sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Links importantes e recentes sobre o ataque à democracia hondurenha

Como alguns irmãos e amigos me pedem mais links de artigos sobre Honduras, ei-los:
Um manifesto contra o ato vergonhoso do Brasil contra Honduras assinado pela comunidade brasileira da cidade hondurenha de San Pedro Sula:
http://notalatina.blogspot.com/2009/09/manifesto-publico.html

Artigo do ex-preso político cubano Armando Valladares, que foi embaixador dos Estados Unidos na Comissão de Direitos Humanos da ONU durante os governos Reagan e Bush, e que recebeu recentemente um prêmio de jornalismo na Europa pelos seus artigos em defesa da liberdade no mundo:
Um artigo de quatro páginas do professor Lionel Zaclis, doutor e mestre em Direito, publicado no famoso site Consultor Jurídico, no qual ele mostra didaticamente, por A + B, que não houve golpe em Honduras (É o tal artigo citado pelo Merval Pereira em sua coluna de hoje no jornal O Globo e que mencionei no início da tarde de hoje no espaço de comentários da última postagem):
http://www.conjur.com.br/2009-set-22/apoio-zelaya-despreza-processo-constitucional-hondurenho-deposicao

Artigo da jornalista Graça Salgueiro ressaltando a ilegalidade do ato brasileiro em Honduras e denunciando a orquestração do Fórum de São Paulo:
http://www.midiasemmascara.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=8935:brasil-opcao-preferencial-pela-ilegalidade-parte-2&catid=9:governo-do-pt&Itemid=15

A informação de que a Biblioteca do Congresso americano promoveu um estudo com especialistas para estudar o caso Honduras, e a conclusão foi a obviedade de que não houve golpe nenhum em Honduras:
http://schock.house.gov/News/DocumentSingle.aspx?DocumentID=146377

http://www.laprensahn.com/Ediciones/2009/09/24/Noticias/Destitucion-de-Zelaya-fue-legal-Informe-de-EUA

A jornalista Graça Salgueiro conta o que foi que aconteceu nos bastidores da viagem de Zelaya à embaixada brasileira em Honduras:
http://notalatina.blogspot.com/2009/09/ultimas-noticias-de-honduras.html

A nota de repúdio do governo hondurenho ao ato vergonhoso do Brasil:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/integra-da-nota-em-que-o-governo-interino-acusa-a-ingerencia-de-lula/

A União de Organizações Democráticas da América critica os que apoiaram o regresso clandestino de Zelaya:
http://www.heitordepaola.com/publicacoes_materia.asp?id_artigo=1258

Artigo do presidente de Honduras, Roberto Micheletti, publicado em 22 de setembro (terça-feira agora) no jornal The Washington Post:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2009/09/21/AR2009092103111.html

E vale a pena reler o editorial de quarta-feira (23 de setembro) do jornal Wall Street Journal sobre o erro do governo Obama em cair na conversa de Lula-Chavez-Ortega etc de que houve golpe em Honduras e ressaltando ainda que se houver uma tragédia naquele país, o atual governo americano será um dos principais culpados:
http://online.wsj.com/article/SB10001424052970204488304574427403985118892.html

12 comentários:

Edson Dpuglas disse...

Paz do Senhor pastor Silas. Realmente o episódio de Honduras é de uma gravidade diplomática bastante delicada, a mais séria dos últimos anos e exige uma solução interna que elimine qualquer risco de uma desestabilização institucional que eventualmente abra caminho para uma intervenção estrangeira, similar ao que aconteceu no Haiti. Isso sim seria uma tragédia. Mas a minha intervenção no debate no entanto é a seguinte. Um dos links que o senhor colocou traz o artigo de Armando Valladares, "ex-preso-político cubano "resistente", que "foi embaixador dos Estados Unidos na Comissão de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, durante as administrações Reagan e Bush". Reagan apoiou a feroz ditadura da junta militar argentina que desapareceu com mais de 30 mil pessoas entre 76 e 83, e também apoiou o regime militar de Pinochet que dizimou também milhares de pessoas. Foi também na administração Reagan que se deu a invasão de Granada, que também foi uma violação do direito internacional e da economia interna de uma nação. O mesmo Reagan também apoiou a ditadura de Saddan Hussein durante a guerra Irã X Iraque, a ditadura de Mobotu Sesesseko no Zaire e ao regime apartheid sul africano. Gostaria de saber qual a posição desse senhor, que representou os EUA numa comissão de direitos humanos nessa época tão inglória, referente a esses regimes. Parabéns pela iniciativa do debate. Fique com Deus.

