Uma pesquisa nacional – realizada neste início de ano nos EUA pelo Instituto Harris – revela quais são os principais heróis dos americanos hoje. O resultado é curioso. Em primeiro lugar, retirando da dianteira Jesus Cristo (que sempre foi o primeiro para os americanos em todas as pesquisas do tipo já feitas nos EUA até então), está o atual presidente dos Estados Unidos: Barack Hussein Obama. Em segundo lugar, Jesus Cristo (sic); em terceiro, o pastor batista Martin Luther King; em quarto, o ex-presidente Ronald Reagan; em quinto, o ex-presidente George Walker Bush; em sexto, o ex-presidente Abraham Lincoln; em sétimo, o herói de guerra John McCain; em oitavo, o ex-presidente John Kennedy; em nono, o piloto e novo herói Chesley Sullenberger; e em décimo, Madre Tereza de Calcutá (o resultado pode ser conferido no site do Instituto Harris ou em português, por exemplo, aqui).
Curioso, não? Pois bem, aqui vai uma pergunta: O que você acha de, pela primeira vez, num país dito cristão (onde 53% da população se diz evangélica e 30%, católica), Jesus não ser mais o maior herói, perdendo para alguém que defende o casamento homossexual, o aborto, a destruição de embriões para produção de células-tronco, o ecumenismo e a legalização de drogas, e que, como se não bastasse, passou a ser conhecido nacionalmente há apenas seis anos e mundialmente há pouco mais de um ano por causa de uma eleição presidencial que conseguiu vencer (apesar de ter sido um parlamentar medíocre) porque teve como poderoso cabo eleitoral a inabilidade do último governo em responder rapidamente a uma das maiores crises econômicas da História? Obama não tem dois meses de mandato e já é considerado pela atual geração de americanos o maior herói de todos os tempos. Já fizeram até revistinha com Obama e o Homem-Aranha salvando o dia, e ela vendeu horrores.
No imaginário dessa nova geração, Obama desbancou currículos como os de Abraham Lincoln, Martin Luther King, Ronald Reagan, Madre Tereza de Calcutá etc e até mesmo conseguiu ultrapassar Jesus como herói em uma nação, repito, dita cristã. Minha reação imediata a essa notícia? Repetir as palavras de Cícero: “Oh, tempo! Oh, costumes!” E a sua?
P.S.: Não vale bobagens do tipo “Obama é o Anticristo”.
Curioso, não? Pois bem, aqui vai uma pergunta: O que você acha de, pela primeira vez, num país dito cristão (onde 53% da população se diz evangélica e 30%, católica), Jesus não ser mais o maior herói, perdendo para alguém que defende o casamento homossexual, o aborto, a destruição de embriões para produção de células-tronco, o ecumenismo e a legalização de drogas, e que, como se não bastasse, passou a ser conhecido nacionalmente há apenas seis anos e mundialmente há pouco mais de um ano por causa de uma eleição presidencial que conseguiu vencer (apesar de ter sido um parlamentar medíocre) porque teve como poderoso cabo eleitoral a inabilidade do último governo em responder rapidamente a uma das maiores crises econômicas da História? Obama não tem dois meses de mandato e já é considerado pela atual geração de americanos o maior herói de todos os tempos. Já fizeram até revistinha com Obama e o Homem-Aranha salvando o dia, e ela vendeu horrores.
No imaginário dessa nova geração, Obama desbancou currículos como os de Abraham Lincoln, Martin Luther King, Ronald Reagan, Madre Tereza de Calcutá etc e até mesmo conseguiu ultrapassar Jesus como herói em uma nação, repito, dita cristã. Minha reação imediata a essa notícia? Repetir as palavras de Cícero: “Oh, tempo! Oh, costumes!” E a sua?
P.S.: Não vale bobagens do tipo “Obama é o Anticristo”.
18 comentários:
Caro pr Silas Daniel, a paz do Senhor!
Vendo mais uma inversão de valores de uma geração norte americana que se esquece do passado, enaltece o presente (Obama) descompromissado com valores que são base de sua sociedade (judaico-cristãos) só posso concluir que senão repensarem estes posicionamentos podem estar rumando para um futuro certo de derrotas.
Estou pensando há algum tempo em escrever em meu blog um artigo comparando (com suas devidas ressalvas) uma época próspera de Israel quando governadas por Davi, e posteriormente por Salomão e a atual conjuntura americana.
