Nestes últimos dias, tenho lido e ouvido muitos equívocos serem ditos em relação à ofensiva israelense contra o Hamas e aproveito para usar este espaço para desfazer alguns desses erros. Vamos a eles.
1) “A ofensiva de Israel não é legítima”
A ofensiva de Israel é legítima. O Hamas quebrou unilateralmente o cessar-fogo com Israel sem que Israel tivesse feito alguma coisa que provocasse isso. O Hamas, como de hábito, apenas usou o cessar-fogo para se rearmar. Rearmado, anunciou o fim do cessar-fogo e lançou em menos de uma semana mais de 300 foguetes contra o território de Israel, destruindo centenas de casas e matando civis. Israel, então, resolveu se defender. Depois de mais de 6 mil foguetes e morteiros lançados sobre seu território nos últimos sete anos, resultando em 16 mortos (todos civis), e de mais de 300 foguetes lançados depois do fim do cessar-fogo, Israel foi forçado a agir firmemente para pôr fim ao problema que aflige a sua população. O Artigo 51 da Carta da ONU afirma que todas as nações têm o direito de agir em defesa própria contra ataques armados contra o seu país. É o que Israel está fazendo.
1) “A ofensiva de Israel não é legítima”
A ofensiva de Israel é legítima. O Hamas quebrou unilateralmente o cessar-fogo com Israel sem que Israel tivesse feito alguma coisa que provocasse isso. O Hamas, como de hábito, apenas usou o cessar-fogo para se rearmar. Rearmado, anunciou o fim do cessar-fogo e lançou em menos de uma semana mais de 300 foguetes contra o território de Israel, destruindo centenas de casas e matando civis. Israel, então, resolveu se defender. Depois de mais de 6 mil foguetes e morteiros lançados sobre seu território nos últimos sete anos, resultando em 16 mortos (todos civis), e de mais de 300 foguetes lançados depois do fim do cessar-fogo, Israel foi forçado a agir firmemente para pôr fim ao problema que aflige a sua população. O Artigo 51 da Carta da ONU afirma que todas as nações têm o direito de agir em defesa própria contra ataques armados contra o seu país. É o que Israel está fazendo.
2) “Israel comete genocídio e terrorismo de Estado”
É uma mentira da pior espécie dizer que Israel comete genocídio e terrorismo de Estado. Genocídio é quando um povo, governo ou grupo objetiva dizimar um povo. Ora, Israel não quer destruir os palestinos. Israel não quer destruir nação nenhuma. Israel não quer destruir a população da Faixa de Gaza. Israel quer destruir os recursos bélicos e a infra-estrutura do grupo terrorista Hamas, um exército de 20 mil homens que lança milhares de foguetes e morteiros por ano sobre Israel e já matou milhares de judeus em atentados terroristas em praças, escolas, ônibus escolares e pizzarias nos últimos anos. O Hamas, diferentemente do Fatah, não aceita a existência do Estado de Israel.
E terrorismo de Estado, por sua vez, só ocorre quando se promove um ataque indiscriminado, um ataque onde civis também são vistos como inimigos. Ora, Israel não está se levantando contra os civis, mas apenas contra o Hamas. Prova é que todos os ataques que Israel perpetrou em Gaza desde o início da ofensiva foram antecedidos pelo lançamento de folhetos nas regiões do bombardeio avisando à população a hora dos bombardeios e instando a que saíssem desses locais. Aliás, essa é uma prática antiga do exército de Israel. Porém, infelizmente, a maioria da mídia omite deliberadamente essa informação. Só passaram a falar dos panfletos de poucos dias para cá.
Exemplo: quando um dos líderes do Hamas morreu com suas esposas e filhos em sua residência há poucos dias, a imprensa não informou que antes Israel lançou folhetos na região avisando a todos ali que haveria um bombardeio naquele local (que era um dos quartéis do Hamas), nem que o exército de Israel, na hora do bombardeio, não tinha certeza de que o indivíduo ainda estava ali com sua família. Perceba: mesmo sabendo do bombardeio, aquele líder do Hamas e suas esposas resolveram ficar com seus filhos. Então, quando as bombas caem e os palestinos informam que aquele louco morreu com a sua família, a culpa da morte daquela família é de Israel? Não: a culpa pela morte daquela família é daquele pai de família criminoso e suas esposas, que, mesmo sabendo que o local seria bombardeado, resolveram ficar ali com seus filhos para morrerem todos.
Outra informação que a mídia brasileira omite é que as armas do Hamas estão escondidas em mesquitas, escolas e em residências de civis, e a sala de guerra da liderança do movimento fica em uma casamata instalada exatamente sob o maior hospital de Gaza. E mais: os militantes do Hamas estão combatendo em trajes civis e os policiais foram instruídos a deixar de lado seus uniformes. Quando morrem, aparentam serem civis mortos, não soldados. Segundo relatos do campo de batalha, os militantes emergem dos túneis, disparam armas automáticas ou mísseis antitanques e depois voltam a procurar proteção nos túneis terrestres.
Uma matéria do jornal The New York Times deste domingo lembra: “Os israelenses estão usando novas armas, como uma bomba inteligente de pequeno diâmetro, a GBU-39. Ela conta com uma pequena carga explosiva, para minimizar os danos colaterais em áreas urbanas. Mas é capaz de penetrar no solo e atingir casamatas ou túneis. Funcionários dos serviços de inteligência israelenses estão ligando para moradores de Gaza e, falando árabe, fingem ser simpáticos à causa palestina. Depois de expressar horror diante da guerra, os agentes perguntam se a família apóia o Hamas e se há combatentes do movimento nas cercanias. Uma nova arma foi desenvolvida para combater a tática do Hamas de pedir que civis fiquem no telhado dos edifícios a fim de evitar bombardeios. Os israelenses rebatem essa tática com um míssil cuja paradoxal função é não explodir. Os mísseis são apontados para áreas desocupadas dos telhados, para assustar os moradores e levá-los a deixar os edifícios. Os civis são alertados a abandonar as áreas de batalha”.
Esses são os métodos dos chamados “genocidas” e “terroristas de Estado” de Israel.
“E a história dos dois motoristas da ONU mortos quando em serviço, levando um comboio de alimentos ao interior de Gaza? E a história das dezenas de meninas que morreram em uma escola da ONU?”
Pergunta-se: Alguém é ingênuo de acreditar mesmo que Israel quis matar dois palestinos funcionários da ONU só para, digamos, eles não levarem alimento e remédios aos civis? E que quis matar dezenas de meninas dentro de uma escola da ONU?
