De alguns dias para cá, alguns leitores têm me pedido para que fale sobre o que acho do candidato democrata Barack Hussein Obama. Como o assunto envolve princípios e valores, e muitos leitores insistem para que fale algo sobre o assunto, atendo finalmente aos pedidos.
Bem, por que não apóio Obama?
Questão de princípios
Em primeiro lugar, porque John McCain pode ser até liberal em alguns pontos, mas mesmo assim é extremamente mais conservador do que Obama. O senador democrata é liberal demais. Ele é mais liberal até do que Hillary Clinton, sua oponente nas prévias do seu partido. E o abismo de valores entre Joe Binden e Sarah Palin, vice de McCain, é ainda maior.
Obama é a favor do aborto por qualquer motivo e em qualquer fase da gravidez. Leia aqui: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/04/01/AR2008040102197.html
Um produto de puro marketing e retórica
Em terceiro lugar, se Obama quer tanta mudança, porque ele nunca propôs nenhum projeto de lei nestes quatro anos como senador? Isso é sinal de alguém que quer mudanças? Em seus quatro anos de Senado, Obama apenas votou contra ou a favor de projetos dos outros, e quando propôs acréscimos em um ou outro projeto, foi por orientação da bancada do seu partido.
E que coisa é essa de já ter escrito duas autobiografias aos 46 anos sem ter feito nada ainda de relevante que mereça isso? Isso não nos diz algo sobre a sua pessoa? Isso não nos mostra que Obama é apenas puro marketing, isto é, retórica sem conteúdo?
Não é à toa que Thomas Sowell escreveu recentemente: “Barack Obama é verdadeiramente um fenômeno de nosso tempo – um candidato presidencial que não consegue citar uma única realização em sua carreira, alavancando-a apenas com retórica”.
Para quem não sabe, Thomas Sowell, 78 anos, autor desta frase que sintetiza bem o vazio que é o “Fenômeno Obama”, é um dos mais influentes críticos dos EUA. Ele é renomado economista do Instituto Hoover, da Universidade de Stanford, e ganhador do Francis Boyer Award de 1990. Ah, e se interessar a alguém: é negro. Esta última informação deveria ser absolutamente desnecessária, mas como a mídia tupiniquim criou essa história idiota de que todo mundo que é contra Obama é porque é racista, vale a pena frisá-la só para enfatizar que as coisas não são assim. Há ainda quem tente provar essa tese absurda de que as disputas do pleito presidencial deste ano tem a ver com racismo repetindo que 92% dos negros dos EUA apóiam Obama. Ora, a maioria esmagadora dos negros dos EUA tem sido seguidora do Partido Democrata nos últimos 30 anos! Basta lembrar que o candidato democrata John Kerry, branco e católico, que concorreu contra Bush em 2004 e era a favor do aborto, do “casamento” gay, da liberação da maconha etc, recebeu 82% dos votos dos negros dos EUA. Al Gore, em 2000, recebeu também a maioria esmagadora dos votos dos negros.
“Então quer dizer que os negros dos EUA votam nos democratas porque os republicanos são racistas e os democratas não são?” Também não. Recentemente, Arnaldo Jabor, articulista do jornal O Globo, reverberou esse idéia absurda escrevendo em sua coluna semanal que apoiava Obama porque, entre outras coisas, quando ele, Jabor, morou nos EUA nos anos 50, viu o preconceito que os negros sofriam ali – como que querendo “linkar” todos os que não apóiam Obama com os preconceituosos dos anos 50. Ora, nos anos 50, havia muito, mas muito mais racistas do que hoje, e eles estavam majoritariamente entre os seguidores do Partido Democrata. É por isso que, em nenhum momento do artigo, Jabor diz qual era a preferência política daqueles preconceituosos que conheceu naquela época. Somente insinua forçosamente que os republicanos de hoje, por fazerem oposição a Obama (Nada mais lógico!), seriam herdeiros daquele preconceito de sua época. Aposta na ignorância e ingenuidade de seus leitores.
O partido que mais lutou pelos negros na História dos EUA foi o Partido Republicano.
Para quem não sabe, o Partido Republicano foi criado em 1854 por militantes antiescravidão exatamente para fazer oposição aos escravocratas e lutar por mais direitos para as mulheres. O Partido Democrata, ao contrário, fundado em 1792, era totalmente pró-escravatura e contra mais direitos para as mulheres.
Quem foi o primeiro presidente que lutou pelo fim da escravatura nos EUA? O republicano Abraão Lincoln, que conseguiu dar fim à escravatura. E foram os republicanos que lutaram no Congresso pela 13ª emenda, que aboliu a escravidão; pela 14ª, que garantiu a proteção igualitária a negros e brancos; e pela 15ª, que deu direito de voto aos afro-americanos.
Em 1868, o slogan do Partido Democrata era: “Este é um país de homens brancos: deixem os brancos governarem”; e em 1898, na cidade de Wilmington, na Carolina do Norte, democratas assassinaram republicanos negros no que foi o único golpe de estado da história dos Estados Unidos.
Em 1922, os senadores do Partido Democrata sabotaram uma tentativa dos republicanos de fazer passar uma lei que tornava o linchamento um crime federal. Além do mais, o único presidente dos EUA a nomear um membro da Ku-Klux-Klan (grupo fundado no século 19 por seguidores do Partido Democrata) para a Suprema Corte foi o democrata Franklin Delano Roosevelt. O nome do nomeado era Hugo Black, um dos antigos líderes da KKK. Por sua vez, o presidente republicano George Bush (pai) foi o primeiro a nomear um juiz negro – Clarence Thomas – para a Suprema Corte dos EUA, e o presidente republicano Dwight Eisenhower (que em seu governo enviou tropas para assegurar que a segregação acabasse nas escolas de Little Rock, Arkansas) foi quem ordenou a completa desegregação das Forças Armadas dos EUA
A Lei dos Direitos Civis de 1964 foi aprovada por 82% dos republicanos, enquanto só 64% dos democratas votaram a favor dela, e foi o presidente Richard Nixon o primeiro a implementar as chamadas “leis de ação afirmativa”.
Lembre-se ainda que o governo que mais teve negros e hispanos no alto escalão foi o atual governo George Bush: Condoleeza Rice (cujo nome foi cogitado para entrar na chapa republicana como candidata a presidente ou como vice, mas não vingou porque ela mesma não quis), Colin Powell, Alberto Gonzalez e Carlos Gutierrez.
Há muito mais informações que poderia mencionar aqui sobre o assunto, mas o espaço é limitado. Porém, se você quiser saber mais sobre a bela luta dos republicanos em favor dos negros, leia aqui http://www.rightwingnews.com/archives/week_2005_02_13.PHP#003479 e aqui http://www.humanevents.com/article.php?id=15893
Portanto, quem associa o racismo aos republicanos ou é um deliberado mentiroso ou um ignorante.
"Então, pastor Silas, por que os negros são tão ligados aos democratas hoje?"
Tudo começou nos anos 70, com uma mudança de paradigma entre os democratas. Nos últimos 30 anos, o Partido Democrata, para reverter sua imagem, assumiu uma política populista, intensa e engajada de luta pelas minorias - todas as minorias, inclusive imigrantes. Por isso, os democratas, que historicamente nunca foram o partido que mais fez pelos negros nos EUA, acabaram se tornando o partido preferido dos negros americanos e de todas as outras minorias: homossexuais, feministas, imigrantes etc.
Mas, voltemos ao ponto da retórica sem conteúdo: o único discurso de Obama em que, finalmente, falou de propostas, e não mais em uma mudança abstrata sem propostas concretas, foi em seu discurso na Convenção do Partido Democrata em 28 de agosto. Porém, ao apresentar pela primeira vez suas propostas, o que se viu é que a maior parte delas é igual às propostas que McCain anunciava antes de Obama fazer aquele discurso. Até porque os dois não têm muito o que apresentar de diferente. É por isso que, no debate em Missouri, em 25 de setembro, por nove vezes Obama repetiu: “John McCain está absolutamente certo em sua resposta”. Sintomático, não? A verdade é que as idéias de ambos são, no geral, muito parecidas.
Divergências mais relevantes entre eles? Apenas quanto a quando sair do Iraque e quanto aos cortes nos impostos – Obama quer sair do Iraque em 18 meses, McCain disse que poderá sair antes ou depois desse prazo, vai depender de tudo ser concluído lá; Obama disse que vai aumentar os impostos dos ricos e cortar os impostos da classe média em 95% (Demagogia pura!), enquanto McCain disse que vai cortar os impostos dos dois grupos, mas não na proporção extremamente demagógica que Obama quer fazer com a classe média. Demagogia por demagogia, a de McCain é mais pé no chão e justa. A de Obama se parece mais fundamentada no discurso vetusto e estúpido da “luta de classes”.
Messianismo
Em quarto lugar, Obama tem um discurso messiânico e os seus seguidores têm uma postura de messianismo em relação a ele. Isso é pernicioso. E como cristãos, não podemos aceitar isso.
Bem, por que não apóio Obama?
Questão de princípios
Em primeiro lugar, porque John McCain pode ser até liberal em alguns pontos, mas mesmo assim é extremamente mais conservador do que Obama. O senador democrata é liberal demais. Ele é mais liberal até do que Hillary Clinton, sua oponente nas prévias do seu partido. E o abismo de valores entre Joe Binden e Sarah Palin, vice de McCain, é ainda maior.
Obama é a favor do aborto por qualquer motivo e em qualquer fase da gravidez. Leia aqui: http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/04/01/AR2008040102197.html
Obama não só é a favor da união civil homossexual como é contra a emenda constitucional que explicita a impossibilidade do “casamento” homossexual e afirmou recentemente que colocará “todo o peso de seu governo” para aprovar leis nos EUA “contra a homofobia” nos mesmos moldes das aprovadas na Europa e no Canadá. Leia aqui http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=58317 e aqui http://www.onenewsnow.com/Election2008/Default.aspx?id=208420
Aliás, sabe o que Obama disse recentemente sobre a Bíblia e o homossexualismo? Que a Bíblia não condena o homossexualismo (sic). E acrescentou: “Se as pessoas acham isso controverso, então eu diria a elas apenas para irem ao Sermão da Montanha, que eu, em meu pensamento, por minha fé, acho mais central que alguma passagem obscura na Carta de São Paulo aos Romanos”. Não acredite em mim. Leia você mesmo aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u378105.shtml
Espantado com a ignorância do candidato democrata em relação à Bíblia? Infelizmente, tal ignorância é um padrão hoje entre a maioria dos políticos do Partido Democrata ao ponto de já ter virado chacota entre os articulistas republicanos. Citarei só um texto mais recente, e repleto de casos, da jornalista e comentarista política Ann Coulter, autora de best sellers nos EUA. O artigo está traduzido para o português aqui http://juliosevero.blogspot.com/2008/09/obama-lcifer-da-minha-turma.html e, para entender melhor alguns pontos dele, leia as notas de rodapé do artigo, também em português, aqui http://antenacrista.blogspot.com/2008/10/obama-lucfer-da-minha-turma.html (Depois de ler todo o artigo de Coulter, você vai entender o porquê do título forte: “Obama: Lúcifer é da minha turma”. E quem quiser ler o original em inglês, o link é http://townhall.com/Columnists/AnnCoulter/2008/09/17/obama_lucifer_is_my_homeboy
Como se não bastasse tudo isso, Obama é ainda a favor da legalização de drogas, da eutanásia e da destruição de embriões para a manipulação de células-tronco embrionárias. Então, como cristão, como posso apoiar Barack Obama? Só porque não gosto muito de Bush? Mas quem disse que McCain é Bush? (Já falamos sobre isso em post passado, do dia 11 de setembro – leia também os comentários).
Questão de credibilidade
Em segundo lugar, não apóio Obama porque há denúncias gravíssimas sobre a conduta dele e que atentam fortemente contra a sua credibilidade para ser presidente de um país, porém pouca gente sabe disso no Brasil porque a mídia brasileira é pautada pela mídia democrata norte-americana, que é majoritária nos EUA. Os democratas dominam as mídias televisiva (CNN, ABC, CBS, NBC etc) e impressa (The New York Times, Washington Post, Times, Newsweek etc) naquele país. Os republicanos só dominam a mídia radiofônica, mas ninguém no Brasil ouve as rádios dos EUA. É justamente por isso que a mídia brasileira está, por exemplo, saturada de fofocas sobre Sarah Palin, enquanto casos grotescos, gravíssimos, sobre Obama são deliberadamente omitidos. Exemplos de omissões? Vamos a alguns deles.
Desde fevereiro deste ano, um cidadão homossexual de Minnesota, chamado Larry Sinclair, que foi amigo de Obama, move uma ação contra ele e o Partido Democrata. O motivo? Ele sofreu ameaças após revelar que consumiu cocaína e teve relações homossexuais com o senador em novembro de 1999.
Questão de credibilidade
Em segundo lugar, não apóio Obama porque há denúncias gravíssimas sobre a conduta dele e que atentam fortemente contra a sua credibilidade para ser presidente de um país, porém pouca gente sabe disso no Brasil porque a mídia brasileira é pautada pela mídia democrata norte-americana, que é majoritária nos EUA. Os democratas dominam as mídias televisiva (CNN, ABC, CBS, NBC etc) e impressa (The New York Times, Washington Post, Times, Newsweek etc) naquele país. Os republicanos só dominam a mídia radiofônica, mas ninguém no Brasil ouve as rádios dos EUA. É justamente por isso que a mídia brasileira está, por exemplo, saturada de fofocas sobre Sarah Palin, enquanto casos grotescos, gravíssimos, sobre Obama são deliberadamente omitidos. Exemplos de omissões? Vamos a alguns deles.