Precisamente a partir do momento que Salomão começou a realizar casamentos políticos enchendo Israel da idolatria e desprezando os conservadores anciãos se enveredando por caminhos tortuosos que resultaram em uma divisão de Israel, e posteriormente em cativeiros para seu povo. Em suma, se esquecendo do Deus todo poderoso para atender visões "moderna" e "cosmopolita".
Permita-me fazer uma pergunta pr. Silas o que irmão acredita que possa acontecer caso Obama se enverede por caminhos liberais tortuosos como já esta fazendo e o povo americano continue embarcando nessa canoa furada com os Estados Unidos e suas consequências para resto do mundo?
Forte abraço!
Marcelo Oliveira
http://blogdomarcelooliveira.blogspot.com/
Caro Marcelo, a Paz do Senhor!
Acho a analogia que está fazendo interessante. Pode não ser perfeita (aliás, a maioria das analogias não é perfeita), mas é boa. Minha opinião é que a onda liberalizante ganha, indubitavelmente, uma tremenda força mundial com essa guinada liberal que o governo Obama implementa. Por exemplo, com a assinatura da LLE em janeiro, o governo americano passa agora a financiar a propaganda abortista em todo o planeta. Serão milhões de dólares do cofre americano dedicados todo ano exclusivamente para isso. Além disso, os EUA, que são grande referência mundial, caminham para uma uniformização ideológica com a Europa em termos de valores. Se já havia a referência liberalizante européia (Holanda, Dinamarca, Suíça, Bélgica etc), invocada pelos liberais de todo o mundo como sendo seu "Éden", mas que tinham como contraponto (em alguns casos) os EUA, agora não mais.
Se os EUA não retornarem a seus primevos princípios e valores, tornar-se-á fatalmente uma nação pós-cristã. Aliás, em seus discursos antes da eleição, Obama já dizia que os EUA não deveriam mais ser considerados uma nação cristã, mas uma nação multicultural. Em outro discurso, disse que os EUA já são uma nação pós-cristã. Tudo isso aponta para a formação paulatina do cenário que marcará o final dos tempos, com a inversão total dos valores.
Abraço!
Pr. Silas, a Paz do Senhor!
É lamentável como pessoas podem admirar um mero homem mortal e falível mais do que o Deus inefável, imutável, santo e onipotente.
Minha reação imediata? Lembrei do que John Lenon, dos Beatles disse. Que já era mais popular do que Jesus Cristo. Agora é a população americana quem diz: "Obama é mais popular do que Jesus Cristo". Logo, percebi a ingratidão e a idolatria das pessoas que preferem a Obama. Ingratos a tudo o que Jesus fez por elas e idólatras, ao venerar Obama, o presidente que está acabando com a moral dos EUA. Jesus lhes dá o caminho da salvação (no qual é necessário renunciar certas coisas) e Obama lhes dá um caminho ultra-liberal (no qual, tudo é lícito e mais que tudo nos convém). Obama, em dois meses de mandato, já colabora com a propagação de idéias que confrontam-se diretamente com a Bíblia. Diante disto, resta-me concluir: As forças humanas fortalecem-se e galgam a posição da lei divina. Idéias ultra-liberais aparentemente bíblicas (ditas por um presidente dito "cristão") querem dizer, na verdade: Não ligue pra Bíblia, siga as leis terrestres. Não interessa o que a Bíblia diz, pense como a sociedade pensa. Essas idéias têm se espalhado pela maior potência mundial e, conseqüentemente, ganhado adeptos por todo o mundo. Elas têm ganhado muito valor, e a Bíblia tem perdido o seu. Logo, o criador daquelas têm ganhado muito valor, e o Criador desta tem perdido o Seu. Obama é, portanto, um herói maior do que Jesus, para muitos. Verdadeiros cristãos e obamistas estão se confrontando ideologicamente. Jesus, do alto, no Céu, onde nos prepara um lugar, tem nos estendido a mão. E Obama, do baixo, onde nós estamos, tem nos estendido a sua. Qual mão tem mais valor? As que assinaram a LLE ou as furadas por rudes pregos na Cruz do Calvário?
Pr. Silas Daniel, a paz!
Isso é fruto do messianismo obâmico, que está solto nos Estados Unidos! E como todo messianismo beira ao ridículo, fruto da ignorância transvertida de esperança, cheirando pura idolatria no Estado e no seu representante.