É uma mentira da pior espécie dizer que Israel comete genocídio e terrorismo de Estado. Genocídio é quando um povo, governo ou grupo objetiva dizimar um povo. Ora, Israel não quer destruir os palestinos. Israel não quer destruir nação nenhuma. Israel não quer destruir a população da Faixa de Gaza. Israel quer destruir os recursos bélicos e a infra-estrutura do grupo terrorista Hamas, um exército de 20 mil homens que lança milhares de foguetes e morteiros por ano sobre Israel e já matou milhares de judeus em atentados terroristas em praças, escolas, ônibus escolares e pizzarias nos últimos anos. O Hamas, diferentemente do Fatah, não aceita a existência do Estado de Israel.
E terrorismo de Estado, por sua vez, só ocorre quando se promove um ataque indiscriminado, um ataque onde civis também são vistos como inimigos. Ora, Israel não está se levantando contra os civis, mas apenas contra o Hamas. Prova é que todos os ataques que Israel perpetrou em Gaza desde o início da ofensiva foram antecedidos pelo lançamento de folhetos nas regiões do bombardeio avisando à população a hora dos bombardeios e instando a que saíssem desses locais. Aliás, essa é uma prática antiga do exército de Israel. Porém, infelizmente, a maioria da mídia omite deliberadamente essa informação. Só passaram a falar dos panfletos de poucos dias para cá.
Exemplo: quando um dos líderes do Hamas morreu com suas esposas e filhos em sua residência há poucos dias, a imprensa não informou que antes Israel lançou folhetos na região avisando a todos ali que haveria um bombardeio naquele local (que era um dos quartéis do Hamas), nem que o exército de Israel, na hora do bombardeio, não tinha certeza de que o indivíduo ainda estava ali com sua família. Perceba: mesmo sabendo do bombardeio, aquele líder do Hamas e suas esposas resolveram ficar com seus filhos. Então, quando as bombas caem e os palestinos informam que aquele louco morreu com a sua família, a culpa da morte daquela família é de Israel? Não: a culpa pela morte daquela família é daquele pai de família criminoso e suas esposas, que, mesmo sabendo que o local seria bombardeado, resolveram ficar ali com seus filhos para morrerem todos.
Outra informação que a mídia brasileira omite é que as armas do Hamas estão escondidas em mesquitas, escolas e em residências de civis, e a sala de guerra da liderança do movimento fica em uma casamata instalada exatamente sob o maior hospital de Gaza. E mais: os militantes do Hamas estão combatendo em trajes civis e os policiais foram instruídos a deixar de lado seus uniformes. Quando morrem, aparentam serem civis mortos, não soldados. Segundo relatos do campo de batalha, os militantes emergem dos túneis, disparam armas automáticas ou mísseis antitanques e depois voltam a procurar proteção nos túneis terrestres.
Uma matéria do jornal The New York Times deste domingo lembra: “Os israelenses estão usando novas armas, como uma bomba inteligente de pequeno diâmetro, a GBU-39. Ela conta com uma pequena carga explosiva, para minimizar os danos colaterais em áreas urbanas. Mas é capaz de penetrar no solo e atingir casamatas ou túneis. Funcionários dos serviços de inteligência israelenses estão ligando para moradores de Gaza e, falando árabe, fingem ser simpáticos à causa palestina. Depois de expressar horror diante da guerra, os agentes perguntam se a família apóia o Hamas e se há combatentes do movimento nas cercanias. Uma nova arma foi desenvolvida para combater a tática do Hamas de pedir que civis fiquem no telhado dos edifícios a fim de evitar bombardeios. Os israelenses rebatem essa tática com um míssil cuja paradoxal função é não explodir. Os mísseis são apontados para áreas desocupadas dos telhados, para assustar os moradores e levá-los a deixar os edifícios. Os civis são alertados a abandonar as áreas de batalha”.
Esses são os métodos dos chamados “genocidas” e “terroristas de Estado” de Israel.
“E a história dos dois motoristas da ONU mortos quando em serviço, levando um comboio de alimentos ao interior de Gaza? E a história das dezenas de meninas que morreram em uma escola da ONU?”
Pergunta-se: Alguém é ingênuo de acreditar mesmo que Israel quis matar dois palestinos funcionários da ONU só para, digamos, eles não levarem alimento e remédios aos civis? E que quis matar dezenas de meninas dentro de uma escola da ONU?
Ainda que o exército de Israel fosse um grupo de loucos maquiavélicos, guiando-se pelo raciocínio criminoso de que “em guerra, os fins justificam os meios”, não seria estúpido ao ponto de cometer idiotices dessas que jogariam a comunidade internacional contra si. Ou, como alguns já ressaltaram, alguém acredita que a morte de dois soldados israelenses no chamado “fogo amigo” significa que Israel está matando seus próprios soldados?
Ademais, leia a verdadeira história da tragédia naquela escola da ONU aqui: http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1231167272256&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull
Para quem quiser a informação em português, o blog do jornalista Bruno Pontes (http://brunopontes.blogspot.com/2009/01/grande-imprensa-faz-assessoria-para-o.html) traz uma síntese da notícia. Relata Pontes: “Testemunhas contaram ao Jerusalem Post que homens do Hamas entraram na escola, onde civis buscavam refúgio, para atirar bombas em soldados israelenses estacionados na vizinhança. Os soldados revidaram. E então o fogo cruzado atingiu as bombas armazenadas no interior do prédio (uma escola sendo usada como depósito de armas – cortesia do Hamas), que explodiram e mataram dezenas de pessoas que lá estavam. Esta também foi a versão apresentada pelas Forças de Defesa Israelenses”. Sobre o assunto, leia ainda aqui http://brunopontes.blogspot.com/2009/01/os-gritos-e-o-silncio.html e não deixe de assistir a este vídeo: http://brunopontes.blogspot.com/2009/01/o-uso-de-civis-como-escudos-humanos.html
Ademais, leia a verdadeira história da tragédia naquela escola da ONU aqui: http://www.jpost.com/servlet/Satellite?cid=1231167272256&pagename=JPost%2FJPArticle%2FShowFull
Para quem quiser a informação em português, o blog do jornalista Bruno Pontes (http://brunopontes.blogspot.com/2009/01/grande-imprensa-faz-assessoria-para-o.html) traz uma síntese da notícia. Relata Pontes: “Testemunhas contaram ao Jerusalem Post que homens do Hamas entraram na escola, onde civis buscavam refúgio, para atirar bombas em soldados israelenses estacionados na vizinhança. Os soldados revidaram. E então o fogo cruzado atingiu as bombas armazenadas no interior do prédio (uma escola sendo usada como depósito de armas – cortesia do Hamas), que explodiram e mataram dezenas de pessoas que lá estavam. Esta também foi a versão apresentada pelas Forças de Defesa Israelenses”. Sobre o assunto, leia ainda aqui http://brunopontes.blogspot.com/2009/01/os-gritos-e-o-silncio.html e não deixe de assistir a este vídeo: http://brunopontes.blogspot.com/2009/01/o-uso-de-civis-como-escudos-humanos.html
A mídia informou todos esses detalhes passados pela Força de Defesa de Israel sobre o caso? Claro que não. Apenas disse que “Israel afirmou que revidou os ataques de terroristas que estariam ali”. O quê? Revidou tiros com um míssil para destruir toda a escola sem saber se tinha gente lá dentro?!?! E Israel é doido de fazer isso contra uma escola da ONU!?
