Há semanas que as duas casas legislativas dos EUA – a Câmara dos Representantes e o Senado – debatem os cortes de gastos que o governo Obama deve empreender e as propostas do governo democrata de aumentar os impostos bem como o limite da dívida americana (isto é, a capacidade de o governo americano gastar mais). Como todos já devem ter percebido pelo noticiário, os democratas são a favor de um aumento significativo do limite da dívida, de um corte de gastos em longo prazo e do aumento de impostos sobre os ricos, para que o governo continue gastando; e os republicanos são a favor de um aumento mínimo do limite da dívida, contra qualquer tipo de aumento de impostos e a favor de um corte de gastos mais duro. Bem, diferentemente do que ocorria no ano passado, os democratas são hoje apenas uma maioria simples no Senado, com 51 cadeiras contra 47 dos republicanos e 2 dos independentes (que geralmente votam com a maioria), e os republicanos são emagadora maioria na Câmara dos Representantes, com 242 cadeiras contra 193 dos democratas (não há independentes na Câmara). Daí as persistentes negociações do governo e dos democratas com os republicanos, pois, sem o apoio deles, o que desejam não passará.
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