Desde fevereiro deste ano, um cidadão homossexual de Minnesota, chamado Larry Sinclair, que foi amigo de Obama, move uma ação contra ele e o Partido Democrata. O motivo? Ele sofreu ameaças após revelar que consumiu cocaína e teve relações homossexuais com o senador em novembro de 1999.
"O quê?!?"
É isso mesmo que você leu. E Obama já confessou que as drogas foram um problema em sua juventude.
Em sua autobiografia A Audácia da Esperança, já prevendo que alguém poderia descobrir alguma coisa sobre o seu problema com vícios, Obama já confessara que, quando era mais jovem, na universidade, consumiu várias vezes maconha, cocaína e bebida alcoólica. Acrescenta, porém, que conseguiu se libertar desses vícios. Ora, Obama deixou de estudar em 1991. Em 1999, já fazia oito anos que ele não era mais um estudante. Naquele ano, quando teria se envolvido com Sinclair e usado drogas mais uma vez, ele era membro do legislativo local de Illinois.
Não estou dizendo com isso que creio definitivamente que, ainda hoje, nove anos depois, Obama tenha suas recaídas com drogas. Não sei. Pode ter realmente se libertado das drogas. Só sei que essa confissão dele em sua autobiografia, mais o fato de defender a legalização de drogas e mais esta denúncia demonstram que o senador democrata não inspira confiança.
Para quem quer saber mais sobre a denúncia, todas as páginas da ação movida contra Obama, e que ainda está rolando na justiça norte-americana, podem ser lidas no seguinte endereço eletrônico: www.thesmokinggun.com/archive/years/2008/0214081obama1.html
Para quem quer saber mais sobre a denúncia, todas as páginas da ação movida contra Obama, e que ainda está rolando na justiça norte-americana, podem ser lidas no seguinte endereço eletrônico: www.thesmokinggun.com/archive/years/2008/0214081obama1.html
Outro exemplo: Phillip J. Berg, um advogado da Pensilvânia, acusa Obama de falsificar uma certidão de nascimento para ludibriar o registro eleitoral, o que o tornaria, portanto, inelegível. Sim, é isso mesmo que você ouviu: certidão de nascimento falsificada.
As rádios republicanas e a Fox News, único canal de tevê republicano, acompanham naturalmente o caso. Já a mídia democrata, que domina a tevê e o jornalismo impresso no país, deliberadamente não o menciona. Ela só mencionou o processo uma vez, na época das prévias democratas e porque a campanha de Hillary Clinton enfatizou o caso. Aqui, no Brasil, o único a falar sobre o processo foi o articulista Olavo de Carvalho, em sua coluna semanal no Jornal do Brasil, especialmente na edição de 2 de outubro. Conta Carvalho:
“Berg alega que Obama não provou ser legalmente cidadão americano e que, para piorar, o candidato democrata divulgou pela Internet uma certidão de nascimento falsa. O primeiro ponto é indiscutível. Em 15 de setembro Berg enviou intimações ao réu, ao registro civil e ao hospital do Havaí onde Obama alega ter nascido, solicitando que apresentassem a certidão original impressa. Não recebeu nada até agora. Obama tinha prazo até o dia 24 [de setembro] para responder. Em vez de mostrar a certidão, liquidando com o processo no ato, ele entrou com um pedido de dispensa (motion for dismissal), alegando que Berg não oferecera provas suficientes para justificar a abertura do processo e ademais não tinha legitimidade como queixoso, por não ter sofrido dano pessoal no caso”.
“Respondendo à moção no dia 29 [de setembro], Berg afirmou que, como militante e contribuinte democrata [Berg é membro do Partido Democrata há 31 anos], ele sofre prejuízo, sim, de uma candidatura falsa que ameaça desmoralizar o seu partido caso se confirme, depois das eleições, que a certidão original de Obama não existe mesmo”.
“Berg insiste que, se o tribunal não julgar o caso antes do dia da votação, e Obama vier a ser eleito, os EUA estarão sujeitos à maior crise constitucional da sua história, com a presidência ocupada por um estrangeiro sem qualificação legal para o cargo”.
“Nesse ínterim, o site www.Factcheck.org afirmou que seus editores examinaram a versão impressa da certidão e que o documento é autêntico. Para maior clareza, publicou fotos do original, mostrando que atende a todos requisitos alegadamente faltantes, como o carimbo em alto relevo e a assinatura do cartorário. Segundo o site, as novas fotos do documento ali publicadas ‘não foram editadas de maneira alguma’”.
“Berg respondeu – e qualquer visitante da página [do seu site] pode notar – que, ‘sujeitando as fotos originais da certidão a porcentagens extremas de compressão, sem ao mesmo tempo reduzir o tamanho das imagens, o site obteve fotos tremidas, embaçadas, totalmente inúteis para a detecção de qualquer detalhe’. A simples tabela das porcentagens de compressão, afirma Berg, ‘incrimina o Factcheck e destrói por completo a sua credibilidade’. Berg suspeita que ‘Factcheck alterou propositadamente as fotos e imagens escaneadas para perpetuar a fraude imposta ao público americano’”.
“Berg publicou a tabela de compressões no dia 21. Atualizando a defesa da autenticidade da certidão no dia 26, Factcheck omitiu-se de responder à objeção do advogado e nem mesmo mencionou o nome dele”.
Para saber mais sobre o caso da certidão falsificada, entre no site que acompanha o processo nos EUA, site este que, desde que foi criado, já recebeu cerca de 20 milhões de visitas: http://www.obamacrimes.com/
E volto a frisar o seguinte detalhe: tanto Larry Sinclair quanto Phillip Berg são filiados ao Partido Democrata.
Mais um exemplo?
Em 2007, Obama foi ao Quênia, terra natal de seu pai, apoiar a candidatura do louco Raila Odinga à presidência daquele país. O motivo? Odinga é da mesma tribo a qual pertencia o pai de Obama e foi amigo dele. Em discurso no Quênia na época, Obama exaltou Odinga como a solução para o Quênia e criticou os demais candidatos. Pois bem, logo depois que perdeu aquela eleição, o muçulmano Odinga e seus adeptos destruíram 300 templos cristãos e mataram mais de mil crentes, dentre os quais 50 assembleianos queimados vivos presos dentro de seu próprio templo. Leia a história aqui: http://www.worldnetdaily.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=71383
As rádios republicanas e a Fox News, único canal de tevê republicano, acompanham naturalmente o caso. Já a mídia democrata, que domina a tevê e o jornalismo impresso no país, deliberadamente não o menciona. Ela só mencionou o processo uma vez, na época das prévias democratas e porque a campanha de Hillary Clinton enfatizou o caso. Aqui, no Brasil, o único a falar sobre o processo foi o articulista Olavo de Carvalho, em sua coluna semanal no Jornal do Brasil, especialmente na edição de 2 de outubro. Conta Carvalho:
“Berg alega que Obama não provou ser legalmente cidadão americano e que, para piorar, o candidato democrata divulgou pela Internet uma certidão de nascimento falsa. O primeiro ponto é indiscutível. Em 15 de setembro Berg enviou intimações ao réu, ao registro civil e ao hospital do Havaí onde Obama alega ter nascido, solicitando que apresentassem a certidão original impressa. Não recebeu nada até agora. Obama tinha prazo até o dia 24 [de setembro] para responder. Em vez de mostrar a certidão, liquidando com o processo no ato, ele entrou com um pedido de dispensa (motion for dismissal), alegando que Berg não oferecera provas suficientes para justificar a abertura do processo e ademais não tinha legitimidade como queixoso, por não ter sofrido dano pessoal no caso”.
“Respondendo à moção no dia 29 [de setembro], Berg afirmou que, como militante e contribuinte democrata [Berg é membro do Partido Democrata há 31 anos], ele sofre prejuízo, sim, de uma candidatura falsa que ameaça desmoralizar o seu partido caso se confirme, depois das eleições, que a certidão original de Obama não existe mesmo”.
“Berg insiste que, se o tribunal não julgar o caso antes do dia da votação, e Obama vier a ser eleito, os EUA estarão sujeitos à maior crise constitucional da sua história, com a presidência ocupada por um estrangeiro sem qualificação legal para o cargo”.
“Nesse ínterim, o site www.Factcheck.org afirmou que seus editores examinaram a versão impressa da certidão e que o documento é autêntico. Para maior clareza, publicou fotos do original, mostrando que atende a todos requisitos alegadamente faltantes, como o carimbo em alto relevo e a assinatura do cartorário. Segundo o site, as novas fotos do documento ali publicadas ‘não foram editadas de maneira alguma’”.
“Berg respondeu – e qualquer visitante da página [do seu site] pode notar – que, ‘sujeitando as fotos originais da certidão a porcentagens extremas de compressão, sem ao mesmo tempo reduzir o tamanho das imagens, o site obteve fotos tremidas, embaçadas, totalmente inúteis para a detecção de qualquer detalhe’. A simples tabela das porcentagens de compressão, afirma Berg, ‘incrimina o Factcheck e destrói por completo a sua credibilidade’. Berg suspeita que ‘Factcheck alterou propositadamente as fotos e imagens escaneadas para perpetuar a fraude imposta ao público americano’”.
“Berg publicou a tabela de compressões no dia 21. Atualizando a defesa da autenticidade da certidão no dia 26, Factcheck omitiu-se de responder à objeção do advogado e nem mesmo mencionou o nome dele”.
Para saber mais sobre o caso da certidão falsificada, entre no site que acompanha o processo nos EUA, site este que, desde que foi criado, já recebeu cerca de 20 milhões de visitas: http://www.obamacrimes.com/
E volto a frisar o seguinte detalhe: tanto Larry Sinclair quanto Phillip Berg são filiados ao Partido Democrata.
Mais um exemplo?
Em 2007, Obama foi ao Quênia, terra natal de seu pai, apoiar a candidatura do louco Raila Odinga à presidência daquele país. O motivo? Odinga é da mesma tribo a qual pertencia o pai de Obama e foi amigo dele. Em discurso no Quênia na época, Obama exaltou Odinga como a solução para o Quênia e criticou os demais candidatos. Pois bem, logo depois que perdeu aquela eleição, o muçulmano Odinga e seus adeptos destruíram 300 templos cristãos e mataram mais de mil crentes, dentre os quais 50 assembleianos queimados vivos presos dentro de seu próprio templo. Leia a história aqui: http://www.worldnetdaily.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=71383
Outro exemplo?
Quem pagou os estudos de Obama em Harvard foi... Donald Warden, um americano que converteu-se ao islamismo, passando a usar o nome Khalid Abdullah Tariq al-Mansour, e que foi um dos fundadores do grupo terrorista Panteras Negras (para saber quem são os Panteras Negras, leia, por exemplo, aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Panteras_Negras). Warden é autor de um livro segundo o qual o governo americano “planeja matar todos os negros”. Não acredite simplesmente em mim. Leia você mesmo aqui http://www.investors.com/editorial/editorialcontent.asp?status=article&id=305508174916939&secid=1501
Mais um exemplo?
Quem pagou os estudos de Obama em Harvard foi... Donald Warden, um americano que converteu-se ao islamismo, passando a usar o nome Khalid Abdullah Tariq al-Mansour, e que foi um dos fundadores do grupo terrorista Panteras Negras (para saber quem são os Panteras Negras, leia, por exemplo, aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Panteras_Negras). Warden é autor de um livro segundo o qual o governo americano “planeja matar todos os negros”. Não acredite simplesmente em mim. Leia você mesmo aqui http://www.investors.com/editorial/editorialcontent.asp?status=article&id=305508174916939&secid=1501
Mais um exemplo?
Obama foi companheiro de protestos do líder muçulmano Louis Farrakhan, aquele que afirmou que “o judaísmo é a religião do esgoto”. Quando criticado por isso, Obama lembrou que essa relação fazia parte do passado, porém, depois de eleito senador, o democrata lutou pela liberação de 225 mil dólares em verbas federais para a igreja de seu amigo, outro radical, Michael Pfleger, e Farrakhan, mesmo sendo muçulmano, prega oficialmente toda semana nessa igreja (sic). Pfleger é amigo comum de Obama e Farrakhan. Veja nos seguintes links:
http://sweetness-light.com/archive/from-obamas-church-pfleger-on-farrakhan
http://dallassouthblog.com/2007/05/30/min-louis-farrakhan-visits-father-michael-pfleger-and-st-sabina/
http://www.youtube.com/watch?v=LjJlsGrlbUs
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/01/14/AR2008011402083.html
http://www.newsmax.com/kessler/obama_farrakhan/2008/03/05/77971.html
Mais outro exemplo?