Israel revidou com tiros, e apenas e exatamente contra o lugar onde os soldados do Hamas estavam, mas alguns desses tiros atingiram algo com que o exército de Israel não contava: um depósito de bombas que estava ali, no terreno daquela escola, o que ocasionou a tragédia. Lembrem-se: tiros não provocam explosões, a não ser que atinjam explosivos.
Não é à toa que o representante da ONU naquela escola se apressou a negar tudo. Imagine você, caro leitor, um depósito de bombas do Hamas dentro de uma escola da ONU! Aliás, você sabia que dos 9 mil funcionários da ONU em Gaza, todos palestinos, boa parte deles também é de "civis" ligados ao Hamas, que domina a Faixa de Gaza? Não, com certeza não.
Lembrando ainda que essa é uma tática antiga do Hamas: usar escolas de Gaza para lançar foguetes contra Israel. Uma dessas ações chegou a ser filmada pela Força Aérea Israelense. Veja o vídeo aqui: http://littlegreenfootballs.com/article/32368_UN_School_Used_by_Terrorists_As_a_Weapons_Dump).
Não é à toa que o representante da ONU naquela escola se apressou a negar tudo. Imagine você, caro leitor, um depósito de bombas do Hamas dentro de uma escola da ONU! Aliás, você sabia que dos 9 mil funcionários da ONU em Gaza, todos palestinos, boa parte deles também é de "civis" ligados ao Hamas, que domina a Faixa de Gaza? Não, com certeza não.
Lembrando ainda que essa é uma tática antiga do Hamas: usar escolas de Gaza para lançar foguetes contra Israel. Uma dessas ações chegou a ser filmada pela Força Aérea Israelense. Veja o vídeo aqui: http://littlegreenfootballs.com/article/32368_UN_School_Used_by_Terrorists_As_a_Weapons_Dump).
Detalhe: das 800 vítimas até o final da semana passada, 200 (25%) eram civis (dados dos próprios palestinos). A ONU, porém, dizia que, dessas 800, pelo menos 250 são crianças (sic), o que afeta mais ainda a credibilidade da ONU: Como é que a ONU conseguiu achar um número de crianças mortas maior que o número de todos os civis palestinos mortos, conforme os dados dos próprios palestinos?
Outra coisa: já notou que a maioria esmagadora de todos os civis palestinos mortos nesse confronto é de crianças, e majoritariamente meninas? Estima-se que cerca de 80% de todos os civis mortos entre os palestinos sejam crianças. Não é estranho? Onde estão os adultos (homens e mulheres), os idosos etc? Isso não revela um método?
“Que método?”
Fabricar cadáveres de crianças como propaganda de guerra, para jogar a comunidade internacional contra Israel.
Caros, um dos grandes problemas das pessoas que se indignam com as mortes de civis, principalmente crianças, nesse ataque de Israel é que, infelizmente, dirigem a sua indignação para o lado errado. Culpam quem não é culpado. A indignação é justa (aliás, não se indignar com a morte de inocentes é sintoma de patologia social), mas a quem ela é dirigida é no que consiste o erro.
Mortes de civis, principalmente de crianças, são para se indignar mesmo. Entretanto, reflita: Quem são os verdadeiros culpados?
É verdade que, para padrões de guerra, 25% dos mortos de civis não é considerado um número alto, porém lembremos que não dá para dimensionar o valor de uma vida humana, ainda mais inocente. Então, mesmo sendo “apenas 25%”, não deixa de ser um custo altíssimo. Ainda mais que estamos falando de 25% num universo de 800; ou seja, estamos falando da morte de 200 pessoas. É igualmente verdade que alguns desses civis são, na verdade, “civis” contados como civis, porém isso não diminui o fato de que, mesmo assim, morreu muita gente que não tinha nada a ver com a guerra, como é o caso das crianças. Ou seja, por qualquer ângulo, é de chorar e se indignar mesmo, mas com os verdadeiros culpados por esse número de civis mortos. E quem são eles? Não são aqueles que avisam aos civis que irão bombardear alvos militares próximos e que instam para os civis saírem do local; não são os que evitam o máximo possível a morte de civis, mas, sim, aqueles que deliberadamente, propositalmente, friamente, usam civis, principalmente crianças, como escudo humano e seus cadáveres como mensagem de falsa-propaganda: o Hamas.
Outra coisa: já notou que a maioria esmagadora de todos os civis palestinos mortos nesse confronto é de crianças, e majoritariamente meninas? Estima-se que cerca de 80% de todos os civis mortos entre os palestinos sejam crianças. Não é estranho? Onde estão os adultos (homens e mulheres), os idosos etc? Isso não revela um método?
“Que método?”
Fabricar cadáveres de crianças como propaganda de guerra, para jogar a comunidade internacional contra Israel.
Caros, um dos grandes problemas das pessoas que se indignam com as mortes de civis, principalmente crianças, nesse ataque de Israel é que, infelizmente, dirigem a sua indignação para o lado errado. Culpam quem não é culpado. A indignação é justa (aliás, não se indignar com a morte de inocentes é sintoma de patologia social), mas a quem ela é dirigida é no que consiste o erro.
Mortes de civis, principalmente de crianças, são para se indignar mesmo. Entretanto, reflita: Quem são os verdadeiros culpados?
É verdade que, para padrões de guerra, 25% dos mortos de civis não é considerado um número alto, porém lembremos que não dá para dimensionar o valor de uma vida humana, ainda mais inocente. Então, mesmo sendo “apenas 25%”, não deixa de ser um custo altíssimo. Ainda mais que estamos falando de 25% num universo de 800; ou seja, estamos falando da morte de 200 pessoas. É igualmente verdade que alguns desses civis são, na verdade, “civis” contados como civis, porém isso não diminui o fato de que, mesmo assim, morreu muita gente que não tinha nada a ver com a guerra, como é o caso das crianças. Ou seja, por qualquer ângulo, é de chorar e se indignar mesmo, mas com os verdadeiros culpados por esse número de civis mortos. E quem são eles? Não são aqueles que avisam aos civis que irão bombardear alvos militares próximos e que instam para os civis saírem do local; não são os que evitam o máximo possível a morte de civis, mas, sim, aqueles que deliberadamente, propositalmente, friamente, usam civis, principalmente crianças, como escudo humano e seus cadáveres como mensagem de falsa-propaganda: o Hamas.
Israel não atira em civis. O Hamas é que usa os civis como escudo. O culpado pela morte desses civis palestinos que não têm nada a ver com a história chama-se Hamas.