Gene Healy, autor do livro “O culto à presidência: A Perigosa Devoção da América ao Poder Executivo” escreveu um artigo onde cita o pensador conservador Barry Goldwater, que em 1964 disse:
“... parte da idolatria atual a executivos poderosos vem daqueles que admiram qualquer tipo de força e realização. Outros aclamam a demonstração de força presidencial... simplesmente porque eles aprovam o resultado alcançado pelo uso da força. Isso é nada menos do que a filosofia totalitária, segundo a qual o fim justificam os meios... Se existe uma filosofia de governo totalmente em guerra com aquela dos Pais Fundadores dos EUA, este é um exemplo.” (Revista Digesto Econômico, 2008, n° 450, vol. 63, pg 82-85)
Portanto, é isso. Os Estados Unidos estão regredindo em seu cristianismo e também, na sua tradição liberal, que sempre desconfiou de homens muitos fortes e poderosos!
Caro Pr. Silas Daniel!
Lá atrás, antes da posse, o prezado irmão já falava dos perigos que rondam esse espírito de messianismo em torno do presidente Obama.
Suas ações iniciais já deram conta do que podemos esperar.
O resultado da pesquisa já é uma demonstração inequívoca, da influência negativa desse messianismo na vida dos cristãos americanos.
Como diz um ditado popular:
"Quem vê arder a barba do seu vizinho, que coloque a sua de molho"
Um bom recado para a nação brasileira.
Parabéns pela postagem!
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
Caro André, a Paz do Senhor!
Sem dúvida, uma geração que em sua maioria acha Obama mais herói não apenas do que Abraão Lincoln e Martin Luther King, mas também mais importante do que Deus (Jesus Cristo), já perdeu o norte moral há muito tempo.
Abraço!
Caro Gutierres, a Paz!
Bem lembrado. Aliás, como lembra Chesterton, a ortodoxia (o cristianismo e seus valores) nos vacina contra o messianismo, porque nos leva a desenvolvermos um sadio ceticismo em relação aos governantes. Por isso, os Pais Fundadores dos EUA eram tão avessos a qualquer messianismo. Suas raízes cristãs os levavam a isso. A tradição liberal de que fala, no caso dos EUA, tinha como base esses valores. É só lermos, por exemplo, "A Democracia na América" (os dois volumes), do historiador francês e pensador político Alexis de Tocqueville, uma obra que apresenta as razões pelas quais a democracia na América era infinitamente superior aos sistemas de governo europeus (sobretudo o francês). Tocqueville destaca como uma das razões basilares para isso nos EUA (do século 19) os valores cristãos.
Abraço!
Caro pastor Carlos Roberto, a Paz do Senhor!
É verdade. O que está acontecendo nos EUA é uma lição para todos nós. O messianismo já é um mal, imagine então quando soma-se a ele a agenda liberal! É uma pena vermos um país que começou fincando suas bases nos princípios e valores da Palavra de Deus e, hoje, encontra-se cada vez mais distante desses valores, só mantendo aqueles que lhes são convenientes. O resultado está aí: não demora muito para uma sociedade que abandona esses valores assumir que Jesus não é mais tão importante para ela.
Grande abraço!
Paz do Senhor, Pr. Silas!
Já publiquei no meu blog a conclusão do assunto sobre Legalismo X Liberalismo! Dê uma olhadinha...
Deus abençoe!
Cara Vanessa,
Ok, darei uma olhada lá. Deus a abençoe também!
Paz do Senhor pastor Silas.
Obama pode até não ser o anticristo, mas vai abrir caminho para o mesmo.
Caro Emerson, a Paz do Senhor!
Não digo precursor, no mesmo sentido que João Batista foi em relação a Cristo, mas, como diz um amigo meu, a campanha obamista foi, sem dúvida, "um balão de ensaio", um exemplo perfeito de como se dará a ascenção midiática do Anticristo.
Abraço!
Prezado Silas, o que se pode esperar de um povo que secundarizou os princípios bíblicos e passou a defender idéias contrárias à Palavra de Deus, como o casamento entre homossexuais e aborto? Barack Obama representa a consolidação dos desejos mais íntimos da atual geração de americanos, envoltos na viscosa teia do conformismo secular.
Caro Eduardo, a Paz do Senhor!
É isso aí. Obama é o resultado da atual situação cultural, social e espiritual por que passa esta geração de americanos, cada vez menos cristã e mais liberal socialmente. Fim dos tempos.
Abraço!
Caro pastor Silas Daniel, a paz do Senhor.
O bom filho a casa torna! Risos. Fazia tempo que não passava por aqui, principalmente para deixar minhas singelas palavras neste grande espaço em prol da causa do Evangelho.
Na verdade, para mim pouco me surpreende o resultado desta pesquisa. E isso só vem a provar que quantidade não é sinônimo de qualidade; que confissão não é sinônimo de conversão.
