"Um dos artifícios que o demônio usa para pôr os homens no caminho do mal é dar nomes desprezíveis a certas virtudes eternas e, assim, encher as almas fracas com o tolo medo de passarem por antiquadas se as exibirem" (Blaise Pascal)
Em época de significados distorcidos, clarificação de idéias se torna um dever constante. Por exemplo: o conceito de tolerância no cristianismo ou mesmo de tolerância em termos democráticos está sendo cada vez mais distorcido. Por isso, urge explicitarmos seu significado. É o que passo a fazer sinteticamente nesta postagem, atendendo à dúvida de um leitor enviada por e-mail.
Antes de tudo, o cristão bíblico, obviamente, defende fervorosamente a tolerância; porém, não qualquer tipo de tolerância. E que tipo de tolerância ele defende e qual ele não defende? Ele defende a tolerância em termos democráticos, que significa tolerância legal e tolerância social, mas não a tolerância acrítica. Como assim?
O cristão bíblico defende o direito que cada pessoa tem de acreditar em qualquer crença (ou em nenhuma) que se queira acreditar. Ele defende, por exemplo, que ninguém deve ser coagido a crer no que ele, cristão, crê. Isto é, o verdadeiro cristão defende e promove a liberdade religiosa. Isso se chamada tolerância legal.
O cristão bíblico também defende o respeito a todas as pessoas, mesmo que discordemos frontalmente de sua religião ou idéias. Ele defende a paz entre os indivíduos, entre os diferentes. Isso é tolerância social.
É com base na tolerância legal e na tolerância social que temos de fato a chamada liberdade religiosa.
Entretanto, o cristão bíblico não defende a tolerância acrítica. Muito pelo contrário. Ele defende que a tolerância em uma democracia, assim como a tolerância cristã à luz da Bíblia, não é sinônimo de ser acrítico. O cristão tem o direito de expressar, defender e pregar os valores bíblicos.
Tolerância cristã não é sinônimo de condescendência doutrinária, não é afrouxamento de princípios. Por isso, o cristão genuíno se opõe à agenda liberal, defende as verdades absolutas, prega a Palavra de Deus em sua inteireza e evangeliza. Ele, obviamente, é e deve ser condescendente e generoso com as pessoas, mas não condescendente no que diz respeito a relativizar os valores e princípios do Evangelho, no qual está baseada a sua fé e prática, nem deve olvidar o "Ide" (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16), achando que evangelizar é desrespeitar a fé do outro, como tenta impor a ditadura do politicamente correto.
O cristão bíblico não é, nem em seus princípios teológicos nem em suas decisões morais, Vox populi vox Dei. Ele é Sola Scriptura. Ou, como diria John Wesley, “ele é o homem do Livro”.
Antes de tudo, o cristão bíblico, obviamente, defende fervorosamente a tolerância; porém, não qualquer tipo de tolerância. E que tipo de tolerância ele defende e qual ele não defende? Ele defende a tolerância em termos democráticos, que significa tolerância legal e tolerância social, mas não a tolerância acrítica. Como assim?
O cristão bíblico defende o direito que cada pessoa tem de acreditar em qualquer crença (ou em nenhuma) que se queira acreditar. Ele defende, por exemplo, que ninguém deve ser coagido a crer no que ele, cristão, crê. Isto é, o verdadeiro cristão defende e promove a liberdade religiosa. Isso se chamada tolerância legal.
O cristão bíblico também defende o respeito a todas as pessoas, mesmo que discordemos frontalmente de sua religião ou idéias. Ele defende a paz entre os indivíduos, entre os diferentes. Isso é tolerância social.
É com base na tolerância legal e na tolerância social que temos de fato a chamada liberdade religiosa.
Entretanto, o cristão bíblico não defende a tolerância acrítica. Muito pelo contrário. Ele defende que a tolerância em uma democracia, assim como a tolerância cristã à luz da Bíblia, não é sinônimo de ser acrítico. O cristão tem o direito de expressar, defender e pregar os valores bíblicos.
Tolerância cristã não é sinônimo de condescendência doutrinária, não é afrouxamento de princípios. Por isso, o cristão genuíno se opõe à agenda liberal, defende as verdades absolutas, prega a Palavra de Deus em sua inteireza e evangeliza. Ele, obviamente, é e deve ser condescendente e generoso com as pessoas, mas não condescendente no que diz respeito a relativizar os valores e princípios do Evangelho, no qual está baseada a sua fé e prática, nem deve olvidar o "Ide" (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16), achando que evangelizar é desrespeitar a fé do outro, como tenta impor a ditadura do politicamente correto.
O cristão bíblico não é, nem em seus princípios teológicos nem em suas decisões morais, Vox populi vox Dei. Ele é Sola Scriptura. Ou, como diria John Wesley, “ele é o homem do Livro”.