Jean Patrik disse...

A paz do Senhor pastor Silas!!!

passei aqui pra da uma olhada, e tem muita coisa boa,
estarei sempre vindo aqui para escrever algo, mas hoje não da pois está tarde para mim.

Um grande abraço!!!

Anônimo disse...

Pastor, qual a versão da Bíblia de estudo Dake utiliza ? E o que o senhor achou da Almeida século XXI ?

Artur Freire Ribeiro disse...

Amado pastor Silas Daniel, a paz do Senhor!

Como vai?

Conheci pessoalmente o senhor e o pr. Claudionor de Andrade ontem (5.10.09), por ocasião do culto de ação de graças pela passagem do aniversário do pr. José Wellington Bezerra da Costa.

Fiz questão de cumprimentá-lo, uma vez que já o conheço por meio de seu blog. Para mim, foi um prazer. A propósito, também tenho um blog: http://blogdoarturribeiro.blogspot.com/ .

Que o Senhor continue a abençoar seu ministério e sua família!

Um grande abraço!

Artur Freire Ribeiro
blogdoarturribeiro.blogspot.com

Silas Daniel disse...

Caro Edson Douglas,

Antes de tudo, gostaria de fazer um pedido: já vi um Edson Douglas comentando em outros blogs evangélicos, mas este sempre entra com link de inscrição no Google. Não sei se falo com o mesmo. Falo com ele ou com outro? Se é o mesmo, favor entrar com a inscrição. E se não é, favor indicar pelo menos um blog ou site ou se identificar mais claramente.

Faço essa pergunta também porque seu jeito de escrever é igual ao de uma pessoa que costumava entrar aqui (e que também já usou do expediente de entrar noutros blogs com outros nomes). Não estou afirmando que você seja ele, só peço para identificar-se da próxima vez, ok?

Sobre o caso “Irã-Contras”, nunca foi confirmado que o presidente Reagan participou daquela remersa não autorizada de armas aos “Contras” da Nicarágua (a remersa foi feita por agentes da CIA sem aprovação do Congresso americano). E Reagan condenou o ato. Ademais, mencionar o caso para desabonar Armando Valladares é um equívoco, porque, primeiro, Valladares não tinha nada a ver com a CIA e segundo, Valladares condenou o ato da CIA à época.

Por outro lado, é bom aproveitar aqui para esclarecer uma coisa sobre os “Contras” e os sandinistas. Os dois usaram de métodos que abomino, reprovo, rechaço, mas, mesmo assim, não podemos igualar um ao outro. Explico. Mas, para isso, vamos a um pouco de história da Nicarágua.

Para começar, os sandinistas, combatidos pelos “Contras”, não eram e nunca foram os “mocinhos” da história nicaraguense, mas ditadores ainda mais sanguinários que o ditador que eles derrubaram com a ajuda de liberais pró-democracia que agiram pacificamente (faziam protestos pacíficos).

Para quem não sabe: os sandinistas não eram a única oposição a Somoza. A outra, ainda mais numerosa e única pacífica, era a mobilização civil nacional integrada pelos partidos social-cristão, liberal socialista e pelas entidades Ação Nacional Conservadora, Movimento Constitucional, Mobilização Nacional, Confederação Geral do Trabalho e Confederação Nacional dos Trabalhadores. Tratava-se de uma frente popular majoritariamente liberal que exigia respeito às liberdades políticas, sindicais e de imprensa, o fim da repressão e a anistia para os presos, políticos e exilados. Os sandinistas, ao contrário, eram um grupo de guerrilheiros marxistas querendo implantar a “Ditadura do Proletariado” na Nicarágua. Queriam trocar uma ditadura por outra, como os Castros e Guevara fizeram em Cuba (em 50 anos, mais de 100 mil mortos, sendo mais de 30 mil por fuzilamento, fora os milhares de presos de consciência que ainda apodrecem nas prisões de Cuba até hoje). A FSLN (que fora fundada em 1961, sob inspiração e influência da Revolução Cubana, por jovens intelectuais marxistas ansiosos em implementar em seu país a tal “Ditadura do Proletariado”) usava a guerrilha para tomar o poder, mas sua atitude só tornou a ditadura Somoza mais sangrenta e a democracia mais distante. Foi só depois do surgimento da mobilização civil nacional pela democracia no final dos anos 70 que Somoza enfraqueceu (perdendo apoio em todos os setores da sociedade) e a FSLN, aproveitando o enfraquecimento de Somoza, conquistou o poder (sem deixar de, antes, derramar bastante sangue).