Um dos maiores coletores de fundos para as campanhas de Obama é o sírio Tony Rezko, envolvido com falcatruas e condenado por 16 crimes. Quando eleito senador, Obama retribuiu os favores de Rezko convencendo pessoalmente alguns prefeitos a investirem 14 milhões de dólares nos negócios imobiliários de Rezko. Leia aqui http://abcnews.go.com/Blotter/Story?id=4111483 e aqui http://www.newsmax.com/smith/barack_obama_tony_rezko/2008/09/02/126890.html
Pequena pausa para duas perguntas.
http://sweetness-light.com/archive/from-obamas-church-pfleger-on-farrakhan
http://dallassouthblog.com/2007/05/30/min-louis-farrakhan-visits-father-michael-pfleger-and-st-sabina/
http://www.youtube.com/watch?v=LjJlsGrlbUs
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/01/14/AR2008011402083.html
http://www.newsmax.com/kessler/obama_farrakhan/2008/03/05/77971.html
Mais outro exemplo?
Um dos maiores coletores de fundos para as campanhas de Obama é o sírio Tony Rezko, envolvido com falcatruas e condenado por 16 crimes. Quando eleito senador, Obama retribuiu os favores de Rezko convencendo pessoalmente alguns prefeitos a investirem 14 milhões de dólares nos negócios imobiliários de Rezko. Leia aqui http://abcnews.go.com/Blotter/Story?id=4111483 e aqui http://www.newsmax.com/smith/barack_obama_tony_rezko/2008/09/02/126890.html
Pequena pausa para duas perguntas.
Primeira pergunta: Você já encontrou essas notícias nos jornais daqui?
Segunda pergunta: Por que será que não encontrou?
Adiante.
Vamos agora a um outro caso que, no início de setembro, mereceu apenas uma notinha de pouquíssimas linhas no jornal Folha de São Paulo – a única mídia tupiniquim que mencionou o caso, mas sem entrar em detalhes e em um boxe minúsculo. Estou falando do relacionamento entre Obama e o terrorista esquerdista William Charles Ayers, e que a mídia brasileira só deu atenção agora porque Sarah Palin fez menção ao caso em discurso este final de semana, lembrando que até o democrata The New York Times reconheceu ser estranha a relação entre Obama e Ayers, conforme matéria publicada no jornal no sábado, 4 de outubro. Por que o NYT fez menção ao caso? Porque estão vindo à luz inexoravelmente aquilo que a Fox News já adiantara em 26 de agosto – documentos, inclusive da Universidade de Illinois, em Chicago, que comprovam definitivamente a forte ligação entre Obama e Ayers. Leia aqui http://elections.foxnews.com/2008/08/26/newly-released-documents-highlight-obamas-relationship-with-ayers/
Segunda pergunta: Por que será que não encontrou?
Adiante.
Vamos agora a um outro caso que, no início de setembro, mereceu apenas uma notinha de pouquíssimas linhas no jornal Folha de São Paulo – a única mídia tupiniquim que mencionou o caso, mas sem entrar em detalhes e em um boxe minúsculo. Estou falando do relacionamento entre Obama e o terrorista esquerdista William Charles Ayers, e que a mídia brasileira só deu atenção agora porque Sarah Palin fez menção ao caso em discurso este final de semana, lembrando que até o democrata The New York Times reconheceu ser estranha a relação entre Obama e Ayers, conforme matéria publicada no jornal no sábado, 4 de outubro. Por que o NYT fez menção ao caso? Porque estão vindo à luz inexoravelmente aquilo que a Fox News já adiantara em 26 de agosto – documentos, inclusive da Universidade de Illinois, em Chicago, que comprovam definitivamente a forte ligação entre Obama e Ayers. Leia aqui http://elections.foxnews.com/2008/08/26/newly-released-documents-highlight-obamas-relationship-with-ayers/
Segundo os documentos, “Obama deu os seus primeiros passos em sua formação política na sala de William Ayers”, ou seja, nas reuniões na casa do ex-terrorista.
Para quem não sabe, Bill Ayers, como é mais conhecido, já foi preso várias vezes nos EUA e uma delas por ter planejado explosões em vários prédios de Washington nos anos 60 com bombas cheias de pregos para que os transeuntes que escapassem da explosão e dos escombros fossem mortos pelos pregos. Ayers planejou, sem sucesso, a explosão do Pentágono e da Casa Branca, mas outras explosões mataram inocentes, inclusive policiais. Para saber mais sobre Ayers, leia, por exemplo, aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Ayers
Para quem não sabe, Bill Ayers, como é mais conhecido, já foi preso várias vezes nos EUA e uma delas por ter planejado explosões em vários prédios de Washington nos anos 60 com bombas cheias de pregos para que os transeuntes que escapassem da explosão e dos escombros fossem mortos pelos pregos. Ayers planejou, sem sucesso, a explosão do Pentágono e da Casa Branca, mas outras explosões mataram inocentes, inclusive policiais. Para saber mais sobre Ayers, leia, por exemplo, aqui http://en.wikipedia.org/wiki/Bill_Ayers
Obama e Ayers se conheceram em 1995, em uma reunião de um grupo de admiradores de Ayers em sua própria casa. Desde então, os dois passaram a sempre ser vistos juntos nos chamados “círculos liberais-progressistas de Chicago”. Trabalharam juntos para a fundação Woods Fund of Chicago de 1999 a 2002, onde se empenharam, em parceria, no levantamento de mais de 70 milhões de dólares em favor dessa instituição, que promove ideais de esquerda. Desde essa época, moram no mesmo prédio. Sim, são vizinhos até hoje. Ayers até contribuiu para a campanha de Obama ao legislativo de Illinois em 2001.
Quando Obama foi confrontado pela primeira vez, em abril, num debate com Hillary Clinton, por um jornalista da CBS sobre a sua ligação com William Ayers, sabe o que foi que ele respondeu? Eis a resposta: “A verdade é que eu também sou amigo de Tom Coburn, um dos mais conservadores republicanos no Senado, que uma vez, durante sua campanha, disse que seria apropriada a aplicação da pena de morte para quem executasse abortos. Eu preciso me desculpar pelas declarações de Coburn? Porque eu também não concordo com estas”.
O primeiro problema é que a declaração de Coburn, que é senador republicano por Oklahoma, está fora do contexto. Coburn disse: “Eu sou a favor da pena de morte para abortistas e outras pessoas que matam”, e acrescentou que estava se referindo principalmente a pessoas que praticavam aborto ilegal. “Não apóio a pena de morte para pessoas que não tenham violado a lei”, disse ainda Coburn, que é médico e ressalta que já fez abortos em situações em que a vida da mãe estava em risco, o que não só é legal como também ético.
Mas, o pior de tudo é que Obama, em vez de condenar os atos terroristas de Ayers, reafirmou ser amigo do ex-terrorista ("...também sou amigo...") e reduziu a questão toda a uma mera discordância, e ainda comparando um médico e senador com um ex-líder de um grupo terrorista que arquitetou a explosão de vários prédios de Washington. Só no dia seguinte àquela declaração ao jornalista da CBS, depois da tremenda repercussão negativa, Obama disse que desaprovava fortemente as atitudes de Ayers do passado e negou que ele seja hoje ainda seu amigo.
Depois que as denúncias voltaram com tudo e Palin evocou-as, Obama disse que, desde 2005, não fala com Ayers e não troca e-mails com ele, mas seus vizinhos de prédio já o desmentiram imediatamente, dizendo que já os viram conversando várias vezes nos últimos anos. Os dois só se afastaram mesmo, de fato, depois das denúncias em abril.
O outro caso de amigo radical desde a primeira hora do qual, de repente, Obama se afastou este ano, foi o seu pastor Jeremiah Alvesta Wright Jr, líder da Igreja de Cristo Unida da Trindade, como foi amplamente divulgado pela mídia durante as prévias (Note: todas essas denúncias não foram feitas originalmente por republicanos, mas por democratas pró-Hillary durante as calorosas prévias do Partido Democrata).
Conta Obama que Wright inspirou tanto a sua vida que o título de sua primeira autobiografia (A Audácia da Esperança) foi baseado em um dos sermões dele. Entretanto, logo que os vídeos com os sermões radicais de Wright, adepto da Teologia da Libertação, foram ao ar na televisão e na internet, Obama limitou-se a dizer que não concordava com aquelas posições de seu pastor e, depois, quando provado que assistiu a muitos daqueles sermões quando foram proferidos, mas não disse nada contra na época – chegando até, como já adiantamos, a afirmar que os sermões de Wright inspiraram sua vida –, o senador democrata decidiu se desfiliar de sua igreja e se afastar totalmente de Wright. Hoje, Barack Hussein Obama, que se converteu do islamismo ao cristianismo já adulto, é um cristão sem igreja. E disse que só vai se preocupar em que igreja irá congregar depois de terminadas as eleições.
Pergunto: Tirando o caso do pastor Jeremiah Wright, a mídia brasileira mostra essas coisas sobre Obama?
Lembrando que os jornais brasileiros foram forçados a falar do Caso Obama-Ayers só porque o jornal The New York Times mencionou o caso este final de semana. Ou seja, se o NYT ou a CNN não falarem desses casos, ninguém publica nada sobre eles no Brasil, por mais que sejam casos conhecidos pelos americanos. Pergunto: Essas informações não são importantes para nossa análise do perfil de um político? As raízes e formação políticas e amizades do político não são importantes?
Quando Obama foi confrontado pela primeira vez, em abril, num debate com Hillary Clinton, por um jornalista da CBS sobre a sua ligação com William Ayers, sabe o que foi que ele respondeu? Eis a resposta: “A verdade é que eu também sou amigo de Tom Coburn, um dos mais conservadores republicanos no Senado, que uma vez, durante sua campanha, disse que seria apropriada a aplicação da pena de morte para quem executasse abortos. Eu preciso me desculpar pelas declarações de Coburn? Porque eu também não concordo com estas”.
O primeiro problema é que a declaração de Coburn, que é senador republicano por Oklahoma, está fora do contexto. Coburn disse: “Eu sou a favor da pena de morte para abortistas e outras pessoas que matam”, e acrescentou que estava se referindo principalmente a pessoas que praticavam aborto ilegal. “Não apóio a pena de morte para pessoas que não tenham violado a lei”, disse ainda Coburn, que é médico e ressalta que já fez abortos em situações em que a vida da mãe estava em risco, o que não só é legal como também ético.
Mas, o pior de tudo é que Obama, em vez de condenar os atos terroristas de Ayers, reafirmou ser amigo do ex-terrorista ("...também sou amigo...") e reduziu a questão toda a uma mera discordância, e ainda comparando um médico e senador com um ex-líder de um grupo terrorista que arquitetou a explosão de vários prédios de Washington. Só no dia seguinte àquela declaração ao jornalista da CBS, depois da tremenda repercussão negativa, Obama disse que desaprovava fortemente as atitudes de Ayers do passado e negou que ele seja hoje ainda seu amigo.
Depois que as denúncias voltaram com tudo e Palin evocou-as, Obama disse que, desde 2005, não fala com Ayers e não troca e-mails com ele, mas seus vizinhos de prédio já o desmentiram imediatamente, dizendo que já os viram conversando várias vezes nos últimos anos. Os dois só se afastaram mesmo, de fato, depois das denúncias em abril.
O outro caso de amigo radical desde a primeira hora do qual, de repente, Obama se afastou este ano, foi o seu pastor Jeremiah Alvesta Wright Jr, líder da Igreja de Cristo Unida da Trindade, como foi amplamente divulgado pela mídia durante as prévias (Note: todas essas denúncias não foram feitas originalmente por republicanos, mas por democratas pró-Hillary durante as calorosas prévias do Partido Democrata).
Conta Obama que Wright inspirou tanto a sua vida que o título de sua primeira autobiografia (A Audácia da Esperança) foi baseado em um dos sermões dele. Entretanto, logo que os vídeos com os sermões radicais de Wright, adepto da Teologia da Libertação, foram ao ar na televisão e na internet, Obama limitou-se a dizer que não concordava com aquelas posições de seu pastor e, depois, quando provado que assistiu a muitos daqueles sermões quando foram proferidos, mas não disse nada contra na época – chegando até, como já adiantamos, a afirmar que os sermões de Wright inspiraram sua vida –, o senador democrata decidiu se desfiliar de sua igreja e se afastar totalmente de Wright. Hoje, Barack Hussein Obama, que se converteu do islamismo ao cristianismo já adulto, é um cristão sem igreja. E disse que só vai se preocupar em que igreja irá congregar depois de terminadas as eleições.
Pergunto: Tirando o caso do pastor Jeremiah Wright, a mídia brasileira mostra essas coisas sobre Obama?
Lembrando que os jornais brasileiros foram forçados a falar do Caso Obama-Ayers só porque o jornal The New York Times mencionou o caso este final de semana. Ou seja, se o NYT ou a CNN não falarem desses casos, ninguém publica nada sobre eles no Brasil, por mais que sejam casos conhecidos pelos americanos. Pergunto: Essas informações não são importantes para nossa análise do perfil de um político? As raízes e formação políticas e amizades do político não são importantes?
E como cristão, sabendo de tudo isso, você ainda acha conveniente apoiar Obama?
Um produto de puro marketing e retórica
Em terceiro lugar, se Obama quer tanta mudança, porque ele nunca propôs nenhum projeto de lei nestes quatro anos como senador? Isso é sinal de alguém que quer mudanças? Em seus quatro anos de Senado, Obama apenas votou contra ou a favor de projetos dos outros, e quando propôs acréscimos em um ou outro projeto, foi por orientação da bancada do seu partido.
