quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Como o voto evangélico levou o tema aborto à pauta das revistas semanais e influencia nova reflexão sobre o assunto na imprensa

Até antes do resultado do primeiro turno das eleições, a imprensa secular e boa parte dos partidos políticos não estavam dando tanta importância ao voto evangélico, mesmo depois do que este já demonstrara no primeiro turno do pleito de 2002 e apesar dos evangélicos representarem hoje provavelmente 25% do eleitorado. Entretanto, ao emergirem das urnas os resultados do pleito de 3 de outubro, tudo mudou. O diagnóstico apontado foi quase unânime: o voto evangélico pesou, e pesou bastante. Se é verdade que o fator Marina levou a disputa presidencial para o segundo turno, também o é que o voto evangélico foi o fator que alavancou a campanha de Marina. Ou seja, em última análise, não houve uma “onda verde”, mas uma “onda evangélica” mais uma vez.
Antes da mobilização evangélica, Marina estava com seus 7% a 8% dos votos, mesmo com o início da propaganda eleitoral. Porém, com o início da campanha pró-Marina por parte dos evangélicos nos últimos 15 dias antes do dia 3 de outubro, ela foi subindo nas pesquisas, oscilando de 10% para 12%, e depois para 14%, e por fim para 17%, fechando com quase 20% quando as urnas foram abertas. Algo semelhante aconteceu na campanha presidencial de 2002, quando nos últimos 10 dias para a votação, a “onda evangélica” levou Garotinho de 9% para 18%.
É verdade que uma pesquisa Datafolha feita recentemente, logo após o primeiro turno, revelou que a maior parte das pessoas que mudaram de voto, optando de última hora por Marina ou Serra em vez de Dilma, o fez mais por causa dos escândalos envolvendo a Casa Civil do que pelo pedido de pastores ou padres. Só que é importante lembrar que entre os votos que foram para Serra e Marina nas últimas horas antes da votação também estavam os dos indecisos, dentre eles evangélicos. Ademais, o dia-a-dia das campanhas já havia mostrado o crescente descontentamento com Dilma por parte dos evangélicos.
A revista Veja desta semana (edição 2.186, de 13 de outubro), por exemplo, conta que “Semanas antes do primeiro turno, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), então candidato à reeleição, procurou os coordenadores da campanha da petista para adverti-los de que sua equipe havia verificado a existência de uma rejeição crescente de Dilma entre o eleitorado cristão, influenciado por pastores e padres que passaram a pregar contra a candidata por suas declarações favoráveis à descriminalização do aborto. Outros três candidatos a governador pelo PT fizeram o mesmo. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) chegou a avisar que eleitores da Baixada Fluminense, reduto evangélico do Rio, se recusavam a pegar panfletos em que ele aparecia ao lado de Dilma. Ninguém na campanha petista lhes deu ouvidos. Afinal, todas as pesquisas mostravam que Dilma venceria tranquilamente no primeiro turno”. Isto é, a campanha petista achava que o voto evangélico não tinha peso suficiente para ameaçar sua eleição, um engano gigantesco.
Agora, depois do resultado das urnas, não só o PT reconhece isso como os políticos, de forma geral, estão definindo suas pautas e campanhas observando também, com muita atenção, o que pensam os evangélicos, algo que haviam esquecido desde as eleições de 2006, quando o voto evangélico não pareceu ter influência nenhuma.