(Continua...)

Silas Daniel disse...

(Continuando...)

A mobilização da população civil favoreceu a ação da FSLN. Quando Somoza finalmente caiu, não houve a transição para a democracia na Nicarágua, porque os sandinistas quebraram a aliança política que fizeram com a os liberais anti-somozistas,

O movimento que enfraqueceu Somoza propôs, então, uma junta de reconstrução nacional (JGRN), que agrupava os comunistas do FSLN e os democratas. A proposta da junta era transformar a Nicarágua em uma democracia. Ela foi criada, porém os comunistas não deram espaço aos democratas. Os sandinistas simplesmente tomaram a junta e marginalizaram e perseguiram os democratas, porque o objetivo deles não era e nunca foi a democracia, mas sim uma ditadura nos moldes cubanos. Aliás, o próprio Castro financiou os sandinistas.

Os sandinistas, então, criaram tribunais de exceção para o julgamento dos opositores do novo regime; criaram a Polícia Política, chamada Direção Geral de Segurança do Estado (DGSE) para a perseguição dos “contra-revolucionários”, e a tal polícia era treinada pelos agentes de Fidel Castro (Detalhe: quando criaram o DGSE, o movimento armado “Contras” ainda não existia). Os cubanos ensinaram à DGSE técnicas aprimoradas de tortura usadas diariamente nas prisões de Cuba e os adversários políticos começaram a ser encarcerados, um a um, sofrendo humilhações e fome.

Deixe-me citar alguns relatos dos carniceiros sandinistas:

“Uma das técnicas empregadas consistia em privar as vítimas do sono. Depois de alguns dias elas ficavam desesperadas e com sintomas de loucura. Nessa ocasião, estando as vítimas com as forças totalmente abaladas, os torturadores forjavam documentos comprometedores e obrigavam os torturados a assinarem. José Rodriguez e Juan Blandom, por exemplo, do partido social cristão, foram submetidos a essa tortura. Em Leimus, em 1981, os sandinistas massacraram 110 mineiros, só porque reclamavam o pagamento de salários atrasados!”

“De olho nas terras indígenas, os sandinistas concentraram forças contra os índios. Em 1979, mataram o líder dos Alpromisu. E em 1981, prenderam os líderes da Misurasata (organização indígena) e assassinaram sete Miskito.
Promoveram migrações forçadas dos índios sob a justificativa de ‘protegê-los das incursões armadas da guarda somozista em Honduras’. Cerca de 15.000 índios se refugiaram em Honduras e outros 14.000 foram presos. Nas fugas para o país vizinho, os índios, ao atravessarem o Rio Coco, eram baleados. Aldeias foram destruídas; os mínimos direitos foram violados. Gilles Bataillon chamou de ‘política etnocida’ o que os sandinistas fizeram com eles. Na tentativa de proteger seus direitos, os índios se rebelaram e formaram guerrilhas”.

“Éden Pastora, quando ainda fazia parte do governo, denunciou os abusos que a comunidade indígena sofreu. Disse: ‘Somoza respeitava os direitos indígenas [Veja, até o sanguinário Somoza não perseguia os índios!] (...) o que vocês querem (os líderes sandinistas) é a proletarização forçada dos índios’. O ministro do interior, Tomás Borges, respondeu: ‘A revolução não tolerará exceções’”.

(Continua...)

Silas Daniel disse...

(Continuando...)

Em 1982, os sandinistas declararam Estado de Sítio. “Rádios foram fechadas, direitos de reunião foram suspensos, sindicatos fechados e jornalistas proibidos de falar. Milhares de pessoas foram presas sob acusação de serem ‘contra-revolucionários’, muitos deles ‘desapareceram’ ou foram mortos em ‘tentativas de fuga’. Naquele mesmo ano, a Anistia Internacional denunciou que havia 4.000 presos políticos na Nicarágua. No ano seguinte, esse número subiu para 20.000”.