E que coisa é essa de já ter escrito duas autobiografias aos 46 anos sem ter feito nada ainda de relevante que mereça isso? Isso não nos diz algo sobre a sua pessoa? Isso não nos mostra que Obama é apenas puro marketing, isto é, retórica sem conteúdo?
Não é à toa que Thomas Sowell escreveu recentemente: “Barack Obama é verdadeiramente um fenômeno de nosso tempo – um candidato presidencial que não consegue citar uma única realização em sua carreira, alavancando-a apenas com retórica”.
Para quem não sabe, Thomas Sowell, 78 anos, autor desta frase que sintetiza bem o vazio que é o “Fenômeno Obama”, é um dos mais influentes críticos dos EUA. Ele é renomado economista do Instituto Hoover, da Universidade de Stanford, e ganhador do Francis Boyer Award de 1990. Ah, e se interessar a alguém: é negro. Esta última informação deveria ser absolutamente desnecessária, mas como a mídia tupiniquim criou essa história idiota de que todo mundo que é contra Obama é porque é racista, vale a pena frisá-la só para enfatizar que as coisas não são assim. Há ainda quem tente provar essa tese absurda de que as disputas do pleito presidencial deste ano tem a ver com racismo repetindo que 92% dos negros dos EUA apóiam Obama. Ora, a maioria esmagadora dos negros dos EUA tem sido seguidora do Partido Democrata nos últimos 30 anos! Basta lembrar que o candidato democrata John Kerry, branco e católico, que concorreu contra Bush em 2004 e era a favor do aborto, do “casamento” gay, da liberação da maconha etc, recebeu 82% dos votos dos negros dos EUA. Al Gore, em 2000, recebeu também a maioria esmagadora dos votos dos negros.
“Então quer dizer que os negros dos EUA votam nos democratas porque os republicanos são racistas e os democratas não são?” Também não. Recentemente, Arnaldo Jabor, articulista do jornal O Globo, reverberou esse idéia absurda escrevendo em sua coluna semanal que apoiava Obama porque, entre outras coisas, quando ele, Jabor, morou nos EUA nos anos 50, viu o preconceito que os negros sofriam ali – como que querendo “linkar” todos os que não apóiam Obama com os preconceituosos dos anos 50. Ora, nos anos 50, havia muito, mas muito mais racistas do que hoje, e eles estavam majoritariamente entre os seguidores do Partido Democrata. É por isso que, em nenhum momento do artigo, Jabor diz qual era a preferência política daqueles preconceituosos que conheceu naquela época. Somente insinua forçosamente que os republicanos de hoje, por fazerem oposição a Obama (Nada mais lógico!), seriam herdeiros daquele preconceito de sua época. Aposta na ignorância e ingenuidade de seus leitores.
O partido que mais lutou pelos negros na História dos EUA foi o Partido Republicano.
Para quem não sabe, o Partido Republicano foi criado em 1854 por militantes antiescravidão exatamente para fazer oposição aos escravocratas e lutar por mais direitos para as mulheres. O Partido Democrata, ao contrário, fundado em 1792, era totalmente pró-escravatura e contra mais direitos para as mulheres.
Quem foi o primeiro presidente que lutou pelo fim da escravatura nos EUA? O republicano Abraão Lincoln, que conseguiu dar fim à escravatura. E foram os republicanos que lutaram no Congresso pela 13ª emenda, que aboliu a escravidão; pela 14ª, que garantiu a proteção igualitária a negros e brancos; e pela 15ª, que deu direito de voto aos afro-americanos.
Em 1868, o slogan do Partido Democrata era: “Este é um país de homens brancos: deixem os brancos governarem”; e em 1898, na cidade de Wilmington, na Carolina do Norte, democratas assassinaram republicanos negros no que foi o único golpe de estado da história dos Estados Unidos.
Em 1922, os senadores do Partido Democrata sabotaram uma tentativa dos republicanos de fazer passar uma lei que tornava o linchamento um crime federal. Além do mais, o único presidente dos EUA a nomear um membro da Ku-Klux-Klan (grupo fundado no século 19 por seguidores do Partido Democrata) para a Suprema Corte foi o democrata Franklin Delano Roosevelt. O nome do nomeado era Hugo Black, um dos antigos líderes da KKK. Por sua vez, o presidente republicano George Bush (pai) foi o primeiro a nomear um juiz negro – Clarence Thomas – para a Suprema Corte dos EUA, e o presidente republicano Dwight Eisenhower (que em seu governo enviou tropas para assegurar que a segregação acabasse nas escolas de Little Rock, Arkansas) foi quem ordenou a completa desegregação das Forças Armadas dos EUA
A Lei dos Direitos Civis de 1964 foi aprovada por 82% dos republicanos, enquanto só 64% dos democratas votaram a favor dela, e foi o presidente Richard Nixon o primeiro a implementar as chamadas “leis de ação afirmativa”.
Lembre-se ainda que o governo que mais teve negros e hispanos no alto escalão foi o atual governo George Bush: Condoleeza Rice (cujo nome foi cogitado para entrar na chapa republicana como candidata a presidente ou como vice, mas não vingou porque ela mesma não quis), Colin Powell, Alberto Gonzalez e Carlos Gutierrez.
Há muito mais informações que poderia mencionar aqui sobre o assunto, mas o espaço é limitado. Porém, se você quiser saber mais sobre a bela luta dos republicanos em favor dos negros, leia aqui http://www.rightwingnews.com/archives/week_2005_02_13.PHP#003479 e aqui http://www.humanevents.com/article.php?id=15893
Portanto, quem associa o racismo aos republicanos ou é um deliberado mentiroso ou um ignorante.
"Então, pastor Silas, por que os negros são tão ligados aos democratas hoje?"
Tudo começou nos anos 70, com uma mudança de paradigma entre os democratas. Nos últimos 30 anos, o Partido Democrata, para reverter sua imagem, assumiu uma política populista, intensa e engajada de luta pelas minorias - todas as minorias, inclusive imigrantes. Por isso, os democratas, que historicamente nunca foram o partido que mais fez pelos negros nos EUA, acabaram se tornando o partido preferido dos negros americanos e de todas as outras minorias: homossexuais, feministas, imigrantes etc.
Mas, voltemos ao ponto da retórica sem conteúdo: o único discurso de Obama em que, finalmente, falou de propostas, e não mais em uma mudança abstrata sem propostas concretas, foi em seu discurso na Convenção do Partido Democrata em 28 de agosto. Porém, ao apresentar pela primeira vez suas propostas, o que se viu é que a maior parte delas é igual às propostas que McCain anunciava antes de Obama fazer aquele discurso. Até porque os dois não têm muito o que apresentar de diferente. É por isso que, no debate em Missouri, em 25 de setembro, por nove vezes Obama repetiu: “John McCain está absolutamente certo em sua resposta”. Sintomático, não? A verdade é que as idéias de ambos são, no geral, muito parecidas.
Divergências mais relevantes entre eles? Apenas quanto a quando sair do Iraque e quanto aos cortes nos impostos – Obama quer sair do Iraque em 18 meses, McCain disse que poderá sair antes ou depois desse prazo, vai depender de tudo ser concluído lá; Obama disse que vai aumentar os impostos dos ricos e cortar os impostos da classe média em 95% (Demagogia pura!), enquanto McCain disse que vai cortar os impostos dos dois grupos, mas não na proporção extremamente demagógica que Obama quer fazer com a classe média. Demagogia por demagogia, a de McCain é mais pé no chão e justa. A de Obama se parece mais fundamentada no discurso vetusto e estúpido da “luta de classes”.
Messianismo
Em quarto lugar, Obama tem um discurso messiânico e os seus seguidores têm uma postura de messianismo em relação a ele. Isso é pernicioso. E como cristãos, não podemos aceitar isso.
A coisa chega ao ponto de quem não simpatizar com Obama ser demonizado pela imprensa, como se estivesse automaticamente “do lado do mal”. Essa demonização, mais a bajulação da mídia mundial ao candidato do Partido Democrata, chegou a levar um americano a criar um blog sugerindo um forte paralelo entre o perfil de Obama e o do Anticristo, destacando as referências excêntricas que o senador democrata faz a si mesmo e o messianismo da mídia dos EUA e do mundo em torno dele (veja aqui: http://www.barackobamaantichrist.blogspot.com/). É forçar muito a barra, claro, mas esse tipo de raciocínio só foi possível por causa do tipo de tratamento extremamente bajulador que se dá a Obama na mídia, ao ponto de se omitir deliberadamente fatos relevantes e negativos de sua trajetória e demonizar quem não o apóia. Ou seja, independente desses exageros, fato é que há mesmo um messianismo fervoroso em torno do candidato democrata, um culto à sua pessoa, e isso é muito, muito doentio.
Querem ver uma coisa? Saibam que, se Obama for eleito presidente dos EUA, apesar de tudo que pesa contra ele, apesar de tudo isso, vou orar e torcer para que acerte, nos surpreenda e faça um grande governo desde o começo. Se os EUA vão bem, é bom para o mundo. Agora, não preciso nem apostar que, se McCain ganhar, desde o primeiro dia de seu governo vão “malhá-lo”. A maioria esmagadora vai torcer contra ele e Palin mesmo depois de eleitos. No primeiro errinho ou fala equivocada, vão atacá-los maciçamente na imprensa. Alguém duvida?
Querem ver uma coisa? Saibam que, se Obama for eleito presidente dos EUA, apesar de tudo que pesa contra ele, apesar de tudo isso, vou orar e torcer para que acerte, nos surpreenda e faça um grande governo desde o começo. Se os EUA vão bem, é bom para o mundo. Agora, não preciso nem apostar que, se McCain ganhar, desde o primeiro dia de seu governo vão “malhá-lo”. A maioria esmagadora vai torcer contra ele e Palin mesmo depois de eleitos. No primeiro errinho ou fala equivocada, vão atacá-los maciçamente na imprensa. Alguém duvida?
Já pararam para perceber que geralmente quem não apóia Obama pode dizer isso que eu disse e quem não apóia McCain-Palin torce pelo "inferno" em um futuro governo deles?
E por falar de "inferno", quem for eleito, devido à crise econômica, não vai ter um governo "em céu de brigadeiro".
“Em síntese, quer dizer que você nunca apoiará um candidato democrata?”
Sabe, eu queria até apoiar, mas, com a postura que os democratas têm tido nos últimos 20 anos, não me dão chance. Fazer o quê?
“Em síntese, quer dizer que você nunca apoiará um candidato democrata?”
Sabe, eu queria até apoiar, mas, com a postura que os democratas têm tido nos últimos 20 anos, não me dão chance. Fazer o quê?
Para mim, Obama é quem tem mais chances de ganhar este pleito, porque, a um mês das eleições, devido à crise econômica, ele conseguiu reconquistar a preferência entre os independentes, voltando à dianteira nas pesquisas (lembre-se que, nos EUA, seguidores dos partidos republicano e democrata são praticamente os mesmos em quantidade - entre 40% a 45% da população cada um; o que faz mesmo a diferença na eleição americana é a oscilação do voto para um lado ou para o outro entre os que não são filiados a nenhum dos dois partidos). Porém, a minha simpatia não é por preferência, mas por propostas e, com igual peso, por princípios e valores.
Republicanos não são sinônimo de cristãos conservadores. Há muitos republicanos que não o são. Mas o que eu posso fazer se todos os democratas que têm se apresentado para a disputa nos últimos anos são liberais ou mais liberais (no caso de Obama em relação a McCain)? É por isso que a maioria dos cristãos nos EUA são pró-McCain (Leia aqui: http://www.cristianismohoje.com.br/artigo.php?artigoid=34610). Nada mais lógico. Aliás, quando perguntei a um pastor americano amigo meu, que estava de passagem no Brasil semana passada, em quem votaria, ele disse-me de primeira: "McCain-Palin". Perguntei: "Por quê?" Ele respondeu: "Sou cristão". Simples assim.
Enquanto a coisa vir do jeito que está vindo – com liberais como Al Gore (2000), John Kerry (2004) e Obama (2008) –, não dá mesmo para apoiar os democratas. Prefiro McCain-Palin.
35 comentários:
A paz do Senhor pastor Silas!
Gostei muito desse artigo, bem esclarecedor ele.
Que Deus lhe abençoe muitissimo.
'3ªJo vers.2'
Caro Ernane, a Paz do Senhor
Que bom que este artigo foi elucidativo para o irmão. Essa foi a intenção. Que Deus o abençoe também! (2João 3)
Abraço (estendido a todos os irmãos aí de Goiás)!
Muito bom artigo pastor Silas, principalmente quando o senhor toca na questão do partido republicano ser contra a escravatura desde o inicio de sua existência.
Parabéns pelo artigo!
Obs: finalmente ontem(07/10) escutei o programa resposta fiel, que estava muito bom. Parabéns e que Deus o abençoe!!!
Caro Victor,
Obrigado por suas palavras de apreço. Infelizmente, poucos são os que conhecem no Brasil a história do Partido Republicano e por isso ficam pixando esse importante grupo político injustamente. É preciso conhecer melhor um grupo antes de fazer juízo dele, ainda mais quando a quase totalidade da mídia impressa e televisiva é declaradamente contra esse grupo.
Que bom que conseguiu assistir ao programa passado. O desta semana, cuja primeira edição foi ontem à noite, é sobre a história e as contradições teológicas do Movimento Carismático, e, no quadro de perguntas-e-respostas, acerca da posição bíblica sobre o aborto. A reprise vai ao ar quinta, às 17h, e domingo, às 12h.