É como ilustra perfeitamente a charge colocada na abertura deste artigo: enquanto uns lutam para proteger suas crianças, outros lutam colocando suas crianças como seus escudos.
3) “O ataque de Israel é desproporcional”
Israel não quebrou o princípio da proporcionalidade. Essa é uma tremenda falácia. Como lembra o jurista Alan Dershowitz, em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo da semana passada, não há equivalência legal entre a matança deliberada de civis inocentes e a matança deliberada de terroristas do Hamas. “Segundo as leis da guerra, para impedir a morte de um único civil, é permitido eliminar qualquer número de combatentes. Em segundo lugar, a proporcionalidade não pode ser medida pelo número de civis mortos, mas pelo risco de morte de civis e pelas intenções dos que têm em sua mira esses civis. O Hamas procura matar o maior número possível de civis e aponta seus foguetes na direção de escolas, hospitais, playgrounds. O fato de que não tenha eliminado tantos quanto gostaria deve-se à enorme quantidade de recursos que Israel destinou para construir abrigos e sistemas de alarme. O Hamas recusa-se a construir abrigos, exatamente porque quer que Israel mate o maior número possível de civis palestinos, ainda que inadvertidamente”.
E sobre a tal “precariedade” das armas do Hamas: é uma mentira chamar os atuais foguetes do Hamas de “precários”, “caseiros”. Quando a mídia brasileira afirma isso, ou é por pura ignorância ou por anti-semitismo enrustido. O Hamas já passou dessa fase há muito tempo. Os foguetes do Hamas eram sem sofisticação até 2007. A partir daí, devido ao financiamento do Irã, passaram a ser mais potentes e destrutivos. E a quantidade deles também aumentou. Muitos desses foguetes já chegavam prontos via fronteira, só para serem lançados sobre Israel. E os “caseiros” (que só são assim chamados porque produzidos em fábricas escondidas em meio a bairros residenciais de Gaza, e não porque eram rústicos e/ou feitos com materiais improvisados) passaram a ser mais sofisticados devido à injeção de dinheiro da Síria e, principalmente, do Irã. O que se viu foi um crescimento quantitativo e qualitativo de armamentos.
Os centenas de foguetes lançados anualmente sobre Israel até 2006 se tornaram em milhares por ano a partir de 2007. E com mais potência e alcance. Antes, atingiam até 20km. Os atuais atingem até 50km, chegando a alcançar as cidades mais populosas de Israel, com 1 milhão de habitantes e onde não é tão comum abrigos anti-bomba. Após o cessar-fogo, centenas deles foram lançados em menos de uma semana, matando civis judeus até Israel começar a ofensiva. Entretanto, a imprensa, mais uma vez, omite esses “detalhes”.
Israel não quebrou o princípio da proporcionalidade. Essa é uma tremenda falácia. Como lembra o jurista Alan Dershowitz, em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo da semana passada, não há equivalência legal entre a matança deliberada de civis inocentes e a matança deliberada de terroristas do Hamas. “Segundo as leis da guerra, para impedir a morte de um único civil, é permitido eliminar qualquer número de combatentes. Em segundo lugar, a proporcionalidade não pode ser medida pelo número de civis mortos, mas pelo risco de morte de civis e pelas intenções dos que têm em sua mira esses civis. O Hamas procura matar o maior número possível de civis e aponta seus foguetes na direção de escolas, hospitais, playgrounds. O fato de que não tenha eliminado tantos quanto gostaria deve-se à enorme quantidade de recursos que Israel destinou para construir abrigos e sistemas de alarme. O Hamas recusa-se a construir abrigos, exatamente porque quer que Israel mate o maior número possível de civis palestinos, ainda que inadvertidamente”.
E sobre a tal “precariedade” das armas do Hamas: é uma mentira chamar os atuais foguetes do Hamas de “precários”, “caseiros”. Quando a mídia brasileira afirma isso, ou é por pura ignorância ou por anti-semitismo enrustido. O Hamas já passou dessa fase há muito tempo. Os foguetes do Hamas eram sem sofisticação até 2007. A partir daí, devido ao financiamento do Irã, passaram a ser mais potentes e destrutivos. E a quantidade deles também aumentou. Muitos desses foguetes já chegavam prontos via fronteira, só para serem lançados sobre Israel. E os “caseiros” (que só são assim chamados porque produzidos em fábricas escondidas em meio a bairros residenciais de Gaza, e não porque eram rústicos e/ou feitos com materiais improvisados) passaram a ser mais sofisticados devido à injeção de dinheiro da Síria e, principalmente, do Irã. O que se viu foi um crescimento quantitativo e qualitativo de armamentos.
Os centenas de foguetes lançados anualmente sobre Israel até 2006 se tornaram em milhares por ano a partir de 2007. E com mais potência e alcance. Antes, atingiam até 20km. Os atuais atingem até 50km, chegando a alcançar as cidades mais populosas de Israel, com 1 milhão de habitantes e onde não é tão comum abrigos anti-bomba. Após o cessar-fogo, centenas deles foram lançados em menos de uma semana, matando civis judeus até Israel começar a ofensiva. Entretanto, a imprensa, mais uma vez, omite esses “detalhes”.
4) “Israel deveria tentar negociar e, enquanto isso, suportar sacrificialmente os ataques do Hamas”
O problema não é que Israel não queira negociar, mas é que o Hamas não quer negociar. Diferentemente do Fatah, o Hamas quer apagar o Estado de Israel da face da terra. Quando vemos o Hamas negociando, é apenas no que diz respeito a reféns. São apenas exigências para libertação de soldados seqüestrados. Por exemplo: há mais de 900 dias, o soldado israelense Gilad Shalit foi seqüestrado pelo Hamas e vive sob tortura, e o grupo terrorista disse que só soltará o rapaz sob uma única e inamovível condição: se Israel libertar 400 terroristas do Hamas que mataram milhares de israelenses na Intifada de 2000.
Quanto a suportar sacrificialmente, o que é que Israel fez justamente nos últimos sete anos se não isso? Foram 6 mil foguetes e morteiros, 16 civis mortos e milhares de casas e prédios destruídos, entre eles escolas. Só não morreram mais porque Israel, diferentemente do Hamas, protege seus civis. Nas cidades próximas a Gaza, os habitantes têm 15 segundos, desde o lançamento de um foguete, para correrem até um abrigo anti-bombas. Todas as casas nessa região de Israel têm abrigos anti-bomba. A regra nessas cidades é que ninguém fique a mais de 15 segundos de distância de um abrigo. Já o grupo terrorista, além de atacar sem avisar e com o propósito deliberado de atingir civis, não protege seus civis, mas usa-os como escudos humanos.