Até mesmo Marina Silva ficou impressionada com a força do voto evangélico. Na entrevista à revista Época desta semana, ela afirma que até então nem pensava que o tema aborto tinha tanto apelo no Brasil. Diz ela que achava que o movimento pró-vida só era forte nos Estados Unidos, e conclui dizendo que este “fenômeno no Brasil” precisa ser melhor analisado. Ou seja, os grandes formadores de opinião do país, que são, em sua esmagadora maioria, pró-descriminalização do aborto, pró-“casamento” homossexual, pró-legalização da maconha e pró-adoção de crianças por homossexuais, conseguiram fazer com que muita gente influente em nossa nação caísse na história da carochinha de que a sociedade brasileira já aceita normalmente seus ideais absurdos de “mundo melhor”. E isso mesmo depois de seguidas pesquisas Datafolha e Ibope, e outras, terem demonstrado reiteradamente nos últimos cinco anos que a maioria dos brasileiros é contra a descriminalização do aborto (antes 68%, agora 71%), contra a legalização da maconha (76%), contra a adoção de crianças por “casais” homossexuais (52%), contra a união civil homossexual (45%) e contra a prática homossexual, considerando-a pecado e não-natural (92%).
Curioso também é ver a revista Veja, que tradicionalmente sempre mostrou-se simpática à descriminalização do aborto, de repente manifestar-se contra, mas não porque considere o embrião ou feto uma vida – se não estaria traindo seu antigo discurso. Veja apresenta razões econômicas para se posicionar assim. Sim, é isso mesmo que você leu. Ao final da matéria assinada pelas jornalistas Adriana Dias Lopes e Laura Ming, intitulada Voltamos à pergunta: Quando começa a vida?, da edição já mencionada, desta semana, é dito que “A legalização pura e simples do aborto não é uma questão simples. Para além dos aspectos religiosos, morais e científicos, o sistema público de saúde brasileiro não tem a menor condição de realizar a contento as cirurgias de curetagem na quantidade que seria exigida caso elas fossem legalizadas sem nenhuma precondição. Faltam infraestrutura adequada e dinheiro. O custo de uma curetagem é de 180 reais. Multiplique-se isso por, no mínimo, 1 milhão de cirurgias, e se tem um rombo ainda maior nas contas estatais. Sai mais barato fazer campanhas educativas em favor da contracepção”.
Veja achando melhor não legalizar apenas por questões meramente econômicas? Não seria essa nova posição mais uma demonstração do poder de influência que há no surgimento de ondas contundentes de manifestações conservadoras cristãs, que podem até mesmo influenciar os principais veículos de comunicação, que antes viviam entrincheirados em favor do liberalismo social, sem ceder um milímetro sequer de atenção à argumentação conservadora, vista como “arcaica”, “atrasada” etc? O que não faz o peso do voto cristão nas urnas, não é mesmo?
Aproveitando: Na aludida matéria, Veja reafirma a velha máxima pró-aborto de que não há consenso em relação a quando começa a vida humana. Bem, digamos que isso seja absolutamente verdade; digamos que haja mesmo uma divergência científica séria nesse assunto, ou seja, que as opiniões dos cientistas pró-aborto não se devam necessariamente à sua cosmovisão naturalista, mas a sérias dúvidas científicas mesmo, apesar das fortíssimas evidências. Ok. Acontece que quando há dúvida, a prudência manda não ir adiante. Os pró-aborto, porém, invertem a lógica: "Na dúvida, ultrapasse! Vá adiante!”.
Vejam que coisa: Se um caçador encontra um animal na floresta, ele atira; se percebe que o que encontrou é, na verdade, um ser humano, não atira; e se não tem certeza, pela posição onde está, se o que avista é ou não um ser humano, não atira.
Se o caçador seguisse o critério da turma pró-legalização do aborto, mesmo na dúvida, atiraria. Ou seja, o caçador mais “cascudo” é mais ético do que o mais sensível humanista pró-aborto.