Abraço!
Kharis kai eirene
Pastor Silas meus parabéns por mais este importante post. Olha vou ter que retornar mais três vezes para terminar a leitura do artigo.
Um abraço
Esdras Bentho
Caro Silas:
Assino todas as suas observações.
Infelizmente, quem se guia pela grande mídia em relação aos EUA, tem um retrato totalmente deturpado da nação americana.
Para ser curto e direto, por ser cristão, também votarei na chapa MaCain a Palin.
Abraços
Pr. Geremias do Couto
Prezado Silas,
Olha eu de volta!
Como já conversamos pessoalmente, não tenho simpatia por nenhum dos dois candidatos americanos. Eles não me inspiram nenhuma confiança e não consigo ver um futuro promissor para os EUA com nenhuma deles. Crise econômica com perda de credibilidade tanto em instituições financeiras quanto no governo, 2 guerras em andamento, reorganização da Al Qaeda no aliado Paquistão, crises diplomáticas com a Rússia, perigos nucleares na Coréia do Norte, entre outros problemas não me parece ser o momento ideal para se eleger um jovem senador inexperiente do qual ninguém sabe ao certo o que ele realmente pensa ou um velho, doente e voluntarista senador que se sente mais à vontade falando da guerra do Iraque do que na crise econômica.
Se crermos que para que o cenário escatológico previsto no livro de Apocalipse se cumpra é necessário a decadência do império americano, acredito que tanto Obama quanto McCain podem "contribuir" para ao aprofundamento deste cenário. Afinal, como disse o célebre Barão de Itararé: "Da onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo".
Fique na Paz, meu irmão!
Silas Daniel, a paz!
O texto é muito esclarecedor! Parabéns pastor Silas por nos enriquecer com essas informações.
Além de políticas de libertação para os negros norte-americanos, cabe destacar que o presidente republicano Ted Roosevelt foi um pioneiro em políticas de preservação ambiental. Roosevelt criou 170 mil km2 de florestas nacionais e 53 reservas naturais. Além disso, Roosevelt teve boas impressões sobre a miscigenação do Brasil. O Partido Republicano é muito mais progressista que o Partido Democrata (rsrs).
Na terça-feira assisti o final do debate e não pude perceber uma superioridade de Barack Obama sobre John McCain, mas logo imaginei que os jornais de quarta noticiariam a vitória de Obama no debate... Dito e feito, todos os jornais que vi e li na quarta falavam da vitória de Obama. O interessante foi ouvir um único comentarista radiofônico que achou o desempenho de McCain superior ao de Obama e explicou que a vitória do democrata no debate se dá pelo fato do mesmo estar em primeiro lugar nas pesquisas.
Vale lembrar que John Kerry ganhou todos os debates, mas perdeu a eleição para George W. Bush.
Estou cansado de ler artigos e notícias nos jornais brasileiro traduzidos do “The New York Times” e “Washington Post”, com visões nada imparciais das eleições. Uma rara exceção aconteceu nesse domingo, n”O Estado de S. Paulo”, que publicou um artigo interessante de Lee Siegel, traduzido do “Wall Street Journal”.
E tomara que McCain se recupere...
Abs!
Gutierres Siqueira
www.teologiapentecostal.blogspot.com
Caro Esdras,
Realmente, escrevi um longo texto, como de hábito, mas o tema também pedia. E olha que ainda procurei sintetizar algumas coisas... (rsrsrs) Obrigado por sua apreciação!
Abraço!
Caro Geremias,
É sempre um prazer contar com suas intervenções neste espaço.
Infelizmente, vejo poucas chances de McCain-Palin ganharem esse pleito, já que a maioria dos cerca de 12% dos americanos que não são nem republicanos nem democratas estão tendendo para o candidato democrata depois que a crise econômica se aprofundou (é natural que associem, mesmo que não seja justo, a atual crise a atual gestão). Cerca de 55% desses eleitores independentes preferem Obama, contra cerca de 35% que preferem McCain; 10% deles ainda estão indecisos. Por isso a vantagem de 6 a 8 pontos que Obama tem agora na maioria das pesquisas, após McCain ter chegado a estar 8 pontos à frente de Obama e de passar uma semana inteira com pelo menos 3 pontos à frente dele. A única pesquisa hoje que dá uma vantagem menor é a do instituto Zogby: apenas 3 pontos, o que constitui empate técnico.
Mas, como alguém me lebrou recentemente, as últimas pesquisas da eleição presidencial passada nos EUA - a de 2004 - davam vitória ao democrata John Kerry, mas o final todos nós nos lembramos muito bem. Será que vai acontecer o mesmo este ano?
Seja como for, que bom saber que o voto do irmão também é, como o daquele amigo americano, pelos valores e propostas com menos pirotecnia.
Abraço!
Caro amigo Robson,
Concordo com você que McCain e Obama não parecem os melhores nomes para atravessar esta crise e este momento nevrálgico da História, porém, como só há os dois como opções concretas, há de se definir entre eles. Por razões já explicitadas, prefiro McCain, não porque o acho um perfeito ou excelente candidato, mas porque o acho melhor do que Obama em vários sentidos.
Abraço!
Caro Gutierres,
Pois é, os republicanos são, historicamente, mais progressistas do que os democratas, mas com o seguinte detalhe: sem abrir mão de valores. Não que não haja republicanos que sejam liberais em termos de valores. Há, mas os republicanos, em sua maioria, são conservadores, diferentemente dos democratas, esmagadoramente liberais.
Os republicanos em sua origem me lembram muito William Wilberforce e o Grupo de Clapham, denominado pela sociedade inglesa de sua época como "Os Santos". Eles eram contra a escravatura e a favor de direitos iguais para os negros e mulheres, mas, simultaneamente, eram conservadores em termos de valores, tendo lutado também contra as imoralidades da sociedade de sua época. Já os democratas de hoje são progressistas liberais em termos de valores. Seu progressismo diz respeito ao apoio ao "casamento" homossexual, à eutanásia, à destruição de embriões para produção de células-tronco, ao aborto etc. Desse tipo de progressismo não precisamos.
Sobre John Kerry ter "vencido" todos os debates com Bush em 2004, nada mais lógico. Os jornais aqui do Brasil reproduziram os comentários do NYT, da CNN, da CBS e do Washington Post sobre os debates entre Kerry e Bush. Para essas mídias, Bush nunca venceria debate algum, nem McCain, nem Palin, nem qualquer republicano que seja.
Quanto às pesquisas sobre quem venceu o debate presidencial nos EUA, lembremo-nos que todas elas não são feitas com seguidores dos partidos democratas e republicanos, mas só com eleitores que não são ligados nem a um nem ao outro partido. Então, quando sai na CNN uma pesquisa dizendo que Obama ou Binden ganhou, essa pesquisa é só com esse grupo da sociedade americana, que representa 10% a 12% dos votos naquele país, e nem sempre vão às urnas votar, até porque o voto nos EUA não é obrigatório. Por isso, essas pesquisas não são perfeitas para saber realmente a opinião do país sobre quem ganhou, porque ignoram a opinião do todo dos eleitores americanos; mas, por outro lado, não podemos dizer que são pesquisas com metodologia injusta, já que ela parte do princípio de que quem é republicano sempre vai dizer que quem ganhou o debate foi o candidato do seu partido e o democrata, idem. Entretanto, fato é que, seja como for, o que vale mesmo é a urna.
Como você bem lembrou, não adiantou nada Kerry "vencer" todos os debates (e acrescento: também aparecer à frente nas últimas pesquisas presidenciais de 2004) se, ao abrirem as urnas daquele pleito, ele foi esmagadoramente derrotado.
Sobre o artigo do Lee Siegel, não o li, mas prometo dar uma olhada. Milagre o "Estadão" publicá-lo.
Abraço!
P.S.: Foi um prazer conhecê-lo pessoalmente em São Paulo!
Caros,
Erratas e mais duas informações pertinentes ao tema desta postagem.
1) Erratas:
a) Ao final do segundo parágrafo do comentário de 9 de outubro às 13h06, leia-se "A única pesquisa hoje que dá uma vantagem menor para Obama...". No mesmo texto, no ínício do terceiro parágrafo, leia-se "Mas, como alguém me lembrou...".
b) Na linha 14 do quarto parágrafo do comentário do dia 9 de outubro às 13h54, leia-se "...já que elas partem do princípio...".
2) Informações:
a) Lembram-se que os e-mails da candidata republicana Sarah Palin foram invadidos por um hacker? Pois é, o FBI descobriu que o hacker é David Kernell, 20 anos, filho mais velho de Mike Kernell, deputado do Tennesee pelo Partido Democrata. Ele se entregou à polícia ontem, admitindo o crime. Mas isso, provavelmente, não sairá nos jornais daqui...
b) Mais uma informação - esta saiu na coluna semanal de Olavo de Carvalho no "Jornal do Brasil" desta semana (edição de 9 de outubro):
"Depois do pedido de dispensa com que se esquivaram de entregar à corte a certidão de nascimento de Barack Obama, os advogados do candidato democrata armaram esta semana uma segunda manobra protelatória, solicitando que qualquer nova ordem judicial para a exibição do documento seja sustada até a decisão do juiz quanto àquele pedido".
"O processo foi aberto em 15 de setembro pelo advogado democrata Philip Berg porque a direção nacional do seu partido, desobedecendo o Freedom of Information Act (Lei de Liberdade de Informação, que assegura aos cidadãos o acesso a documentos publicamente relevantes), recusou mostrar-lhe um original impresso, que Berg exigia por suspeitar que a versão eletrônica publicada pela campanha de Obama era forjada, como o asseguravam peritos judiciais consultados. Mais estranhamente ainda, o Departamento de Estado e a administração do Senado Federal, alertados quanto à possível falsidade da certidão eletrônica, não quiseram investigar o assunto. Berg ficou ainda mais desconfiado quando, comparando as declarações de adeptos e familiares de Obama, notou que o Messias democrata parecia ter realizado o milagre de nascer simultaneamente em dois hospitais (v. http://obamacrimes.com/index.php/ component/content/article/ 1-main/28-phil-j-berg-files- amended-complaint-in-berg- v-obama)".
Por que será que os advogados de Obama estão procurando ganhar tempo? Mui provavalemente, estão querendo que a decisão só saia depois das eleições, que ocorrem no início de novembro. Aí, como analisa Carvalho, "tantos esforços para fugir à exibição de um documento banal sugerem que realmente ele não existe, que Obama nunca foi cidadão americano e que sua possível eleição à Presidência será seguida de uma crise política horrososa, com metade do país pedindo a cabeça do mandatário ilegítimo, a outra metade clamando histericamente contra o 'golpe' e exigindo que a Constituição seja sacrificada no altar da fé obâmica – um resultado até mais delicioso, para os inimigos dos EUA, do que a simples eleição do presidente americano mais esquerdista de todos os tempos".
É esperar para ver no que é que isso vai dar.
Abraços!
Caro Pr. Silas Daniel!
Como sempre, seu post foi necessário e esclarecedor.
Obrigado por utilizar-se do seu precioso tempo para nos presentear com texto de tão nobre conteúdo.
No afã de dar a mesma oportunidade aos leitores do meu singelo blog, o POINT RHEMA, colocarei um link deste artigo.
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
Caro pastor Carlos Roberto,
Obrigado por suas palavras de apreço e motivação. A divulgação desta postagem no blog do irmão com certeza vai torná-la ainda mais acessível para um número maior de pessoas.
Um grande abraço!
Pastor Silas
Realmente o sr. tem enorme conteúdo para comentar sobre os mais variado temas, não sei onde encontra tempo e "cabeça" pra tudo isso.:) Eu mesmo não sei um quarto do que deveria saber sobre candidatos a prefeitura de minha cidadezinha aqui - camaragibe - pertinho de São Lourenço. rsrs
Essa postagem tanto quanto as outras foi ´´otima.
Que Deus continue enriquecendo este dom a há em ti.
Graça e paz
O Júnior de sempre
Caro Júnior,
Que bom que esta postagem foi esclarecedora para o irmão. E obrigado pelas palavras motivadoras. Que Deus também continue abençoando-o.
Abraços!
Caros,
Há momentos em que é preciso ter muito estômago para assistir noticiário e ler algumas matérias e artigos de jornais e revistas daqui do Brasil, de tanto asco que provocam. Não que essa experiência seja uma exclusividade brasileira. Há muitas matérias publicadas por mídias americanas, européias etc que provocam igualmente asco devido a, por exemplo, omitirem propositalmente fatos importantíssimos e distorcerem descaradamente outros fatos. E como há! O caso, porém, é que existem certas matérias cujo conteúdo é pior ainda, chegando a ser tão insuportavelmente mentiroso e absurdamente distorcido (perceba: não estou falando de matérias meramente tendenciosas, mas de matérias muito mentirosas e com informações absurdamente distorcidas) que tais matérias provocam uma sensação de nojo terrível ao lê-las ou assisti-las.
Indo direto ao ponto: Já tive nojo ao ler algumas colocações absurdas em artigos de André Petry, da revista “Veja”, ou de Marcelo Coelho, da “Folha de São Paulo”, dentre outros, mas nada se compara com casos como o do nojo que senti hoje ao assistir à matéria que fez Pedro Bial (enviado há poucos dias pela Rede Globo para cobrir a campanha presidencial dos Estados Unidos) para o noticiário do “Jornal Nacional” na noite de hoje, 14 de outubro.