5) “O Hamas é um grupo político”
Não! O Hamas é um grupo terrorista, um grupo que não só foi originalmente fundado com esse caráter como não o abandonou nem um milímetro até agora, mesmo depois de ter resolvido entrar também na área política. Esperava-se, a princípio, que, ao entrar na política, o Hamas paulatinamente abandonasse o terrorismo. Mas, não. Ele não só não o deixou como intensificou suas atividades terroristas. O Fatah, por outro lado, é um grupo que deixou o terrorismo (só uma minoria esmagada e marginalizada dentro do partido ainda simpatiza com o terrorismo) e que reconhece o Estado de Israel. O Fatah negocia com Israel. O Hamas, não; aliás, é absolutamente contra os seus irmãos do Fatah.
Em junho de 2007, soldados do Hamas executaram a sangue-frio mais de 100 membros da cúpula do Fatah na região. Prédios públicos e delegacias foram incendiados e implodidos em poucas horas. Naquele ataque surpresa do Hamas, o grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se rendiam eram executados com tiros na cabeça, e as mulheres e filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. Estima-se que o Hamas tenha matado de lá para cá 700 palestinos do Fatah. Por isso que a Autoridade Palestina, no início da ofensiva israelense, não condenou os ataques de Israel e houve até brigas entre árabes em países onde ocorreram protestos nas ruas. No Brasil, árabes saíram às tapas contra outros árabes que protestavam nas ruas apoiando o Hamas.
Inclusive, na atual guerra, o Hamas matou dezenas de policiais do Fatah em Gaza. O Hamas não respeita nem o seu próprio povo. Leia aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u487744.shtml
Enfim, estar do lado de Israel nesse caso específico não tem nada a ver com os judeus serem "o povo escolhido de Deus". Tem a ver com coerência.
O problema não é que Israel não queira negociar, mas é que o Hamas não quer negociar. Diferentemente do Fatah, o Hamas quer apagar o Estado de Israel da face da terra. Quando vemos o Hamas negociando, é apenas no que diz respeito a reféns. São apenas exigências para libertação de soldados seqüestrados. Por exemplo: há mais de 900 dias, o soldado israelense Gilad Shalit foi seqüestrado pelo Hamas e vive sob tortura, e o grupo terrorista disse que só soltará o rapaz sob uma única e inamovível condição: se Israel libertar 400 terroristas do Hamas que mataram milhares de israelenses na Intifada de 2000.
Quanto a suportar sacrificialmente, o que é que Israel fez justamente nos últimos sete anos se não isso? Foram 6 mil foguetes e morteiros, 16 civis mortos e milhares de casas e prédios destruídos, entre eles escolas. Só não morreram mais porque Israel, diferentemente do Hamas, protege seus civis. Nas cidades próximas a Gaza, os habitantes têm 15 segundos, desde o lançamento de um foguete, para correrem até um abrigo anti-bombas. Todas as casas nessa região de Israel têm abrigos anti-bomba. A regra nessas cidades é que ninguém fique a mais de 15 segundos de distância de um abrigo. Já o grupo terrorista, além de atacar sem avisar e com o propósito deliberado de atingir civis, não protege seus civis, mas usa-os como escudos humanos.
5) “O Hamas é um grupo político”
Não! O Hamas é um grupo terrorista, um grupo que não só foi originalmente fundado com esse caráter como não o abandonou nem um milímetro até agora, mesmo depois de ter resolvido entrar também na área política. Esperava-se, a princípio, que, ao entrar na política, o Hamas paulatinamente abandonasse o terrorismo. Mas, não. Ele não só não o deixou como intensificou suas atividades terroristas. O Fatah, por outro lado, é um grupo que deixou o terrorismo (só uma minoria esmagada e marginalizada dentro do partido ainda simpatiza com o terrorismo) e que reconhece o Estado de Israel. O Fatah negocia com Israel. O Hamas, não; aliás, é absolutamente contra os seus irmãos do Fatah.
Em junho de 2007, soldados do Hamas executaram a sangue-frio mais de 100 membros da cúpula do Fatah na região. Prédios públicos e delegacias foram incendiados e implodidos em poucas horas. Naquele ataque surpresa do Hamas, o grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se rendiam eram executados com tiros na cabeça, e as mulheres e filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. Estima-se que o Hamas tenha matado de lá para cá 700 palestinos do Fatah. Por isso que a Autoridade Palestina, no início da ofensiva israelense, não condenou os ataques de Israel e houve até brigas entre árabes em países onde ocorreram protestos nas ruas. No Brasil, árabes saíram às tapas contra outros árabes que protestavam nas ruas apoiando o Hamas.
Inclusive, na atual guerra, o Hamas matou dezenas de policiais do Fatah em Gaza. O Hamas não respeita nem o seu próprio povo. Leia aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u487744.shtml
Enfim, estar do lado de Israel nesse caso específico não tem nada a ver com os judeus serem "o povo escolhido de Deus". Tem a ver com coerência.
22 comentários:
Ola Silas! Quero te parabenizar pela qualidade do seu blog.
Deus o Abencoe ricamente!
Caro pastor Jonathan,
Obrigado por suas palavras de apreço e motivação. Deus também o abençoe mais e mais.
Valeu pelo esclarecimento.
Cara Nilma,
De nada. É um dever esclarecer tão importante assunto. O que muitas mídias da chamada Grande Mídia no Brasil estão omitindo de informações sobre o conflito é simplesmente escandaloso. Esse sintético artigo se soma à iniciativa de alguns cristãos e de alguns poucos jornalistas seculares que não se renderam a essa onda midiática anti-Israel e estão chamando as coisas pelos seus verdadeiros nomes.
Aproveitando, outros links interessantes sobre o assunto:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u489050.shtml
http://blog.estadao.com.br/blog/guterman/?title=ate_o_diabo_tem_direito_a_advogado&more=1&c=1&tb=1&pb=1
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2009/01/o-povo-responsvel-por-suas-escolhas.html
http://www.dcomercio.com.br/Materia.aspx?canal=39&materia=8283
Abraço!
Pr. Silas,
é impressionante como a mídia tem feito um partidarismo contra Israel, as pessoas informadas que assistem o noticiário acredita que o vilão dessa história é a nação de Israel, foi muito esclarecedor a sua postagem e suas citações a respeito das leis promovidas pela ONU. Bom seria que a mídia fosse imparcial, mas graças a Deus, que ainda existem homens comprometidos não com suas ideologias, mas com a verdade como ela é!
Parabéns pela postagem!
Caro Felipe,
Obrigado pelas palavras de apreço e motivação. A mídia brasileira, infelizmente, é majoritariamente anti-Israel, às vezes descaradamente e outras vezes, de forma enrustida. Já no caso da ONU, o problema é que ela, infelizmente, se tornou uma casa ideologicamente comprometida. Ela funciona hoje quase que unicamente como uma espécide de caixa de ressonância das sociedades pós-judaico-cristã e anti-judaico-cristã.
Abraço!
Pastor Silas Daniel,
A paz de Cristo.