As igrejas evangélicas e a Igreja Católica, como em toda revolução socialista, foram perseguidos. “Alguns padres foram expulsos do país, sermões foram censurados e a rádio católica foi fechada. Minorias religiosas, como as Testemunhas de Jeová, também sofreram perseguições.
O objetivo dos sandinistas era ocupar todo o espaço social e político do país, sem dar lugar para nenhuma organização civil”.

Então, foi só aí, depois de tudo isso, que nasceram os “Contras”, com muitos de seus membros formados por índios. Lembra Andrade que “Devido à repressão violenta, formaram-se focos de resistência anti-totalitária. Surgiram a Força Democrática (FDN) e a Aliança Revolucionária Democrática (ARDE). Principalmente sob a liderança de Éden Pastora (Comandante Zero), que havia abandonado o governo em 1981 por causa dos abusos da revolução, foi criado o grupo que ficou conhecido como ‘Contras’”. Então, recomeçou a guerra civil. Tudo por causa dos sandinistas, que eram “muito piores que Somoza”.

“Em 1984, o governo promoveu ‘eleições livres’. Na verdade, foram eleições fraudulentas, que a oposição houve por bem boicotar para não legitimar o regime sandinista. Bayardo Arce, do governo sandinista, disse: ‘Nós pensamos que é necessário utilizar as eleições para que se vote nos sandinistas. (...) O que a população quer é o totalitarismo marxista-leninista. (...) É necessário acabar com o pluralismo político’. O país entrou em crise, com fome generalizada e racionamento de comida, devido à guerra civil”.

“Foi feita também perseguição aos opositores de 1984 a 1986. O DGSE tinha poder para prender quem quisesse por quanto tempo fosse, sem base nenhuma. As prisões eram especialmente projetavas para torturas, que eram empregadas rotineiramente. Deportações internas eram freqüentes, assassinatos eram muito comuns nas vilas do interior do país, principalmente em Zelaya. O ministro do interior Tomás Borges, maoísta, gostava de seguir à risca seu mestre (Mao Tsé Tung) promovendo massacres localizados contra os opositores. Por exemplo, partiu dele a ordem para matar dezenas de prisioneiros políticos em Manágua”.

“Em 1989, a Anistia Internacional denunciou os massacres. Durante toda a guerra entre os sandinistas e os grupos adversários, 40.000 pessoas morreram e 400.000 emigraram”. Detalhe: os sandinistas atribuem de 20 a 30 mil dessas mortes ao “Contras”. Mentira. A maioria esmagadora era de vítimas dos sandinistas.

(Continua...)

Silas Daniel disse...

(Continuando...)

Finalmente, incapazes de impor sua ideologia e atendendo às negociações de paz iniciadas a partir de 1987, os sandinistas convocaram as primeiras eleições livres em 1990. Como era de se esperar, a oposicionista Violeta Chamorro venceu o pleito com 54,7% dos votos. Foi o fim do sandinismo. E os “Contras”, então, abandonaram as armas. Mais de 15 anos depois, infelizmente, o sandinista Ortega voltou ao poder, aproveitando a conjuntura política no país e usando o discurso de ser agora um “sandinista light” contrário a ditaduras.

Esses são os fatos. Os “Contras” não eram santos – muito ao contrário –, mas não lutavam contra uma ditadura para implantar outra. Diferentemente dos sandinistas, que lutaram contra o carniceiro Somoza para o estabelecimento da ditadura deles, os “Contras” lutavam pelo estabelecimento da democracia no lugar da carniceira ditadura sandinista, e não pela substituição de uma ditadura por outra. Nunca fui e nunca serei a favor de guerrilha alguma para implantar democracia, pois abomino esses métodos, mas não posso igualar os “Contras” aos sandinistas. Estes estão obviamente mais abaixo no gráfico da imoralidade e insanidade.

