Homem foi o macho e a fêmea? É lamentável a posição de Yancey.
Parabéns pelo blog e pela matéria
Grande abraço
Geziel Várzea Grande MT
Paz do Senhor Pr. Silar
Parabéns pelos artigos, são de profunda relevância, diante de tempos relativistas, pluralistas e flutuantes. Por mais que tenha ficado triste por esta notícia do Phillip Yancey, nos resta reter o que é bom...
Coloquei seu Blog nos meus favoritos.
Foi um prazer
Pb. Ivan Tadeu/Ctba/Pr
www.ivantadeu.blogspot.com
Caro Geziel,
A lógica de Yancey, como o irmão ilustra bem, é a mesma daqueles que defendem a conduta homossexual como não sendo pecaminosa, é uma posição de total negação do que afirma a Bíblia. Tal posição só mostra como Yancey está longe da Palavra de Deus hoje. O seu livro "Alma Sobrevivente" é outra amostra disso. Estava conversando em uma livraria aqui, em Portugal, com um amigo que é pastor norte-americano, quando começamos a falar sobre o Yancey. Na conversa, ele frisou um detalhe importante sobre o livro "Alma Sobrevivente": "Esse livro 'Alma sobrevivente' foi o maior absurdo que ele já escreveu. Não apenas muitas das pessoas que ele cita como referências para sua vida espiritual e para a de seus leitores defendiam pontos antibíblicos, mas pelo menos três deles, além de fazerem isso, tiveram e mantiveram durante suas vidas uma conduta moral antibíblica e vergonhosa".
Este meu amigo, no início do movimento de igrejas emergentes nos Estados Unidos (no qual Yancey está inserido), era bem receptivo ao movimento, já que as igrejas emergentes, em princípio, objetivavam apenas uma nova estratégia para alcançar pessoas para Cristo na pós-modernidade. Porém, ele e muitos outros líderes mudaram sua posição quando perceberam que os emergentes passaram a também renunciar as doutrinas bíblicas fundamentais. O movimento, na ânsia de ganhar a sociedade pós-moderna para Cristo, acabou se deixando afetar e moldar pelos princípios da pós-modernidade, a abrir mão da ortodoxia bíblica para serem "relevantes" segundo o mundo.
Por isso, passaram a não aceitar mais o que a Bíblia diz clara e singelamente, passando a tentar reinterpretá-la conforme a conveniência hodierna, segundo a ditadura do politicamente correto, "chutando" todas as regras básicas de interpretação, "chutando" o bom senso em nome daquilo que é mais conveniente ao coração dos homens sem Deus.
Daí o absurdo de muitos cristãos ditos emergentes afirmarem que determinadas pessoas "nascem homossexuais", pois eles não se firmam mais na Bíblia para tomar suas posições, mas em seus pressupostos idealizados conforme os princípios da pós-modernidade. Como o irmão bem destaca, Deus estaria sendo auto-contraditório se reprovasse e abominasse uma conduta que Ele mesmo teria criado. Além disso, a própria Bíblia nega que o homossexualismo seja natural, vide Romanos 1, por exemplo, e a Ciência nega que o homossexualismo seja determinação genética. Ou seja, em suma, mais vale para Yancey e outros a conveniência e o politicamente correto do que o que afirmam a Bíblia e o bom senso. Nós, porém, não temos compromisso com os aplausos do mundo, mas com Deus e a Sua Palavra, nossa única regra de fé e prática.
Abraços!
Caro Ivan,
Obrigado por suas palavras motivadoras. Pela graça de Deus, procuramos fazer o melhor aqui.
Que bom saber que este artigo foi clarificador e bênção para a sua vida!
Sobre os nossos dias, ressalto que em tempos de comportamentos cinzentos e pensamentos nebulosos, precisamos mais do que nunca alçar a lâmpada que Deus nos deu para clarear o caminho. Portanto, façamo-lo sem esmorecer.
Abraços!
Caros,
O Congresso Mundial das Assembléias de Deus, realizado aqui, em Lisboa, foi uma bênção! Principalmente as duas últimas reuniões no domingo, com os pastores Thomas Trask (EUA) e David Mohan, líder da Assembléia de Deus na Índia, que foram usados poderosamente por Deus. Destaque também para as palestras dos pastores McManus, dos EUA, e Peter Kuzmic, da Croácia, que sempre tem sido muito feliz em todos as suas ministrações e, neste ano, não foi diferente. No geral, todas as pregações foram abençoadas, mas estas as quais me referi foram as mais marcantes. Na edição de julho do "Mensageiro da Paz", vocês terão todos os detalhes de como foi o evento.