Há alguns dias, um colega informou-me que a Globo tinha enviado Pedro Bial para cobrir a corrida presidencial americana, ao que respondi: “Ih, já estou vendo aquelas matérias demonizando nojentamente os candidatos republicanos e incensando o ‘anjo de ébano Obama’, num clímax incomparável de bajulação que só Pedro Bial sabe fazer”. Ao que ele me respondeu: “Pois é exatamente isso que ele está fazendo!” Hoje, constatei que minha previsão era, infelizmente, perfeita.
Nesta terça-feira, tive excepcionalmente um tempinho para sentar e assistir ao noticiário do “Jornal Nacional”, o que já não ocorria há tempos. Mas, só consegui assistir a cinco minutos do “JN”, exatamente até a dita matéria de Bial. Ao assisti-la, o asco foi tamanho ao ponto de imediatamente desligar a tevê.
Para quem não viu: Pedro Bial começou mostrando cenas de um comício de McCain em que uma mulher da audiência pede a palavra para dizer que não votaria em Obama porque ele não é americano, mas “árabe” (na verdade, não é bem árabe, porém a acusação de que ele pode não ser americano não é infundada, mas muito forte, como informei no texto desta postagem). Ao que McCain respondeu: “Não, não creio que isso seja verdade. Creio que Obama é um homem de bem”. O que Bial então faz? Afirma: “McCain diz que Obama é um homem de bem porque não é árabe. Quer dizer que quem é árabe não é um homem de bem?”
Ora, não era nada disso que o republicano quis dizer! Mas só entendeu corretamente o que ele quis dizer quem está sabendo da acusação sobre a possível não-nacionalidade americana de Obama, que está rolando na justiça. A ação, como já informamos, é movida pelo advogado Phillip Berg, filiado ao Partido Democrata. O que McCain quis dizer, procurando ser prudente, é que não cria que Obama estava mentindo sobre sua nacionalidade, pois acredita que ele é um homem de bem. Mas Bial, distorcendo absurdamente os fatos, diz a estupidez de que McCain estava dizendo que Obama é um homem de bem porque não é árabe!!!
Começou a enjoar? Calma. Agüente firme porque ainda não terminou.
Em seguida, Bial menciona Sarah Palin, a vice da chapa republicana, como “fundamentalista cristã”. A intenção óbvia é mostrar Sarah Palin como uma religiosa fanática, preconceituosa e no mínimo potencialmente violenta, pois é assim que o povo se acostumou a interpretar o uso da expressão fundamentalista. E para não deixar dúvidas quanto ao seu propósito, ele se refere a ela como “a fundamentalista cristã Sarah Palin” exatamente para afirmar a seguir que democratas da campanha de Barack Obama acusam os discursos de Sarah Palin de “despertar ódio racial”. Ora, essa acusação é estúpida porque não há uma só frase nos discursos de Sarah ou McCain que sejam racistas ou sugiram isso. Inclusive, os próprios desafiaram esses democratas da campanha de Obama a provarem a acusação e, adivinhem, estes indivíduos não conseguiram mostrar uma frase sequer, solta, perdida, que sugerisse isso. Então, Bial foi perguntar o que achava uma conceituada cientista política dos EUA e ela respondeu obviamente que a acusação contra Sarah é “simplesmente um absurdo”, mas Bial, em seguida, chamou a cientista política de “conservadora”. Ora, se existe algum cientista político sério não-conservador que concorda com essa acusação absurda, que Bial o entrevistasse ou mostrasse um trecho de depoimento desse tal sobre o assunto como contraponto à afirmação dessa cientista. Entretanto, ele não o fez, porque, simplesmente, não existe; por isso resolveu tentar contrabalançar a resposta da cientista apresentando-a como “conservadora”.
Mas não termina aí. Na seqüência, Bial apresentou uma foto de Abraão Lincoln e imagens do assassinato de Kennedy e de Martin Luther King para dizer que os EUA têm um histórico de atentados relacionados ao racismo. O detalhe é que, como todos vocês sabem, Lincoln era republicano que lutou a favor dos negros e Kennedy não morreu por causa de racismo. Para piorar, mostrou um vídeo de meses atrás onde, num comício de McCain, um indivíduo na multidão grita “Mate-o!” referindo-se supostamente a Obama. Bial mostra esse vídeo de meses atrás como que sugerindo que fosse recente (sic). Ele não informa que o vídeo foi notícia requentada pela campanha de Obama esta semana na televisão para tentar contra-atacar à acusação fortíssima de ligação de Obama a Ayers e outros radicais, como já mencionei na postagem acima. Na época em que aquele comício aconteceu, McCain e os republicanos censuraram imediata e veementemente o indivíduo que gritara essa frase supostamente dita em alusão a Obama. E por que a campanha de Obama resolveu forçar tanto a barra nesse contra-ataque, afirmando absurdos como esses? Porque não há como ligar McCain e Palin a radicais, então tem que se apelar para a mentira deslavada, enquanto o material que liga Obama a radicais é faaaaarrrrrrrto. E mesmo Obama estando 8 pontos à frente de McCain, segundo pesquisa do Instituto Gallup divulgada exatamente hoje – vantagem esta conquistada desde que a crise financeira estourou (lembremos que a semana inteira anterior àquela em que estourou a crise Obama estava atrás de McCain em até 8 pontos, de acordo com pesquisas da época, e, depois da crise, o democrata não saiu mais da dianteira) – a campanha de Obama contra-ataca com acusações baixas porque sabe que, diferentemente das acusações que lança contra os republicanos, as contra ele são realmente comprometedoras e, se a população americana der atenção a elas, isso pode ser-lhe fatal. O que o ajuda é que a crise econômica, segundo pesquisas de todos os institutos, é o que está realmente prendendo a atenção dos americanos hoje, e isso dá força a Obama. É a sua salvação.
Outro absurdo para fechar: Bial mostra um vídeo da campanha republicana desta semana e diz que ele “acusa Obama de ser infanticida”. E não diz mais nada! Mas como assim infanticida? Era preciso dizer, se ele fosse sério em sua matéria (o que não era sua intenção, como ficou claro desde os primeiros segundos, como já mencionei), que o vídeo informa que Obama é a favor do aborto, que ele defende o aborto em qualquer situação. Obama defende, sim, o infanticídio, porque o aborto é assassinato de infantes, e o vídeo dos republicanos explica isso, mas Bial não, porque não lhe interessa. Informar isso atrapalharia sua “argumentação”.
Entenderam quando digo que às vezes dá nojo certas matérias da mídia obamista tupiniquim?
Para mim a Globo já perdeu sua credibilidade faz tempo, e tenho certeza q minha opinião é compartilhada por quem tem um nível de instrução acima da média brasileira.
Pedro Bial é um "marketeiro", q embebeda o povo com aquela besteira de BBB,é tendencioso e trabalha para o jornalimo da globo assim como Galvão Bueno para a Seleção Brasileira de Futebol. eheheh Cid MOreira q o diga.
O Júnior de sempre
(as vezes posto como anônimo por não conseguir usar a minha conta do Google)
Irmão Silas
Adquiri seu livro "A sedução das novas teologias" e tenho uma dúvida sobre ponto de seu livro.
Posso usar esse espaço?
Júnior
Caro Junior,
Pois é, Pedro Bial não é bem um jornalista, mas, na verdade e na maioria das vezes, um soldado (como tantos outros) da causa liberal, um militante e panfletário apaixonado e convicto dessa ideologia, e que é capaz de passar por cima de fatos e distorcê-los até conseguir assentar a sua ideologia sobre o corpo desfigurado deles (dos fatos).
Quanto à sua questão, acho melhor, para não fazermos digressões fora do assunto desta postagem, enviá-la por e-mail. O meu e-mail é o que está na abertura deste blog, aí ao lado, lá em cima: silas.daniel@bol.com.br. Agora, se o assunto for de interessante geral e merecer uma explanação maior, se você permitir, postarei a resposta em forma de artigo neste blog.
Aguardo o e-mail.
Grande abraço!
Caros,
Pelo direito de informação e contra a manipulação midiática, mais notícias sobre Obama que, com certeza, você não verá na imprensa brasileira, e uma exceção no "Jornal do Brasil" de hoje:
1) Obama levantou um milhão de dólares para a campanha do genocida Raila Odinga. Leia aqui:
http://www.worldnetdaily.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=78035
E ainda há bem mais informações importantes sobre o caso Odinga-Obama aqui: http://www.worldnetdaily.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=78132
2) Sobre a acusação de infanticídio feita contra Obama, leia mais do que eu já expliquei nestes dois endereços eletrônicos:
http://townhall.com/columnists/AmandaCarpenter/2008/10/14/obamas_infanticide_lie
http://townhall.com/columnists/RobertGeorge/2008/10/15/obamas_abortion_extremism
3) Informações atualizadas sobre algumas das fortes acusações contra Obama que menciono nesta postagem. Estão publicadas na única mídia brasileira que as menciona: o "Jornal do Brasil". As informações estão na edição do "JB" de hoje (16 de outubro):
http://jbonline.terra.com.br/leiajb/noticias/2008/10/16/pais/opiniao_um_patife_notavel.html
Curiosamente, o articulista do "Jornal do Brasil" termina o artigo fazendo uma pergunta semelhante à que faço neste blog: Por que a mídia brasileira omite esses fatos sobre Obama?
Abraços!
Caros,
O messianismo em torno de Barack Hussein Obama chegou às raias da loucura. Maggie Mertens, uma das editoras do jornal feito por universitários mais lido no Estado de Massachusetts, e que tem influenciado vários jovens dali a votar em Barack para presidente, escreveu artigo esta semana no tal jornal afirmando: “Obama é meu milagre. (...) Obama é meu Jesus. Tenho sido verdadeiramente salva por ele e, brevemente, o resto do país também será. Eu o seguirei por todos os caminhos até a Casa Branca. (...) Em nome de Obama, amém!” Leia a história aqui: http://www.worldnetdaily.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=78197
E quem quiser ler todo o artigo de Mertens, ele está aqui: http://media.www.smithsophian.com/media/storage/paper587/news/2008/09/18/Opinions/i.Will.Follow.Him.Obama.As.My.Personal.Jesus-3440311.shtml?reffeature=recentlycommentedstoriestab
Para quem pensa que a coisa é apenas localizada, saiba que Louis Farrakhan (http://en.wikipedia.org/wiki/Louis_Farrakhan), líder do movimento Nação do Islã e companheiro de Obama e do pastor Jeremiah Wright em protestos nas ruas dos EUA nos anos 90, diz o seguinte sobre Barack Hussein Obama: “É o instrumento que Deus vai usar para mudar o mundo, porque Barack tem cativado a juventude. Ele tem envolvido em questões políticas jovens que antes não se interessavam pelo assunto. Isso é um sinal. Quando o Messias fala, os jovens o escutam, e o Messias está absolutamente falando”. Leia e ouça o absurdo aqui: http://www.wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=77539
Um blog do site do canal de tevê americano ABC publicou uma foto de Barack Obama com o símbolo de sua campanha atrás dele desfocado formando um alo ao redor do seu rosto. O blog é do jornalista Jake Tapper, da própria ABC (http://blogs.abcnews.com), que, como todo mundo sabe, é um canal de tevê declaradamente obamista. Não satisfeito com a mensagem subliminar, Tapper colocou a seguinte legenda na foto: “Há nascido para você, neste dia, na cidade de Chicago, o Salvador”. A foto saiu no início de agosto, na semana em que comemorava-se o aniversário de 47 anos de Obama. Como se não bastasse, Steve Cohen, deputado democrata pelo Tennesee e membro da equipe de campanha de Obama, comparou-o em setembro a Jesus Cristo, dizendo que Jesus foi um agente e organizador comunitário como Obama. Leia aqui: http://wnd.com/index.php?fa=PAGE.view&pageId=74896
Ano passado, estudantes de Chicago já haviam construído uma escultura de Obama como Jesus Cristo, inclusive com alo. Leia aqui: http://www.cbsnews.com/stories/2007/04/03/politics/main2641741.shtml
E há mais ainda. Veja você mesmo nos links abaixo:
http://www.thisislondon.co.uk/news/article-23545990-details/Obama+God!+Democrats+build+a+temple+for+Barack/article.do
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/uselection2008/2049891/Germany-seduced-by-'Messiah'-Barack-Obama--US-election-2008.html
http://www.thenewamerican.com/usnews/election/395
http://www.telegraph.co.uk/news/newstopics/uselection2008/barackobama/2650643/Convention-diary-Barack-Obamas-Messiah-complex-and-other-tricky-questions.html
http://www.slate.com/id/2158578/
http://www.cbsnews.com/stories/2007/12/10/politics/politico/main3597421.shtml?source=search_story
http://www.rollingstone.com/politics/story/19106551/a_new_hope
http://www.nypost.com/seven/08282008/news/nationalnews/temple_of_dem_on_mt__o_lympus_126450.htm
http://www.smh.com.au/news/world/why-brazils-politicians-change-their-names/2008/09/18/1221330977214.html
http://bravenewfilms.org/blog/29918-barack-obama-inspires-changes-in-baby-names
Como já disse, messianismo, qualquer um, é doentio. Imagine, então, um super-ultra-mega messianismo como esse! E ainda com a conivência da maioria esmagadora da mídia! Tudo isso me dá repulsa, ainda mais quando há tantas acusações gravíssimas contra o candidato democrata. A favor dele, porém, está a crise econômica, que o fez voltar à dianteira nas pesquisas e abrir certa folga em relação a McCain. Sondagem do Instituto Gallup mostra que o que mais preocupa os americanos hoje é a crise econômica: 86% dos americanos afirmam isso e a maioria destes associa boa parte da crise ao atual governo, por não ter agido rapidamente a um ou dois anos para evitar esse estrago.