12 comentários:

Unknown disse...

O Interessante é que apenas a candidata é cobrada por esse tema!!
A candidatura Serra tem muito a explicar sim!!
Ele normatizou o aborto no SUS tratando o ato como questão de Saúde Pública!!

http://3.bp.blogspot.com/_Nj7k-NFjuzA/TJB0Z0pB5II/AAAAAAAAFcE/FDw7iPgTs6Q/s1600/serrra_aborto_1.png

http://2.bp.blogspot.com/_Nj7k-NFjuzA/TJB0oc3m3aI/AAAAAAAAFcM/fGZAmO8id8Q/s1600/serrra_aborto_2.png

Aqui a norma completa>>>
http://www.cfemea.org.br/pdf/normatecnicams.pdf

Um padre em sua homilia na época tratou o caso assim?
http://www.youtube.com/watch?v=EdNJwnN_vV0

Não vi isso ser ao menos debatido por ninguém!!

União civil dos gays e adoção>>
http://www1.folha.uol.com.br/poder/754484-serra-se-diz-a-favor-da-uniao-civil-e-da-adocao-de-criancas-por-gays.shtml

Posições iguais? até aqui acho que sim!!

PNDH3>>>

Ele veio do PNDH1 e do 2 aprovados pelo PSDB.
O PNDH3 é uma mera atualização que era exigida na lei feita em 2002>>

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-semelhancas-do-pndh-2-e-pndh-3?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter


Ora, o que consigo ver é que as duas candidaturas tem a mesma opinião sobre as questões polêmicas dessa eleição mas porque apenas um dos lados é cobrado?

Porque a omissão está sendo usada para turbinar a candidatura tucana?

Eles não querem o debate programático!! Porque e pra que discutir políticas públicas se o terrorismo eleitoral é mais fácil de ser feito?

Como não manipular o povo evangélico omitindo nossas ações e explicitando o outro lado? Porque não fazer correntes de e-mail com as mentiras e acusações mais esdrúxulas possíveis?

Para reflexão>>>
http://www.segundaigreja.org.br/pastorais_view.asp?id=111

Philadelfia - Evangelismo e Louvor disse...

Paz, Pr. Silas!

A análise é perfeita!

Gostaria de publicá-la em meu blog (com os devidos créditos, é claro!). Vc autoriza?

Deus continue abençoando vosso ministério.

Em Cristo,

Elian Soares
www.evangelismoelouvor.com

Silas Daniel disse...

A Paz, Elian!

Obrigado pelas palavras de apreço e motivação. Pode reproduzir à vontade, sempre mencionando a fonte, claro.

Abraço!

Silas Daniel disse...

Caro Lira,

Pelo jeito, você não costuma ler este blog. Você chegou atrasado no debate. No meu artigo de 30 de setembro, já falava sobre o apoio de Serra à união civil homossexual e à adoção de crianças por homossexuais, bem como menciono o caso da norma técnica emitida por ele no final dos anos 90 quando ministro da Saúde (Leia aqui: http://silasdaniel.blogspot.com/2010/09/serra-marina-e-o-voto-nulo.html).

Sobre a tal norma técnica, ela não foi ideia de Serra, mas foi uma reivindicação da bancada pró-aborto no Congresso Nacional no final dos anos 90. Esta afirmava ser uma contradição o SUS não realizar abortos no caso de estupro já que o Código Penal já permitia esse tipo de aborto há mais de 50 anos. Então, Serra, como ministro da Saúde, cedeu a pressão e emitiu a tal norma técnica. Porém, estabeleceu que para o SUS aceitar fazer abortos em caso de estupro seria preciso (1) cópia do Boletim de Ocorrência Policial (BO) comprovando o estupro e (2) informar à mulher - ou a seu representante legal - de que ela seria responsabilizada criminalmente caso as declarações constantes no BO fossem falsas. Ademais, ainda naquela época, Serra fez questão de deixar claro que era totalmente contra mudar a legislação brasileira a respeito do aborto. Agora, eis o detalhe: foi exatamente o primeiro ministro da Saúde do governo Lula, Humberto Costa, do PT, quem baixou, em 2004, uma nova norma técnica dispensando a exigência do BO! Com essa decisão do governo Lula desfazendo o que estabelecia a norma técnica emitida por Serra, desde 2004 qualquer pessoa pode agora dizer simplesmente que sua gravidez é decorrente de estupro, mesmo sem precisar provar, e, assim, praticar qualquer tipo de aborto via SUS. Esse é o PT.