Aos leitores que me mandaram e-mails nestes cinco últimos dias com dúvidas, desculpe não tê-los respondido ainda. Logo que tiver um tempo, responderei. Peço-vos um pouco mais de paciência porque ainda estou em Portugal envolvido com trabalho e só volto ao Brasil, se Deus permitir, na quinta-feira.
Abraços a todos!
Concordo Pr. Silas.
As lâmpadas não podem se apagar. Para tal, precisamos de azeite, e fresco.
Desejo uma boa estadia em Portugal e é bom saber que estão sendo bem alimentados pelas mensagens.
Abração
Irmão Ivan
Caro Ivan,
É isso aí, lâmpadas sempre acesas!
E obrigado pelos votos de boa estadia. Já estou de volta ao Brasil e, desde segunda-feira, tambèm de volta ao batente na CPAD, com fechamento da próxima edição da revista "Obreiro".
Sobre as mensagens do Congresso Mundial, foram, sem dúvida, o ponto alto do evento, que não reuniu tantas pessoas como se esperava, mas teve ministrações de qualidade.
Aproveitando, a quem quiser assistir as pregações, a CPAD deverá estar comercializando DVDs das ministrações em Portugal nos próximos meses. E, para quem já quiser se agendar, os próximos congressos estão marcados para 2011, na Índia, e 2014, nos EUA, por ocasião do centenário da AD norte-americana.
Abraço!
Caros,
Hoje ainda ou, no mais tardar, amanhã à tarde, estarei publicando a nova postagem.
Abraços!
A Paz do Senhor, Pastor Silas Daniel! Estive no Seminário da Geração JC em Roraima (19/julho), onde o senhor foi um dos pregadores. Gostei muito!! Ao entrar no site do Pr. Marcos Tuler (a quem já tive a benção de assistir uma palestra na Conferência Nacional da EBD em Brasília em 2006), vi o seu link e resolvi entrar. Sabe, li seu artigo sobre o Phillip Yancey e fiquei me perguntando: será que ele é cristão mesmo? Com esse posicionamento pode-se dizer que é um "crente convertido"? Digo isso porque se um cristão "comum" em uma igreja evangélica Brasil afora passasse a ter o posicionamento que ele tem, iam dizer que é um "desviado" (com risco de ainda fazerem trocadilho com a palavra "desviado")!!! Como fica a fé de novos convertidos que se deparam com uma situação dessa? Abraço fraterno, Sandra.
Cara Sandra,
Foi uma bênção o evento em Roraima! É sempre motivo de alegria ver cerca de 2,5 mil jovens inscritos em um evento para passar dois dias ouvindo a Palavra de Deus. Foram dias realmente marcantes na presença do Senhor. Quanto ao Yancey, pois é. Tirando o trocadilho (até porque, além de ser depreciativo, Yancey é heterossexual), concordo com o que você disse. Ele está desviado. Desviado da ortodoxia bíblica, desviado do real propósito da Igreja e do que seja realmente a graça divina. Oremos por ele.
Amplexo!
No livro Maravilhosa Graça, Yancey também comenta sobre o então Ministro da Saúde dos EUA, o dr. C. Everett Koop:
"Durante sete semanas Koop dirigiu-se apenas a grupos religiosos, inclusive à igreja de Jerry Falwell, à convenção dos Radialistas Religiosos Nacionais, a grupos conservadores dentro do judaísmo e a católicos romanos. Nesses discursos, feitos em cadeia pelo Serviço de Saúde Pública, Koop afirmou a necessidade da abstinência e do casamento monogâmico. Mas acrescentou: "Sou o Ministro da Saúde dos heterossexuais e dos homossexuais, dos jovens e dos velhos, dos morais e dos imorais". Ele advertiu os companheiros cristãos: "Vocês podem odiar o pecado, mas têm de amar o pecador"."
Mas onde é que encontramos na Bíblia um versículo dizendo que Deus ama o pecador? Aliás, somos todos pecadores que merecemos a justa condenação por nosso pecado, mas Deus, por Sua livre e espontânea graça resolveu remir para Si um povo. Então, não podemos entrar na "onda do momento", achando que o pecador é alvo de amor, quando encontra-se deliberadamente em discordância com os ensinos bíblicos a respeito da sexualidade sadia. Apresentar o Evangelho é nossa obrigação. Ninguém apóia o pecador fazendo vista grossa para o pecado... o pecador e o pecado são indissociáveis.
Essa é a minha opinião, tendo em vista o viewpoint bíblico.
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