A vantagem de Obama hoje varia, de pesquisa para pesquisa, de 3 a 10 pontos. A mais recente de todas elas é a do Instituto Gallup, divulgada hoje: Obama 49% e McCain 43%, isto é, 6 pontos de diferença - se bem que a margem de erro é de 3 pontos, o que constitui empate técnico. Seja como for, a pressão da mídia de fora e de dentro dos EUA é forte. O jornal "Washington Post", por exemplo, declarou hoje novamente apoio a Obama em editorial. Ademais, a crise econômica está aí, de vento em popa.
Abraços!
O SENHOR SEMPRE É BEM CONTUNDENTE E GOSTA MESMO DE IR A FUNDO.PERCEBI ISSO QUANDO O SENHOR PREGOU UMA VEZ LÁ NO CÓRREGO DO BOTIJÃO , RECIFE, PE. MAS PARABENS PELO TEXTO BEM OBJETIVO.
Pastor Silas, muito esclarecedor o artigo. As informações são muito importantes. Parabéns mais uma vez.
Caro Josias,
Sempre procurei e procuro pregar as verdades do Evangelho com clareza, objetividade e profundidade, nunca superficialmente. Se tenho conseguido isso desde a época em que servia a Deus em Recife, para mim é uma grande honra e alegria! Devo isso à graça de Deus, meu Senhor, que me inspira e orienta em meu mourejar em sua obra. Ademais, as lembranças dos tempos em Recife são muito boas!
Sobre a contundência do texto em apreço: a apresentação dos fatos como eles são produzem a contundência. Que esse texto possa servir de esclarecimento a muitos.
Abraço!
Caro Paulo,
Infelizmente, a omissão deliberada da imprensa em relação a determinadas informações sobre Obama mais a bajulação exacerbada em torno de sua candidatura têm conseguido manipular a opinião da maioria das pessoas no mundo, inclusive muitos brasileiros, e essa manipulação é feita essencialmente por razões ideológicas que chocam-se frontalmente com os valores cristãos. Por isso, se temos acesso a informações que poucos têm e que são imprescindíveis à compreensão de cristãos sinceros sobre assuntos importantes, nossa responsabilidade como cristãos, e até como jornalista, é trazer ao lume esses fatos exatamente como são, provocando a reflexão necessária. Que bom que estamos conseguindo isso!
Abraço!
Glórias a Deus por Obama estar a frente do Mccain, que por sinal, sendo um episcopal, tem uma mente mais aberta que os demais americanos republicanos. Qualé gente, crente sequer acredita em aquecimento global porque tem dificuldades em conceber um planeta com idade superior a 6 mil anos!
Uau... esse seu site é bem republicano. Mas não o condeno, sei bem o que é ser assembleiano, o fui por muitos anos, e graças a deus me libertei dessa escravidão. Jugo!
"Há momentos em que é preciso ter muito estômago para assistir noticiário e ler algumas matérias e artigos de jornais e revistas daqui do Brasil, de tanto asco que provocam. Não que essa experiência seja uma exclusividade brasileira. Há muitas matérias publicadas por mídias americanas, européias etc que provocam igualmente asco devido a, por exemplo, omitirem propositalmente fatos importantíssimos e distorcerem descaradamente outros fatos. E como há! O caso, porém, é que existem certas matérias cujo conteúdo é pior ainda, chegando a ser tão insuportavelmente mentiroso e absurdamente distorcido (perceba: não estou falando de matérias meramente tendenciosas, mas de matérias muito mentirosas e com informações absurdamente distorcidas) que tais matérias provocam uma sensação de nojo terrível ao lê-las ou assisti-las.
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Menos Silas... menos... kkk.. parece que vou me divertir com a troca com seus emails... Tenho 29 anos, já fui assembleiano durante toda minha vida. Faço jornalismo, tal como você também deve ter feito, gostaria de saber qual foi o tema de sua monografia. Abraços. Mauricio.
Caro Maurício,
Sim, sou formado em Jornalismo há mais de 8 anos, trabalho nesta área há mais de 10 anos e o tema da minha monografia foi “Comunicação e a perda paulatina do conceito de Estado-nação”. E fico triste, muito triste, ao ver que muitos jovens que saem das faculdades de Jornalismo de hoje saem de lá transformados em soldados da ideologia liberal. Saem de lá mais como soldados da ideologia liberal do que como jornalistas mesmo, ao ponto de reproduzirem desinformação como se informação fosse. E quando isso acontece com jovens cristãos, é sinal de como, infelizmente, ainda há muitos jovens cristãos que entram na faculdade sem conhecer a “razão da sua fé”, isto é, com uma fé apenas na base dos sentimentos, sem a base racional de sua fé amadurecida. Aí, ao se exporem aos argumentos de professores liberais, ficam perdidos.
Nunca tive “crise de fé” ou coisa parecida quando passei pela faculdade, Maurício. Ao contrário. Terminei a faculdade de Comunicação Social e estou concluindo a faculdade de Direito com as minhas convicções bíblicas não simplesmente intactas, mas cada vez mais robustecidas, e tendo levado alguns professores liberais a refletirem seriamente sobre seus posicionamentos. Nesses vários anos de faculdade, já participei de muitas aulas em que o professor começou tentando vender uma tese liberal e, ao final da aula, depois de eu argumentar com ele apenas na base da lógica (algo que ele não esperava, porque muitos desses professores pensam que seus argumentos são definitivos, irrespondíveis), ele terminou, surpreso com argumentações para as quais nunca havia atentado antes, voltando atrás relutantemente, assumindo falhas em seu pensamento e abrindo exceções enormes em sua tese, fragilizando-a, e a turma toda saiu da aula convencida de que a tal tese liberal era absurda. E não estou dizendo com isso que sou “o” diferenciado entre os jovens cristãos. Aqui mesmo, na blogosfera, você vai encontrar muitos colegas que vivenciaram e vivenciam o mesmo.
Maurício, permita-me dar-lhe vários exemplos de desinformação em sua própria fala:
1) John McCain não é mais episcopal. Ele foi criado e cresceu no Episcopalismo, como conta em sua obra “Faith of My Fathers” de 1999, onde também destaca como a fé cristã é importante para a sua vida, mas já faz um bom tempo que ele deixou de ser episcopal e está congregando em uma Igreja Batista da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos. Bem, mas este é só um exemplo pequeno de desinformação. Vejamos, a seguir, os maiores.
2) Você diz que McCain “por ser episcopal” (o certo seria “por ter sido”) tem uma mente mais aberta dos que os demais republicanos, quando há muitos republicanos que são episcopais e são conservadores! Para começar: nem toda Igreja Episcopal nos EUA é liberal como é, por exemplo, o candidato Obama. Basta lembrar que, há alguns anos, houve um racha nessa denominação naquele país justamente por causa de liberalismo (a ala liberal era condescendente com o homossexualismo, a ordenação de ministros gays, o casamento homossexual, aborto, eutanásia etc). E, para você que não sabe, a ala liberal da Igreja Episcopal americana é majoritariamente democrata, e a ala conservadora, majoritariamente republicana. Agora, concordo com você que a Igreja Episcopal é uma das igrejas mais liberais em relação a todos os ramos do protestantismo.
3) Você diz que a imprensa brasileira e a internacional não cometem erros crassos? Você já leu os livros “O Imbecil Coletivo” e “Contra o consenso”, escritos por jornalistas consagrados e que citam em profusão casos de erros gravíssimos na imprensa brasileira e internacional em meio à ânsia destas de defender sua ideologia liberal? Já ouviu falar de um site chamado “Mídia sem Máscara”, que foi criado justamente para desmascarar esses equívocos? Infelizmente, há algumas semanas, hackers apagaram na Internet o arquivo de anos do MSM com equívocos publicados nos jornais brasileiros e internacionais, mas os editores do site estão procurando recuperar esses arquivos para republicá-los em breve. Só estou citando alguns dentre muitos exemplos.
Outra coisa: não confunda as coisas, Maurício. Não disse que tudo o que sai na imprensa brasileira e internacional é falso ou não presta. Não, a maioria do que é publicado é muito bom material. O fato de não gostar de textos de Bial, Petry e Marcelo Coelho não fazem com que eu deixe de ler todos os dias (um hábito meu de anos) a “Folha de São Paulo” e o jornal “O Globo” e ler todas as semanas a revista “Veja”, dentre outros periódicos. O que estou frisando é que há casos de matérias e artigos que são de dar náuseas de tão grande que é a distorção dos fatos neles. Estou falando de casos específicos e você trata como se estivesse sendo genérico. Ademais, preocupante mesmo é um jornalista que crê ingenuamente na correção de tudo o que é publicado na mídia. Isso é ser ingênuo demais.
4) “Crente sequer acredita em aquecimento global” – Maurício, tal declaração demonstra um terrível desconhecimento e desinformação. A maioria esmagadora dos evangélicos dos EUA e do Brasil acredita e sempre acreditou no Aquecimento Global e na culpa do homem nessa história toda! E mais do que isso: é a favor de que medidas sejam tomadas para atenuá-lo! Quando Bush resolveu dar ouvidos ao que os chamados “cientistas céticos” diziam sobre o Aquecimento Global, a maioria dos evangélicos dos EUA, que faz parte da base que o elegeu, fez pressão sobre o presidente dos EUA para rever seu conceito ao ponto de, nos últimos dois anos, ele finalmente mudar o discurso. O “Jornal do Brasil”, em setembro, durante a Convenção do Partido Republicano nos EUA, publicou uma matéria dizendo que os evangélicos conservadores dos EUA, diferentemente do que muitos pensam (por pura desinformação e preconceito), crêem e sempre creram no Aquecimento Global e sempre defenderam medidas para atenuá-lo, e afirma ainda que eles estavam felizes por McCain também ter esse posicionamento. Tenho um exemplar deste jornal em minha mesa lá no trabalho. Como estou digitando de casa hoje (estou de folga) e não consegui ter acesso à matéria pela internet no site do JB, transcreverei só amanhã, aqui, trechos da matéria.
Ademais, aqui no Brasil, o quase octogenário jornal “Mensageiro da Paz”, órgão oficial das Assembléias de Deus no Brasil (a maior denominação evangélica do país), já publicou nos últimos anos mais de uma dezena de matérias sobre o Aquecimento Global (inclusive duas foram matérias de capa) referindo-se à culpa do homem neste aquecimento e afirmando que isso é um cumprimento das profecias bíblicas acerca dos sinais que antecedem à Segunda Vinda de Jesus. E até o pastor Antônio Mesquita, gerente do Departamento de Jornalismo da CPAD, já publicou um livro sobre esse assunto (“Fronteira Final”, CPAD). Além do mais, revistas evangélicas como “Eclésia”, “Enfoque Gospel” e “Ultimato” afirmam o mesmo. E se você perguntar a qualquer crente o que acha, estimo que 99% vão dizer o mesmo. Simplesmente, você está terrivelmente desinformado.
Para piorar: pelas suas palavras, parece que os que se opõem a essa campanha mundial em relação ao Aquecimento Global não crêem que esteja havendo um aquecimento da Terra. Isso é outro exemplo de desinformação total! Caro, os que se opõem (os chamados “cientistas céticos”) não dizem que não está ocorrendo um Aquecimento Global. O que eles afirmam é que esse aquecimento não é preocupante porque trata-se, segundo eles, de um aquecimento periódico da Terra, que já aconteceu em outras épocas e até com mais intensidade do que agora. Lembram esses cientistas que a Terra passa, periodicamente, por estágios de aquecimento e resfriamento.
São desinformações como estas, vindo da parte de alguém que está cursando Jornalismo, que me levam a ficar triste com o tipo de jornalistas que estão formando hoje nas faculdades...
E como se não bastassem tantos equívocos ditos em tão poucas linhas, estes ainda vêm acompanhados com risadinhas - "KKKKK". Você crê piamente que o que você está dizendo é correto ao ponto de rir ironicamente do contrário. Se fosse mais prudente, Maurício, evitaria esse "mico". É feio rir e ironizar, imaginando-se plenamente certo, quando, pouco tempo depois, você pode descobrir-se tremendamente equivocado.
Bem, mas se desconhecimento e desinformação fossem os únicos problemas...
Ainda há em sua fala o que chamo de “dislexia premeditada”. Se bem que, no seu caso, prefiro crer que é só distração misturada com ignorância de alguns fatos. Porém, não deixa de ser preocupante. Você mal leu o texto o qual comenta, e nem leu outros textos meus deste blog, e já tira conclusões precipitadas sobre mim. É assim que se faz jornalismo?