E sobre a Reagan e a Ditadura Militar na Argentina, no Chile e no Zaire, dois equívocos: primeiro, o apoio às ditaduras anti-soviéticas na América Latina e na África foi uma política de exceção dos EUA (do país), e não especificamente de Reagan, e isso por causa do contexto da época – a Guerra Fria. Os EUA achavam que era melhor uma ditadura anti-esquerda do que uma pró-soviéticos; a política dos EUA na época da Guerra Fria era “dos males, o menor”. E em segundo lugar, nos 17 anos da Ditadura Militar Argentina (1966-1983), morreram cerca de 18 mil pessoas (esses são os números oficiais). Essa de “mais de 30 mil entre 76 a 83” não procede. Algumas entidades de Direitos Humanos é que creditam 30 mil mortos à Ditadura Argentina, mas não dizem que foi de 1976 a 1983, mas de 1966 a 1983. Não é que estou achando quase 18 mil mortos “pouco” (como já disse alguém, “o assassinato de uma só pessoa já nos diminui”). Os militares argentinos foram uns tremendos carniceiros! Só estou lembrando que, primeiro, nos 8 anos aos quais você se refere (1976 a 1983), Reagan só era o presidente dos EUA em 2 anos e 11 meses – de 20 de janeiro de 1981 a dezembro de 1983 (em 1976 e janeiro de 1977, o presidente dos EUA era Gerald Ford; e de 1977 a janeiro de 1981, o presidente dos EUA era Jimmy Carter; e só para que conste, de 1966 a janeiro de 1969, o presidente era Lyndon Johnson; e de 1969 a 1974, Richard Nixon – Ford sucedeu Nixon de 1974 a janeiro de 1977); e, em segundo lugar, lembrar também que não foram “mais de 30 mil entre 1976 e 1983”, mas cerca de 10 mil de 1966 a 1983. Enfim, não coloque na conta dos primeiros 2 anos e 11 meses de Reagan a totalidade das mortes na ditadura argentina de 1966 a 1983 (ainda mais com o número agigantado). Só porque não gosta de Reagan não precisa aumentar as coisas.

(Continua...)

Silas Daniel disse...

(Concluindo...)

Sobre Pinochet, quero lembrar que a Comissão de Direitos Humanos da ONU, a qual Valladares pertenceu e que existiu de 1946 a 2006, sendo neste ano substituída pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, condenou Pinochet pelos crimes durante a Ditadura Chilena nos anos 70 e nos anos 80. Inclusive os EUA da Era Reagan, que fizeram parte ativa na referida Comissão. O golpe contra o comunista Allende foi apoiado pelos EUA, mas o que Pinochet fez depois de assumir o poder foi reprovado pelos próprios EUA. Pinochet saiu do controle e foi condenado internacionalmente já naquela época.

Sobre a Guerra Irã-Iraque, já escrevi neste blog. Basta fazer uma pesquisa na “Busca” do blog que você encontra. Sobre a Invasão de Granada, essa iniciativa restaurou definitivamente a democracia naquele país. Sobre o apartheid, Reagan nunca declarou apoio a essa política de Estado. A África do Sul é que se tornou aliada dos EUA contra a invasão comunista na África. Daí a concluir que Reagan apoiava o apartheid é um salto e tanto. Ele nunca declarou apoio a essa prática. E Valladares a condenou quando embaixador dos EUA na ONU.

Ademais, foi a política de Reagan que catalisou o fim das ditaduras na América Latina. O economista e escritor brasileiro Rodrigo Constantino lembra que “foi Reagan que, com seu programa militar, colocou de vez um ponto final na Guerra Fria, levando à queda do Muro de Berlim em 1989, assim como à democratização de várias ditaduras, principalmente na América Latina. Reagan deu o empurrão final no regime que vinha desmoronando por suas próprias falhas intrínsecas”.

Silas Daniel disse...

Irmão Jean Patrik, a Paz do Senhor!

Obrigado pelas palavras de apreço e motivação. Fique à vontade para visitar este blog e deixar gravadas aqui suas impressões.

Abraço!

Silas Daniel disse...

Caro Joabe, a Paz!

A Bíblia Dake no Brasil traz a Revista e Corrigida de Almeida. Quanto à Almeida Século XXI, ainda não li, mas ouvi falar bem dela.

Abraço!

Silas Daniel disse...

Caro irmão Artur Ribeiro, a Paz do Senhor!

Vou bem, graças a Deus. Foi um prazer conhecê-lo em São Paulo. Obrigado pelas palavras de apreço e motivação. Deus também continue abençoando ao irmão, sua família e projetos!

Abraço!