Excelente artigo meu irmão. De forma imparcial e coerente o irmão fez uma análise do que está acontecendo. E sem nenhuma citação Bíblica. Não que Ela não seja importante. Contudo, toda vez que se tenta “defender” os judeus, se é taxado de sionista ou de dispensacionalista.
Desde algum tempo eu venho analisando a diferença entre o que acontece no mundo árabe/islâmico e no Estado de Israel. Não que isso venha ao caso nesse conflito, mas veja a “reciprocidade” entre ambos. No estado de Israel há liberdade para os mulçumanos viverem, constituírem família, residência, trabalharem, expressarem sua religiosidade etc. Agora, veja quanta liberdade existe para um Judeu num Estado Árabe. Não ouvi falar de nenhuma sinagoga importante e de expressividade, ou pelo menos qualquer sinagoga, no mundo árabe. Só que essa “reciprocidade” é ignorada pela grande mídia que é claramente Anti-semita.
Um abraço,
Joabe
Caro Joabe,
É isso aí. O governo de Israel nunca cometeu erros em seus 61 anos de história como Estado? Sim, já cometeu, mas só alguns poucos e com um detalhe: nenhum deles se compara a tudo o que já foi feito contra o Estado de Israel em todo esse período. Israel respeita a democracia, os direitos humanos e é um oásis de liberdade engolfado por regimes totalitários.
E é mentira dizerem, como já ouvi, que os judeus "invadiram a terra dos palestinos".
Em primeiro lugar: depois da destruição de Jerusalém em 70dC, houve uma diáspora, mas o que muitos esquecem é que ela não foi geral. A maioria dos judeus se espalhou pelo mundo (ainda hoje, a maior parte dos judeus do mundo mora fora do Estado de Israel), mas continuaram a existir judeus nessa região, que recebeu o nome de Palestina dos romanos (depois de os romanos destruírem a resistência judaica ao seu império, batizaram aquela região com esse nome - Palestina - como uma forma de irritar os judeus, uma vez que o nome "Palestina" tem origem no nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus). É mentira que os judeus abandonaram totalmente a região. Isso nunca aconteceu.
Em segundo lugar, os árabes só entraram na Palestina (e, neste caso, foi literalmente uma invasão) no século oitavo. Mas, os judeus continuaram lá. Nos séculos que se seguiram, os árabes se permitiram conviver com os judeus que ali moravam antes deles.
Em terceiro lugar, nesse período (de 70 a 1800), os judeus, mesmo não sendo maioria na região (que chegou a ser habitada também por muitos cristãos nesse período), permaneceu sendo maioria esmagadora em pelo menos cinco cidades da região e, no século 19, um censo revelou o que já se imaginava: os judeus eram maioria esmagadora em Jerusalém, e isso antes de chegarem os primeiros judeus europeus do movimento sionista.
Em quarto lugar, os judeus sionistas compraram dos árabes palestinos todas as terras em que foram morar. NADA foi invadido. Tudo foi pago, e por preços na maioria das vezes nada justos. E detalhe: apesar de os vendedores das terras serem chamados de árabes palestinos, a maioria deles nem morava na Palestina nessa época, pois lá era até então uma região totalmente morta, estéril. Á única ligação desses árabes com a região era que tinham algumas terras lá.
Em quinto lugar, 80% dos palestinos de hoje são descendentes de árabes que, até o início do século 20, NÃO moravam na Palestina, tendo migrado para lá só depois que os judeus sionistas vieram até aquela região e a fizeram prosperar. Foi o crescimento econômico proporcionado pelos judeus sionistas ali que fez com que os árabes migrassem para lá. E mais: não migraram sozinhos. Dos judeus que fundaram o Estado de Israel em 1948, nada menos que 800 mil eram judeus que viviam havia séculos nos países árabes vizinhos, onde muitos deles eram oprimidos. Boa parte, inclusive, foi EXPULSA dos países árabes onde morava, uma vez que esses judeus já não eram bem tratados lá há séculos e, agora, tinham, com a restauração da economia da Palestina, onde ficar. Eles retornaram à sua terra que começara a ser de novo produtiva com a vinda dos judeus sionistas.
Em sexto lugar: o Estado de Israel é 650 vezes menor do que todo o restante do território do Oriente Médio. Sendo mais preciso: Israel é bem menor que o Estado de Sergipe. E lá moram, como cidadãos com plenos direitos, 1,5 milhão de árabes que têm suas próprias mesquitas e sua religião absolutamente respeitadas. Os palestinos da Cizjordânia e da Faixa de Gaza são os que não quiseram se integrar ao Estado de Israel como cidadãos porque não o reconhecem como Estado e querem ter o seu próprio Estado, no qual Israel já anunciou, há anos, que concorda plenamente, contanto que o Estado de Israel continue existindo. Hoje, o Fatah, que domina a Cizjordânia, reconhece o Estado de Israel e negocia com Israel a formação do Estado dos árabes palestinos. Para quem eventualmente não acompanha a situação lá, saibam que as negociações estavam, até o iníco da guerra, de vento em popa. Porém, o Hamas, que continua sendo um grupo terrorista, não reconhece o Estado de Israel e só aceita um Estado de árabes palestinos sem a existência do Estado de Israel. O Hamas domina Gaza (depois daquela chacina que fizeram em 2006 contra os [hoje] não-terroristas e pacíficos membros do Fatah). O Hamas ataca Israel. Israel se defende.
Eis um resumo extremamente sintético dessa "ópera".
Abraço! E obrigado por provocar essa reflexão e recapitulação da história daquela região.
Pastor Silas, a paz!
Parabéns pelo artigo.
Infelizmente Israel não tem outra saída a não ser acabar com um grupo terrorista que sonha com o fim de Israel, além de receber patrocínios do Irã. O Hamas quer montar uma ditadura teocrática baseada nas leis loucas do islamismo.
Apesar da mídia brasileira ter uma visão esquerdista do assunto, pelo menos na mídia impressa tenho lido boas colocações. Mas não no corpo das matérias, e sim em alguns artigos de jornalistas com bom senso.
Segue um trecho de um texto que escrevi no "Blog Teologia Pentecostal" sobre o assunto:
"Não cairei na besteira de condenar Israel pelas suas reações a um grupo hostil e terrorista, que se infiltra no meio dos próprios palestinos. O Hamas são se preocupa com a segurança daqueles que eles chamam de povo, pois usam mulheres e crianças como escudo. O Hamas é composto de homens que respiram guerras e não sabem o que é humanização! O Hamas quer o extermínio de Israel, a única democracia do covil de cobras chamado Oriente Médio. Muitos que condenam Israel esquecem sempre de mencionar o Hamas. Esse grupo terrorista fuzila inimigos, sejam eles até mulçumanos, como fizeram com Fatah.