Você diz, por exemplo, que “este site é bem republicano”. Com certeza, você deve ter descoberto este blog recentemente, porque já escrevi em postagens passadas que não sou “porta-voz do Partido Republicano no Brasil” e que só me identifico com alguns (E não todos!) do Partido Republicano não porque considero aquele “o melhor partido do mundo” ou algo parecido, mas porque estes com os quais me identifico defendem valores que também defendo (E você, ao que parece, não está nem aí para esses valores). Tão somente pelos valores idênticos, naturalmente simpatizo com eles. Será que isso não está claro inclusive no texto que você leu? (Aliás, leu mesmo?)
Afirmo nele, por exemplo: “Sabe, eu queria até apoiar [um candidato democrata], mas, com a postura que os democratas têm tido nos últimos 20 anos, não me dão chance. Fazer o quê?”
E Ainda: “Republicanos não são sinônimo de cristãos conservadores. Há muitos republicanos que não o são. Mas o que eu posso fazer se todos os democratas que têm se apresentado para a disputa nos últimos anos são liberais ou mais liberais (no caso de Obama em relação a McCain)? É por isso que a maioria dos cristãos nos EUA são pró-McCain. (...) Enquanto a coisa vir do jeito que está vindo – com liberais como Al Gore (2000), John Kerry (2004) e Obama (2008) –, não dá mesmo para apoiar os democratas”.
Só para citar um exemplo: já disse que não concordo com certos posicionamentos do presidente George Bush, inclusive a Guerra no Iraque, apesar de simpatizar com os valores que defende. Quem lê meu blog sabe disso.
O problema, Maurício, é que você confunde cristianismo com republicanismo. Não, este blog não é “republicano”. É cristão.
E você diz ainda que não me “condena”? E não me “condena” porque sabe o que é ser “assembleiano”, o que define como “jugo”? Seu problema, então, é ressentimento com alguma Assembléia de Deus onde agiram equivocadamente com você? Isso o leva a generalizar e estereotipar dizendo que todas as Assembléias de Deus não prestam e são um “jugo”, e que os assembleianos são um bando de ignorantes (é o que subtende-se de sua declaração)?
Além de a AD ser muito heterogênea em todo o país, sou assembleiano desde criança e tenho, como dezenas de milhões de outros irmãos que amam a AD, uma opinião absolutamente diferente da sua. Maurício, não caia na bobagem de imaginar que a sua experiência particular representa o todo da Assembléia de Deus. E muito menos deixe que seu ressentimento eclipse a tua percepção dos fatos.
Abraço!
Caros,
Como prometido, embora com longo atraso devido às minhas muitas ocupações nas últimas duas semanas, seguem as atualizações pedidas sobre o “Caso Obama”, informações que, com certeza, você não leu e não lerá na maioria esmagadora da mídia obamista tupiniquim:
1) Inicialmente, mais informações sobre o caso de que já falamos do processo nos EUA contra Obama movido pelo advogado Phillip J. Berg, membro do Partido Democrata há 31 anos (tendo, inclusive, já se candidatado a governador da Pensilvânia pelo PD), devido (1) à suspeita de que a certidão de nascimento apresentada por Obama seja falsa e (2) às declarações de parentes seus do Quênia de que ele teria nascido mesmo no Quênia, e não nos EUA, o que o tornaria presidencialmente inelegível, conforme estabelece a Constituição dos EUA:
a) O processo levou muitos jornalistas nos últimos dias a entrevistarem familiares de Obama residentes no Quênia, que acabaram proferindo declarações comprometedoras em relação ao candidato democrata. Os repórteres do jornal republicano “World Net Daily”, por exemplo, divulgaram declarações (gravadas por telefone) de um tio de Obama, de parte de pai, e da avó de Obama (ambos residindo no Quênia) afirmando que Obama nasceu no Quênia e não no Havaí. Por isso, os familiares de Obama foram proibidos pelo candidato democrata de continuarem a dar entrevistas a qualquer jornalista.
b) Devido ao fato de Maya Sotero, meia-irmã de Obama, ter declarado em novembro de 2004, em entrevista ao “Rainbow Newsletter”, que Obama nasceu em 4 de agosto de 1961 no Queens Medical Center, em Honolulu, e, três anos e três meses depois (em fevereiro de 2008), ter declarado ao jornal local “Honolulu Star-Bulletin” que Obama nasceu no Kapiolani Medical Center for Women and Children, ou seja, em um outro hospital, alguns jornalistas dos EUA, para tirar a dúvida, pediram aos diretores dos dois hospitais que apresentassem a cópia de registro e de certidão de nascimento de Obama, para que se saiba realmente em que hospital ele nasceu. A solicitação foi feita semana passada. Porém, a governadora democrata do Havaí, Linda Lingle, proibiu que a direção dos dois hospitais atendessem à solicitação da imprensa. Ela disse que o original da certidão ou cópia dele só seria apresentada se Obama autorizasse, e ele não havia autorizado.
c) O assessor de Comunicação do Governo do Havaí declarou ao “World Net Daily” que “talvez” a certidão de nascimento de Obama “foi gerada no Quênia e registrada posteriormente pela família Obama no Havaí” (sic).
d) Um vídeo em que a avó de Obama afirma que presenciou o nascimento de seu neto no Quênia pode ser visto no seguinte endereço: http://www.youtube.com/watch?v=-4FqVRWgrNw&eurl=http://blog.barofintegrity.us/2008/11/01/barack-nate-dhalani.aspx?ref=rss
e) Para piorar a situação: Na data em que Obama diz ter nascido no Havaí, a mãe de Obama, Stanley Ann Dunham, estava estudando na Universidade do Estado de Washington e morando num apartamento em Capitol Hill, Seattle, a 2.680 milhas de Honolulu. Ann freqüentou a Universidade do Havaí apenas no outono de 1960, na primavera de 1963, no verão de 1966, no outono de 1972, no outono de 1974, na primavera de 1978, no outono de 1984 e no verão de 1992. E a Universidade de Washington, no outono de 1961, inverno de 1962 e primavera de 1962. Os dados são do Office of Admissions and Records da Universidade do Havaí e do Office of Public Records do Estado de Washington (atlasshrugs.com). Estaria reforçada, então, a versão de que Obama nascera no Quênia antes dessa data e fora posteriormente registrado no Havaí como tendo nascido em 4 de agosto de 1961. Que confusão! É esperar para ver no que vai dar tudo isso. Se bem que já é certo que a Suprema Corte (o processo já está lá) só deverá dar a sentença definitiva sobre o caso bem depois das eleições, talvez no final do ano ou só no início do ano que vem.
f) Mais detalhes sobre o processo no site www.obamacrimes.com, onde o democrata Phillip Berg, em protesto contra Obama, recomenda aos milhões de visitantes americanos do site que votem em qualquer outro candidato (seja John McCain ou um candidato independente), mas não em Obama. Arremata Berg: “Barack Hussein Obama recusou-se a responder à pergunta simples, escondendo-se atrás de tecnicidades, alegando que nenhum de nós, 'cidadãos dos Estados Unidos e eleitores registrados', tem legitimidade para suscitar a questão e/ou fazer perguntas. Vote como se fosse a sua última oportunidade. Obama provou que ele não respeita nenhum de nós, nem a Constituição dos Estados Unidos e /ou as leis do nosso país”.
2) Sobre o “Caso Larry Sinclair”, Obama e o Partido Democrata venceram o processo movido contra eles, porque o democrata Sinclair não conseguiu provar que Obama consumiu drogas e manteve relações sexuais com ele em uma noite de novembro de 1999. Ficou a palavra de Sinclair contra a de Obama e, pelo ônus da prova (quem acusa deve provar o que acusa), Sinclair perdeu a causa.
3) Uma informação que ficou faltando sobre o genocida e radical islâmico Raila Odinga, para quem o senador democrata fez campanha em 2007 (Odinga, como lembramos, matou mais de mil cristãos depois de perder aquela eleição): ele não é só amigo do pai de Obama e do próprio Obama; Odinga é primo de Obama. "Bem, e daí ser primo?" Realmente não importaria. O que importa mesmo, o que o compromete, é o apoio que deu à campanha desse louco e a relação forte que tem com ele, que é reforçada pelo fato de serem primos.
4) Pesquisas mostram que 75% dos judeus dos EUA preferem Obama a McCain, enquanto também exatos 75% dos judeus de Israel preferem McCain a Obama. Motivo? Talvez porque, nas últimas semanas, um porta-voz da Al-Qaeda, o líder do Hamas, o líder da Organização pela Libertação da Palestina, Muammar Khadafi e o presidente anti-semita iraniano Ahmadinejad declararam apóio a Obama. Aliás, também Hugo Chavez e Raul Castro declararam apoio a Obama. Até Lula, na semana passada, cometendo uma enorme gafe, já que é antiético líderes de Estado divulgarem sua preferência na eleição de países aliados.
5) A revista “Newsweek” divulgou uma nota que não foi divulgada por nenhum outro periódico no Brasil: o Serviço Secreto americano examinou o tal vídeo em que alguém, em um comício republicano, supostamente teria dito “kill him” (“matem-no”), referindo-se a Obama, e, depois de analisar várias e várias vezes o vídeo, não conseguiu ouvir “kill him”, mas só “tell him” (“diga-o”) em todos os testes. Os testes foram mostrados à Campanha do Partido Democrata, que respondeu: “Com ou sem [“kill him”], essa informação é irrelevante. O que é verdade é que o tom da retórica dos eventos de campanha de McCain-Palin tem sido exagerado”. Lembrando ainda que, antes mesmo do resultado, o Partido Republicano afirmou que nunca constatou tal declaração em nenhum de seus comícios (aliás, além do vídeo gravado e enviado por um democrata, o PR cedeu imagens de seus comícios ao Serviço Secreto americano só para que ficasse ainda mais clara a farsa do “kill him”) e, se eventualmente ficasse provado que alguém mesmo tivesse dito isso em algum comício em meio à multidão, o PR desde já enfatizava que ojeriza tal atitude veementemente. A nota da Newsweek está aqui: http://www.newsweek.com/id/164512/output/print
Ademais, hoje é dia de eleições nos EUA. Oremos por aquele país.
Abraços!
Caros,
Cumprindo a promessa que fiz ontem, segue - exemplificando o que já disse aqui sobre o abismo entre (A) a desinformação, o preconceito e os estereótipos absurdos e (B) os fatos como eles são - o trecho da matéria do "Jornal do Brasil" sobre a posição dos evangélicos nos EUA em relação ao Aquecimento Global. A matéria foi publicada no "JB" de 31 de agosto, na página A25, e é assinada por Osmar Freitas Jr, correspondente do "JB" em Nova Iorque. Afirma Osmar: "A ala dos chamados 'conservadores sociais' - incluído aí a chamada 'direita religiosa' - está mergulhada de corpo e alma nas questões ambientais".
Depois de deixar claro que esta sempre foi a posição dos evangélicos dos EUA diante do tema Aquecimento Global, e em oposição ao posicionamento do presidente Bush sobre o assunto em seus primeiros seis anos de governo (e que, mesmo assim, foi eleito pelos evangélicos dos EUA devido aos valores que defende), o jornalista do “JB” cita uma declaração da republicana Mary McClau acerca da importância do tema ser tratado na Convenção do Partido Republicano de setembro. Detalhe: McClau falou na entrevista em nome da conservadora Convenção Batista do Sul dos EUA (maior denominação evangélica do país) e dos conservadores evangélicos, que sempre foram contra as causas do Aquecimento Global: "Assim como na luta anti-aborto e preservação da vida do feto nas pesquisas de células-tronco, os movimentos religiosos estão trabalhando duro em questões ecológicas. A plataforma republicana tem de tratar de soluções para os problemas do aquecimento global e preservação do meio ambiente".
E sobre McCain, Osmar diz que ele "vem manifestando há muito tempo, e insistindo nos palanques de campanha, que está preocupado com o aquecimento global", discurso que, ressalta Osmar, tem agradado a "ala conservadora" e a chamada "direita religiosa", que sempre defendeu essa causa. O jornalista diz ainda que McCain "promete tomar iniciativas contra isso [o aquecimento global], inclusive rever a posição dos EUA em relação ao Protocolo de Kyoto" e "é também favorável a algum tipo de imposto sobre emissões de carbono", o que provocou a ira de Myron Ebell, diretora de Energia e Aquecimento Global do Competitive Enterprise Institute, que, diante da posição de McCain e dos evangélicos e conservadores dos EUA, enfatizou: "Somos contra isso".
Abraços!
Muito bom o blog, realmente muito instrutivo, vou passar o endereço adiante.
faculdade evangelica
21 de Outubro de 2008 08:56
http://faculdadeevangelica.vcx.com.br/
http://www.blogger.com/profile/18205515950505460566
Caros irmãos da Faculdade Evangélica de São Paulo,
Infelizmente, na hora de moderar os comentários da semana retrasada, acabei perdendo os comentários dos irmãos postados neste blog, exceto um, publicado na mesma data e horário dos anteriores (21 de outubro de 2008, às 8h56) e que se encontra no espaço de comentários da postagem “Cardápio do programa desta semana”, de 16 de setembro. Apesar de tê-los perdido aqui, pude encontrá-los, como de praxe, ainda na minha caixa de e-mails para onde são direcionados todos os comentários postados neste blog. Assim, pude reproduzir acima um dos comentários perdidos, inclusive com os links.
Obrigado pelas palavras de apreço e motivação. Que bom que temos sido referência também para os irmãos, que desenvolvem um importante trabalho. Forte amplexo e que Deus continue os abençoando!
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