Só mais um detalhe: Por favor, Lira, não me apresente textos de Luis Nassif! Esse homem não tem credibilidade alguma. Ele já está desacreditado no meio jornalístico há muito tempo, só tendo como audiência os próprios petistas e os incautos. Todo mundo sabe que ele é pago para defender o governo Lula. Leia, por exemplo, nestes links:

http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2010/03/11/denuncia_da_folha_de_sao_paulo_ebc_paga_r_12_mi_a_jornalista_progoverno_luis_nassif_diz_que_notoria_especializacao_justifica_contratacao_sem_licitacao_pela_estatal_que_mantem_tv_brasil_65908.php

http://2.bp.blogspot.com/_2HFE9v9JMGY/TJszMNiURuI/AAAAAAAAK08/8qj_jxHX5RI/s1600/1.jpg

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100923/not_imp613997,0.php

Ademais, as propostas do PNDH 2 foram motivo de críticas já em seu nascedouro (inclusive da denominação a qual pertenço, que chegou a publicar uma carta aberta ao presidente FHC à época), mas não são iguais às do PNDH 3. O PNDH 3 é muito pior nos mesmos pontos e em outros pontos. É só compará-los! Para ser mais didático (e evitar que eu escreva um texto muuuuiiito maior neste espaço de comentários), leia, por exemplo, a comparação feita no link abaixo:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/ainda-o-golpe-dos-direitos-humanos-desconstruindo-outra-mentira/

Unknown disse...

Da mesma forma que as opiniões do Nassif (e não foi ele quem fez foi um usuário do blog) não são válidas porque as da Veja seriam? A Veja recebe DINHEIRO do governo de SP em assinaturas para as escolas ou não?

Eu lerei Reinaldo Azevedo? Jamais!!

O Nassif tem um programa na EBC - O "Brasilianas" que discute vários aspectos de infraestrutura e inovação tecnológica!!

O Serra representa o que há de pior na política brasileira:

Privatizações

Arrocho Salarial

Pedágios

Ele lançará o programa PAP - Programa de Aceleração das Privatizações!!

Silas Daniel disse...

Caro Lira,

Se você não consegue distinguir um jornalista comprado de um jornalista independente, o que posso eu fazer? Sou jornalista há mais de 12 anos nesta praia, com amigos e conhecidos não só na imprensa evangélica, mas também na secular, e posso te garantir que a gente que é do meio sabe muito bem quem é quem. Agora, se você prefere continuar acreditando nessa gente, é um direito seu. O custo é seu. Não pode dizer que não foi avisado.

Ademais, você não consegue nem perceber as contradições na sua própria fala, como dizer que Serra planeja uma "Aceleração das Privatizações" se, há mais de dez anos, como ministro no governo FHC, Serra era "fogo amigo" criticando a prática das privatizações! (No que discordei, discordo e sempre discordarei de Serra. As privatizações foram e estão sendo um bem para o Brasil!)

Lira, você não sabe nem o que está falando, só reproduz tudo o que essa turma diz!

Anônimo disse...

Paz do Senhor irmão Silas

Ontem enviei-lhe um e-mail sobre seu artigo a respeito do golpe militar, não sei se já viu.

Sobre a posição de Marina no 2º turno, tenho uma concepção, talvez certa, talvez errada, que ela será infeliz se apoiar a DILMA, haja vista, como já sabemos, que a maioria de seus votos são dos evengélicos aversos a DILMA.
Acho que se Marina optasse por Dilma, seja lá qual fosse o motivo, o povo evangélico ficaria com cara de bobo.

Agora sobre a informação de que Serra criticava as privatizações, pra mim realmente é novidade.
No último debate era a principal acusação de Dilma contra Serra e o jornalista Paulo Henrique amorin concorda com ela. http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/10/08/como-serra-e-o-fhc-venderam-o-brasil/

Paz em Cristo

Silas Daniel disse...

Caro Junior, a Paz!

Recebi seu e-mail sim. Brevemente publicarei a segunda parte da série.

