Já estava cansado de ler e assistir a algumas abordagens distorcidas sobre o candidato iraniano Hussein Mousavi nos jornais aqui do Brasil, onde é apresentado quase como um alternativa extraordinária diante de seu igual Ahmadinejad, como se, caso eleito, pudesse representar mesmo o começo de uma mudança na política iraniana, até que, finalmente, me deparei na semana passada com dois textos lúcidos: um do excelente colunista lusitano da Folha de São Paulo, João Pereira Coutinho, e o outro de Heitor de Paula, colunista do site Mídia Sem Máscara. Quem quiser entender melhor a situação do Irã, aconselho lerem esses dois textos (aqui e aqui). O que quero dizer? Adianto: Ahmadinejad e Mousavi são farinha do mesmo saco. Infelizmente, Mousavi não é nenhum reformista de verdade. O que, por outro lado, não significa que os protestos por mais abertura por parte de grande parte do povo iraniano não sejam verdadeiros. Apenas é preciso frisar que, em primeiro lugar, os que votaram em Mousavi não são homogênenos em seus interesses, pois se dividem entre adeptos de Rafsanjani (que quer voltar ao poder) e uma parte minoritária do povo que realmente anseia por mudanças significativas (para entender esse pequeno grupo, leia análise aqui), tendo estes votado em Mousavi apenas como uma forma de protesto e não porque o achavam maravilhoso (isto é, votaram nele só como demonstração de que desejam alguma mudança, mesmo que Mousavi não signifique nenhuma mudança significativa); e em segundo lugar, é ingenuidade pensar que todos estes que querem alguma abertura são tão abertos ao Ocidente e/ou a Israel. A maioria esmagadora deles não é - a "abertura" que pregam é limitada à cosmovisão interna deles. Se clamam pelo apoio e a cumplicidade da opinião pública internacional em seus protestos, é apenas para conseguirem fazer mais pressão no Conselho de Guardiães (que é quem manda mesmo no Irã) para que essa "abertura" aconteça. Eis as razões do conflito, que se tornou sangrento devido aos estúpidos ataques da guarda do Conselho de Guardiães para deter os protestos, até então pacíficos.
Uma excelente notícia: a Editora Loyola anunciou há poucos dias que estará lançando no Brasil em 3 de julho o primeiro dos cinco tomos de um clássico sobre a formação do pensamento ocidental: Ordem e História – Volume I – Israel e a Revelação, obra de um dos maiores pensadores do século 20, o filósofo e historiador alemão Eric Voegelin. Order and History, como a obra é conhecida em inglês, trata-se de uma verdadeira obra prima do gênero. Para quem se interessa em estudar a importância da cultura judaico-cristã para a formação do Ocidente, os cinco volumes são simplesmente imperdíveis.
Como muitos de vocês já devem saber, a CPAD lançará no mercado, nos próximos meses, mais uma ferramenta para pastores, evangelistas, professores de Escola Dominical e estudantes da Palavra de Deus em geral. Trata-se da Bíblia de Estudo Dake, fruto do árduo trabalho do pastor e professor pentecostal norte-americano Finis Jennings Dake (1902-1987). Mais sobre o assunto na atual edição do jornal Mensageiro da Paz (edição de junho). A edição de agosto do MP também trará mais informações sobre o lançamento.
Uma excelente notícia: a Editora Loyola anunciou há poucos dias que estará lançando no Brasil em 3 de julho o primeiro dos cinco tomos de um clássico sobre a formação do pensamento ocidental: Ordem e História – Volume I – Israel e a Revelação, obra de um dos maiores pensadores do século 20, o filósofo e historiador alemão Eric Voegelin. Order and History, como a obra é conhecida em inglês, trata-se de uma verdadeira obra prima do gênero. Para quem se interessa em estudar a importância da cultura judaico-cristã para a formação do Ocidente, os cinco volumes são simplesmente imperdíveis.
Como muitos de vocês já devem saber, a CPAD lançará no mercado, nos próximos meses, mais uma ferramenta para pastores, evangelistas, professores de Escola Dominical e estudantes da Palavra de Deus em geral. Trata-se da Bíblia de Estudo Dake, fruto do árduo trabalho do pastor e professor pentecostal norte-americano Finis Jennings Dake (1902-1987). Mais sobre o assunto na atual edição do jornal Mensageiro da Paz (edição de junho). A edição de agosto do MP também trará mais informações sobre o lançamento.
A nova edição da revista Times, que está nas bancas dos EUA desde ontem, anunciou que, depois de mais de um ano sem igreja, Obama finalmente teria definido em que igreja congregará: a Capela Evergreen de Camp David. Trata-se de uma igreja não-denominacional, sem membresia e pastor fixos, onde um grupo de 60 a 70 pessoas em média, todas membros e familiares do staff da Casa Branca, se reúne periodicamente para cultuar. Obama rapidamente desmentiu a notícia. “A história é imprecisa. O presidente e a primeira dama continuam a procurar uma igreja. Eles têm gostado de orar em Camp David e em várias outras congregações nos últimos meses, e vão escolher uma igreja quando o momento certo chegar”, anunciou a Casa Branca hoje, em nota oficial. De acordo com a revista Times, desde que assumiu a presidência dos EUA, Obama visitara, além da Capela Evergreen, a Igreja Batista da Rua 19, no noroeste de Washington DC, e a Igreja Episcopal Saint John, próxima à Casa Branca, mas não se sentiu satisfeito em nenhuma delas. Por enquanto, continua a ser um cristão sem igreja e, na maioria das semanas, prefere não cultuar em igreja nenhuma.