Não cairei na besteira de procurar alguma profecia bíblica que dê apoio a Israel. De forma alguma celebrarei tal evento como um sinal que a vinda de Cristo se aproxima, pois os sinais não são para celebração. Israel não está na redoma de vidro da aprovação de Deus, pois os mesmos têm sua autonomia para as proezas e erros. Não vejo que se um carro bater em Jerusalém deva ser considerado um evento escatológico".
Concordo inteiramente com a última frase do seu texto:"Enfim, estar do lado de Israel nesse caso específico não tem nada a ver com os judeus serem 'o povo escolhido de Deus'. Tem a ver com coerência."
Abraços!
Pr Silas Daniel, A Paz do Senhor!
Mais uma vez me sinto feliz emn ler seus artigos e fico me perguntando: "Até quando a mídia brasileira vai chamar o que é mal de bem e o que é bem de mal?". Sabemos que as profecias irão se cumprir como estão se cumprindo e que Deus nos ajude a sermos coluna e firmeza da verdade!
Caro Gutierres, a Paz do Senhor!
Concordo com sua colocação. É fato que essa guerra tem uma perspectiva escatológica, mas daí a celebrar uma guerra por isso é um absurdo. Se bem que não conheço nenhum cristão que celebre guerras porque são sinais da proximidade da Segunda Vinda de Jesus.
No mais, como frisei, o posicionamento aqui expresso não é uma questão de reconhecer Israel como povo escolhido de Deus ou de olhar as coisas sempre na perspectiva escatológica. É uma questão de bom senso, de coerência, de honestidade diante dos fatos. Por isso que até mesmo articulistas seculares, como Pilar Rahola, esquerdista, ex-deputada na Espanha, ex-membro do Parlamento da União Européia e jornalista catalã, tem afirmado em seu blog (um dos mais lidos da Espanha) e em entrevistas que ser contra Israel nesse conflito é um absurdo. Você sabe que o esquerdismo é uma visão peculiar de mundo que faz com que muitas pessoas turvem sua percepção lógica das coisas. Mas, mesmo um esquerdista, diante de fatos tão gritantes, a não ser que seja muito desonesto, tem que reconhecer que Israel age legitimamente.
Leia um artigo recente de Rahola aqui: http://www.pilarrahola.com/3_0/ARTICULOS/default.cfm?SUBFAM=34&ID=1618
Outros artigos interessantes de Rahola sobre o conflito árabe-isrelense, estes publicados em português em vários sites, podem ser lidos, por exemplo, aqui:
http://www.pletz.com/blog/2009/01/04/em-defesa-de-israel-por-pilar-rahola/
http://frankherles.wordpress.com/2008/06/28/mentiras/
Até mesmo muitos palestinos no Brasil e em outros países têm manifestado apoio total a Israel. Leia um depoimento de um aqui: http://hebreu.blogspot.com/2009/01/relatos-de-um-palestino-que-nao-odeia.html
Isso tudo porque, repito, não é uma questão de gostar ou não de Israel ou de profecias bíblicas, mas de honestidade diante dos fatos, de chamar as coisas pelos nomes que elas têm.
Abraço!
Caro Clébio, a Paz do Senhor!
Como diz a Palavra, o mundo vai de mau a pior, com os homens enganando e sendo enganados. E como já disse alguém, "o pior cego é aquele que não quer ver". Nós, porém, que amamos a verdade, continuemos a viver sob ela, remando contra a maré de turvação do entendimento, confusão espiritual e degeneração moral em que vive o mundo.
Abraço!
Caros,
Eis aqui mais alguns dados que a mídia brasileira não mostra:
1) Se lembra daquela escola da ONU que explodiu com terroristas na semana passada? Pois é. Eis aqui um link para uma matéria em que funcionários daquela escola da ONU, dias depois, admitem que a escola empregava terroristas do Hamas e que o Hamas definia o conteúdo dos livros escolares, que pregavam em suas páginas o ódio aos judeus. Leia aqui:
http://www.foxnews.com/story/0,2933,479940,00.html
2) Se você tiver estômago, seguem alguns vídeos que mostram o Hamas usando mulheres e crianças como escudo humano, a formatura de "Jardim de Infância" do Hamas na Faixa de Gaza, o Hamas matando seus irmãos do Fatah e um casamento palestino atacado pelo Hamas só por ter música. O noivo pagou por esse "crime" com a própria vida.
Eis os links:
http://www.youtube.com/watch?v=kBYtij4Q7sE
http://www.youtube.com/watch?v=g0wJXf2nt4Y
http://www.youtube.com/watch?v=6WHdWgES-Uw
http://www.youtube.com/watch?v=GL9dv2WcudM
http://www.youtube.com/watch?v=UAy0ZiMEEmw
http://www.youtube.com/watch?v=saOLXvtqj5U&NR=1
E já basta porque é horror demais.
Prezado Pr. Silas,
É com imenso prazer que recebemos a notícia de que o senhor participará do Encontro JC em Abreu e Lima - PE.
Nos lembramos muito bem dos seus primeiros passos ministeriais aqui em Pernambuco.
Um forte abraço!
Nosso blog é:
www.umadaljardimpaulistabaixo.blogspot.com/
Caros,
É verdade, estaremos aí. O evento promovido pela CPAD, do qual tenho a honra de ser um dos preletores desde sua primeira edição em seu novo formato (encetado em janeiro do ano passado), ocorrerá nos dias 23 e 34 deste mês.
Amplexo!
Pr Silas, só saindo um pouco do assunto do post gostaria de dar meus parabéns pela a revista Obreiro que fala sobre a bíblia, na minha opinião essa é, repito, na minha opinião, a melhor edição da revista.
A mensagem do Pr Terry Johnson é simplesmente maaaraaaviiilhooosa.
Começamos bem 2009 com essa edição da revista, parabéns a todos vocês.
Bom dia e boa sorte.
Josélio
Caro Josélio,
Concordo com você. Esta é uma das melhores edições de "Obreiro" nesse novo layout que a revista ganhou de 2001 para cá. E a mensagem do pastor Terry é realmente boa. A próxima revista já está sendo trabalhada. Brevemente publicarei aqui uma nota a respeito do seu tema e conteúdo, provavelmente já no início de fevereiro.
No mais, obrigado pelas palavras de apreço e motivação. Na medida do possível, procuramos fazer o melhor. Ainda bem que estamos conseguindo, para glória de Deus e alegria nossa.
Abraço!
Caros,
Este é um endereço de um blog escrito por um brasileiro que está em Israel e que mostra em vídeos e fotos tudo aquilo que a mídia brasileira não mostra sobre os ataques que o Hamas está fazendo contra Israel nestes dias:
http://namiradohamas.blogspot.com
Amplexos!
Gostaria de deixar também alguns endereços para a apreciação dos leitores do blog.
http://www.beth-shalom.com.br/artigos/fsicom00.html
http://www.beth-shalom.com.br/artigos/fsicom12.html
http://www.beth-shalom.com.br/artigos/list/14
http://www.chamada.com.br/videos/list/14
Boa tarde e boa sorte.