Sobre sua pergunta em relação a Serra, quem acompanha política há algum tempo, como eu, sabe que Serra, assim como o falecido Mário Covas, sempre pertenceu ao “lado estatista do PSDB”, como passou a ser conhecida essa corrente tucana que tinha neles seus maiores expoentes. Isso não significa dizer que Covas e Serra eram contra privatizações de forma geral. Muito ao contrário: eles defenderam as privatizações, como FHC faz questão de destacar para mostrar que seu partido estava unido em torno dessa questão. Porém, Serra e Covas sempre tiveram certos receios em relação a se “radicalizar” o processo de privatizações, pois ambos esposavam a ideologia do “Estado forte”, no que discordo deles. Já FHC pertence à ala menos estatista do PSDB, e que propugna um “Estado mínimo” (no que concordo), além de defender um Banco Central totalmente independente e com um câmbio flexível, duas coisas que Serra e Covas sempre criticaram também.

Enfim, se Serra é relativamente conservador socialmente, enquanto FHC é liberal socialmente “até o osso”, por outro lado FHC é mais liberal economicamente do que Serra. E como o irmão, que me acompanha aqui no blog há muito tempo, deve saber, sou totalmente conservador no sentido social e liberal no sentido econômico. Por isso, tenho críticas em relação a ambos – Serra e FHC (E como!). O que não me impede de reconhecer que Serra é, indiscutivelmente, melhor opção do que Dilma: mais preparado, menos radical do que Dilma na área do liberalismo social e não sofre a doença dos arroubos totalitários, que acomete os petistas desde o nascedouro do partido. Serra é o “mal menor”, como costumo dizer.

Abraço!

P.S.: Quanto ao Paulo Henrique Amorim, é outro jornalista dedicado a servir e defender os interesses do PT. Do tipo, por exemplo, que chega a cometer a desonestidade colossal de não aceitar qualquer crítica ao governo, por mais obviamente necessária que seja perante os fatos, classificando qualquer uma delas como "investida da imprensa golpista". Jornalista, que se preze, é crítico do governo, fiscalizador do governo, qualquer um - seja quem estiver no poder -, e não serviçal dele.

Unknown disse...

Acho que o senhor Deve concordar com esse tipo de uso do nome de Jesus - http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/campanha-distribui-em-sp-cartao-com-frase-de-serra-sobre-jesus.html - Eu me sinto enojado!!

Silas Daniel disse...

Não, Lira, não concordo, assim como também não concordo com a igual exploração do nome de Cristo no blog oficial da atéia Dilma Rousseff, e que foi publicada antes do "santinho" de Serra:

http://3.bp.blogspot.com/_zftZPJb3sdU/TLZUdepZvnI/AAAAAAAAFzk/jkA2KppKkUQ/s1600/BLOG+DA+DILMA+CRISTO.bmp

Como já disse neste blog mais de uma vez, Lira, mas seu coração petista o cega para que não leia, José Serra não é um candidato ideal, assim como Marina não o era - e muito menos a Dilma! Entretanto, ele é sem dúvida o melhor dentre todos os não-ideais, assim como Marina, no primeiro turno, também o era ao seu lado.

Anônimo disse...

Prezado Pastor Silas

Obrigado pelo esclarecimento.

Peço desculpa por que no meu último comentário me esqueci de me identificar.Ainda bem que vc me identificou.

Eu citei o Paulo Henrique Amorim de propósito por que o nome de Luis Nassif veio a questão mas, logo de cara quando vi o site do Paulo, constatei que era um "baita do bajulador" do PT.

Paz em Cristo

Júnior

Silas Daniel disse...

Junior, "You're welcome"!

Ainda sobre o Paulo Henrique Amorim, sua devoção ao lulo-petismo se explica, entre outras razões, pelo fato de ele trabalhar na Rede Record, que é visceralmente lulo-petista. Lembremos que o dono da Record, o senhor Edir Macedo, é aliado e defensor de primeira hora do governo Lula e apóia Dilma Rousseff para presidente.

Forte abraço!