E agora eu pergunto: os evangélicos brasileiros não estão caminhando no mesmo rumo? Sinceramente, não ficaria surpreso se sair uma pesquisa feita exclusivamente em nosso meio, onde figuras "apostólicas" se apresentem com maior destaque/fama do que o nosso amado Jesus.
E qual é a causa matriz de tudo isto? Apenas o desconhecimento de princípios elementares da fé cristã, como a supremacia das Escrituras, e a glória devida somente a Deus (o que derruba a idolatria).
Forte abraço. Que Deus o abençoe e use cada vez mais. Amém.
Sim... gostei da observação final "Não vale bobagens do tipo “Obama é o Anticristo”"... risos.
Anchieta Campos
Prezado Pastor,
mais uma vez volto ao seu blog para ler seus artigos. Tenho poucas coisas a dizer: o irmão é muito centrado, correto, lúcido e muito sábio em suas palavras. Vejo que a Palavra faz-lhe efeito profundo e toca o coração de quem as lê.
De fato, há um enorme volume de elogios a um homem só que, segundo boas fontes jornalísticas, não é tudo o que dizem ser. E, conforme os documentos apresentados até hoje, nem americano é. Um só processo judicial contra ele já lhe consumiu mais de US$2,5 milhões, sendo que uma certidão de nascimento custa apenas US$12,50. Pergunto: não seria mais fácil provar para todos a verdadeira nacionalidade com 12,50 do que gastar milhões para contestar judicialmente? Além disso, as provas de origem dos fundos de campanha de Obama são totalmente descabidas. As doações voluntárias estão em nome do Pato Donald, Mickey Mouse, Pateta... e atingiram a cifra de milhões também. A vida pregressa de Obama é invisível hoje, pois ele bloqueou todas as fontes de informação possíveis. Novamente pergunto: Por quê? Por que ele só discursa com o ponto no ouvido, para ouvir alguém nos bastidores?
O fato é que os americanos estão se distanciando da fé cristã e isso nos coloca em situação complicadíssima. Eles eram os únicos no mundo a apoiar a manutenção da religião cristã nos países livres. Se isso se alterar, com o poderio bélico que possuem, qualquer coisa é possível, principalmente contra Israel.
Sem alardes catastrofistas, mas muito 'pensativistas', quando juntamos todos os fatos mundiais correntes vemos que o que nos parecia figura de linguagem apocalíptica torna-se realidade quase palpável.
O fato é que há um cerco fechando-se sobre os cristãos, principalmente sobre os cristãos conservadores e precisamos buscar a Deus para que Ele nos diga o que fazer nesta hora. Como resido no campo, faço uma analogia com o céu que tenho visto ultimamente. Há sol, o céu está limpo, mas o sol não tem o mesmo brilho nem a mesma força e, mesmo que não estejamos no inverno, faz frio. Mas é um frio que nos atinge mais internamente, nos mantendo em suspense sobre como o dia findará e de que forma isso sucederá, se com vento forte ou brisa úmida com calor num dia que se anunciou frio.
Estou em suspense; suspense que só o Senhor faz cessar com Suas respostas e consolações no Espírito. Apesar de tudo parecer calmo, sinto-me inquieto no coração.
Fraterno abraço no Senhor
Caro Oliveira,
É realmente de preocupar tudo isso que você lembra. Cheguei a tocar em alguns desses assuntos em postagem do ano passado (em setembro). Por enquanto, e ainda bem, os conservadores dos EUA estão fazendo a sua parte, cobrando respostas. Alguns processos ainda estão rolando. Vamos esperar para ver o desdobramento dos fatos.
Fraterno abraço!
Caro Anchieta, a Paz do Senhor!
Desculpe só estar interagindo com o irmão agora. Acabei "passando batido" pela sua postagem. Só tinha visto a do irmão Oliveira. Que bom tê-lo de volta por aqui!
Com certeza, o resultado dessa pesquisa reflete uma inversão de valores a caminho nos EUA. Se tal pesquisa feita no Brasil teria o mesmo resultado? É bem provável que sim, não seria de se espantar, já que sabemos que o Brasil é um país majoritariamente de católicos romanos, que são menos compromissados com a sua fé do que os evangélicos. Assim, as chances de Jesus aparecer em primeiro lugar, penso, seriam poucas por aqui. Agora, nos EUA, tornou-se uma surpresa Jesus sair da liderança porque Ele sempre fora o primeiro em todos os censos do tipo feitos nos EUA até hoje. Sinal dos tempos.
Abraço!
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