* Matéria do CPADNews sobre crescimento da AD (AQUI).
* Artigo no site de Veja sobre crescimento da AD (AQUI).
* Matéria do Jornal Nacional sobre crescimento dos evangélicos no Brasil conforme Censo 2010 (AQUI)
Bem-vindo a meu blog! Ele nasceu da necessidade natural de verbalizar, de compartilhar reflexões sobre as principais questões que perpassam nossa existência, a sociedade e o cristianismo em nossos dias. Por que “Verba volant scripta manent”? É provérbio latino: “Palavras voam, escritos ficam”. Nada melhor que compartilhar reflexões registrando-as. Mas, que o registro não se limite à tela. Que encontre guarida em mentes e corações, gerando frutos. E sejamos mutuamente abençoados pela interação!
Há anos que quem pauta a nossa mídia no que diz respeito aos Estados Unidos são os veículos de comunicação ligados ao liberalismo social, corrente ideológica que tem no Partido Democrata a sua maior representação política naquele país. Os leitores ou telespectadores brasileiros quase nunca ouvem o outro lado da história, somente o que um lado diz – os liberais dos EUA. Os mesmos que são a favor do aborto, do casamento homossexual, da liberalização de drogas, de maior controle do Estado sobre a vida das pessoas, da aversão à manifestação religiosa na vida pública e contra os cientistas – cristãos ou não – que questionam o dogma evolucionista, só para citar alguns exemplos. Como no Partido Republicano, e sobretudo no Movimento Tea Party, há gente que defende essas coisas, esse grupo é classificado pela “intelligentzia” liberal como “loucos”, “radicais”, “idiotas” etc. É costume até ver gente no Brasil que, infelizmente, comete a sandice de achar que o Movimento Tea Party reúne “filonazistas”! O que é isso?!? Quem fala uma coisa dessas é absolutamente ignorante em relação ao pensamento conservador norte-americano, do qual o Movimento Tea Party é hoje o seu maior representante. Nunca leram Russell Amos Kirk, Thomas Sowell, Walter Williams, Jonah Goldberg? Os conservadores sociais dos EUA não têm absolutamente NADA A VER com grupelhos doidos de neonazistas. Eles simplesmente têm e sempre tiveram nojo dessa gente.
Por que a mídia brasileira bebe deliberadamente apenas dessas fontes? Porque está alinhada ideologicamente a ela. A nossa mídia defende abertamente o aborto, o “casamento” homossexual, o dogma evolucionista, os religiosos fora das discussões públicas, por isso ela não se sente confortável lendo uma mídia que defende o oposto. Por isso você continuará a ler e a assistir sempre a ridicularizarão dos conservadores sociais nos EUA e a exaltação dos liberais.
É por isso que qualquer pessoa pública ligada ao conservadorismo social será apresentada pela mídia daqui como um idiota. Por isso qualquer candidato do Partido Republicano à presidência sempre será visto como um desvairado, cabeça-dura, no máximo um “maluco esperto”, enquanto os candidatos do Partido Democrata sempre foram e são apresentados (Bill Clinton, Al Gore, John Kerry, Obama etc) como homens à frente do seu tempo, carismáticos, elegantes etc. Um republicano sempre não diz coisa com coisa, sempre comete uma gafe, enquanto o democrata foi apenas engraçado, cometeu um mero deslize. Tente se lembrar de alguma vez em que um republicano tenha sido admirado pela nossa mídia, a não ser que seja um republicano mais à esquerda do que à direita, como Giulliani ou MCain, e mesmo assim é uma admiração muito tímida e reticente.
Bem, mas como falei ontem, vamos a alguns casos grotescos de omissões, distorções e hipocrisias da imprensa obamista. E lembrem-se: estes são apenas uma “gotinha” de um oceano. Há uma infinidade de casos. Vamos aos selecionados.
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Quem lê meu blog há bastante tempo sabe que costumo elogiar alguns posicionamentos dos republicanos nos Estados Unidos, não porque ache o Partido Republicano dos EUA “mil maravilhas” – já discordei em meu blog de alguns posicionamentos de nomes do referido partido –, mas porque concordo com os valores esposados pela maioria conservadora que compõe aquele partido. Lamentavelmente, o Partido Democrata, que décadas atrás já foi mais moderado, foi tomado há muito tempo pelo esquerdismo dos sociais liberais, que são a maioria esmagadora nos seus quadros, o que torna cada vez mais raro encontrar entre os seus filiados alguém cujos posicionamentos estejam mais próximos dos valores judaico-cristãos. Inclusive, se a população dos Estados Unidos está hoje mais polarizada ideologicamente do que em outras épocas, com grande diminuição do número de moderados, isso se deve ao avanço do radicalismo liberal nas últimas décadas, que provocou uma reação conservadora.
Mas, o que me incomoda nessa história toda é ver como a esmagadora maioria da imprensa, por ser alinhada ideologicamente ao liberalismo social, omite e distorce descaradamente fatos para destruir a imagem dos conservadores e enaltecer os seus colegas liberais, de maneira que um republicano sempre é apresentado como burro, estúpido, deselegante, quadrado, um homem mal ou um esperto egoísta – a não ser que seja um republicano liberal (o que, no caso, o faz uma espécie de “homem menos mal”) – enquanto um democrata é sempre uma pessoa sensata, boa, bem intencionada, elegante, charmosa, “do bem”. E se os fatos disserem o contrário, estes são omitidos ou distorcidos deliberadamente até a exaustão. Aqui, no Brasil, então, isso é quase uma lei, uma vez que a nossa imprensa se pauta toda pela imprensa pró-democratas nos EUA: CNN, New York Times etc. Ou seja, no que diz respeito a questões que envolvem valores, a imprensa de hoje há muito tempo não é mais para informar, mas apenas para controle social – isto é, para vender, alimentar e manter a visão de mundo social liberal. Raramente encontramos, aqui ou ali, um artigo ou uma matéria mais honestos. As omissões, distorções e hipocrisia se avolumam gigantescamente e são cada vez mais gritantes. Mais à frente, na segunda parte deste artigo, citarei uma série de casos. Porém, antes disso, gostaria que você atentasse comigo para alguns dados que realçam ainda mais esse preconceito da imprensa brasileira com os republicanos:
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