Josélio
Caro Josélio,
Bem lembrados os textos do Beth Shalom bem como os vídeos da Chamada. Sinta-se à vontade para postar endereços de links clarificadores relacionados ao assunto.
Olá,
Espero que leia este comentário que, embora tardio, não perderá a chance de demonstrar o sentimento de pesar e tristeza pelas suas tão inumanas palavras em defesa deste Estado religioso assassino.
Para seu governo, durante vinte um dias de bombardeio contínuo, Israel lançou 2.500 bombas sobre a Faixa de Gaza – um território de 380 km2 e 1.500 milhão de habitantes. Deixou 1.300 palestinos mortos e 5.500 feridos A infra-estrutura do território foi destruída completamente, junto com milhares de casas e centenas de construções civis. E é provável que Israel tenha utilizado bombas de "fósforo branco" - proibidas pela legislação internacional - com conseqüências imprevisíveis , no longo prazo, sobre a população civil, em particular a população infantil. Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, declarou estar "horrorizado", depois de visitar o território bombardeado e considerou "escandalosos e inaceitáveis" os ataques israelitas contra escolas e refúgios mantidos em Gaza, pelas Nações Unidas. Richard Falk, relator especial da ONU sobre a situação dos Direitos Humanos em Gaza, também declarou que, "depois de 18 meses de bloqueio ilegal de alimentos, remédios e combustível, Israel cometeu crimes de guerra e contra a humanidade na sua última ofensiva contra os territórios palestinos. Crimes ainda mais graves, porque 70% da população de Gaza tem menos de 18 anos".
Espero que tenha gostado do espetáculo das criancinhas ensanguentadas carregadas por seus pais em total desamparo.
Reze pelo paraíso. Reza muito.
Caro Anônimo,
Em primeiro lugar, sua fonte é Richard Falk, aquele mentiroso contumaz? Aquele que disse e escreveu, por exemplo, que os atentandos de 11 de setembro de 2001 foram idealizados e executados pelos próprios Estados Unidos para justificar uma guerra no Oriente Médio? É neste homem em quem você deposita sua confiança para julgar o que aconteceu nesse conflito?
Em segundo lugar, ISRAEL NÃO BOMBARDEOU NENHUMA ESCOLA. Sua informação é velha e falsa. Dias depois que Ban Ki-moon visitou Gaza e disse essas besterias (sem ter estado diante de nenhuma escola destruída, só com base em informações que a turma de Gaza lhe contava ali), a ONU foi investigar mesmo se havia escolas destruídas e, advinhe, descobriu que era ABSOLUTAMENTE FALSA a notícia de que Israel havia bombardeado escolas e, inclusive, a dona ONU pediu desculpas a Israel, se retratando publicamente. Infelizmente, como a mídia tupiniquim é majoritariamente antisemita, a retratação por aqui saiu só no jornal "O Estado de São Paulo" e na revista "Veja". Falei disso em meu blog. Leia no link a seguir: http://silasdaniel.blogspot.com/2009/02/sobre-bom-e-mau-jornalismo.html
Em terceiro lugar, é mentira que Israel usou "fósforo branco". Essa foi uma acusação feita durante o conflito e, depois que ele terminou, procuraram sinais de que fora usado em Gaza, procuraram, procuraram e... nada!
Em quarto lugar, esses dados de mortos e feridos são dos palestinos, e dos tais 1,3 mil palestinos mortos, os próprios palestinos (que costumam aumentar o número de civis mortos nos conflitos com Israel e diminuir o de soldados do Hamas) admitem que 75% eram comprovadamente soldados do Hamas. Israel, por sua vez, salienta que desses ditos 25% de civis mortos, muitos eram, na verdade, militantes do Hamas sem farda, mas com metralhadora nas mãos. Ou seja, militantes mortos são contados como civis só por não estarem trajados como militantes, embora estivessem com fuzil na mão e atirando contra os soldados israelenses.
Em quinto lugar, como é que Israel joga 2,5 mil bombas em uma espaço de 40km de extensão e 10km de largura, onde moram 1,5 milhão de pessoas e... matam apenas 1,3 mil pessoas, sendo pelo menos 80% (ou seja, mil deles) soldados do Hamas? Que chacina é essa? Que bombardeio indiscriminado é esse? Um bombardeio indiscriminado numa região assim, e usando 2,5 mil bombas, mataria centenas de milhares de pessoas. Isto é, os mesmos dados que você usa para atacar Israel, na verdade, o abonam. Onde está o Estado assassino? Como Israel não se preocupa com civis? Até a maioria esmagadora dos feridos não era de civis, mas de soldados do Hamas, que conta com um exército de 20 mil homens na região.
Em sexto lugar, Israel destruiu prédios em centros urbanos de Gaza porque o Hamas ergueu sua infraestrutura policial e militar justamente nesses locais densamente povoados, em prédios usados pela população local, e fizeram isso para que Israel não destruísse seus mísseis e arsenal, sob o risco de, fazendo isso, estar matando milhares de civis. Que fez Israel? Antes de qualquer bombardeio, despejava folhetos na região avisando que horas seria o bombardeio. Assim, a população civil saía do lugar, minimizando ao máximo o número de civis atingidos, e a infraestrutura do Hamas era destruída. Pergunto: Quem quer matar civis derrama folhetos no lugar para avisar que saiam, se não serão atingidos? E mais: Israel, que já fornece energia elétrica gratuita à região, anunciou que pretende ajudar financeiramente na construção de moradias aos palestinos. Bem "incivilizado", não?
Em sétimo lugar, a própria população palestina culpa o Hamas pelo conflito, e não Israel. O Hamas matou centenas de seus irmãos seguidores do pacífico Fatah que eram contrários ao lançamento de mísseis sobre Israel. E após o conflito, cerca de 100 palestinos do Fatah foram mortos ou tiveram membros de seus corpos amputados diante de seus familiares pelos seguidores do Hamas. Motivo? O Fatah não apoiou o Hamas no conflito. Aliás, a popularidade do Hamas caiu abruptamente em Gaza após o conflito (único lugar onde, até então, era alta). Leia aqui: http://silasdaniel.blogspot.com/2009/02/sobre-hamas-nova-edicao-da-revista.html
No mais, caro "Anônimo", nem rezo (não sou católico para rezar) nem minha consciência está intranquila. Não apoio terroristas que matam seu próprio povo e usam suas criancinhas como escudos humanos (veja, se tiver estômago, alguns vídeos postados no espaço de comentários que mostram isso). Se os apoiasse, aí é que minha consciência sofreria, pois eles são os verdadeiros culpados por aquelas mortes. Agora, o que fiz, sim, foi orar por você, para que seus olhos se abram para a verdade dos fatos.
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